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Mescla #45

Mesclado por Tiago Pereira, mentor do projecto A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria Eu…

Texto de Gerador

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Mesclado por Tiago Pereira, mentor do projecto A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria

Eu passeio pelo país, gravo, muitas vezes contra o tempo, procuro o que vai acabar mas também o que ainda nem começou, vivo sempre nestes dois contrastes, gosto da dicotomia de poder gravar velhinhos de 80 anos que cantam como nos anos 40, e depois poder com o Sílvio criar uma mescla sonora de todo o país fundindo-se nisso. Esta escolha vai do Algarve a Trás os Montes e mostra muitas vezes o que não pode ser escutado de outra forma.

1. Paulo Colaço – Cú Mole

Todos conhecemos o Kuduro, mas o Paulo Colaço, Alentejano de gema, inventou um novo género, que é de certa forma uma verdade, a partir do calor do Alentejo e do possível amolecimento do Kuduro, nasce assim o Kumol.

2. Carlos Batista – Frederica

Uma canção de amor, tocada numa viola Campaniça, a partir do imaginário das modas Alentejanas, que o Carlos fez para a sua namorada, que pode correr o risco de se tornar colectiva e do âmbito tradicional, como se não tivesse autor, devido às suas características.

3. Mirandês For Kids – “Come o Caldo, Come o Caldo”

Para incentivar o ensino do Mirandês, e o cantar em Mirandês, o Sendinês Emilio do famoso grupo de punk rural “Pica Tomilho” criou o Mirandês for Kids, como o jogador Ronaldo é muito conhecido, nada melhor que o usar para estimular o canto, Come, como o Caldo, se queres ser como Ronaldo”

4. Tino de Rans acompanhado por Carlos Batista – “Toma Toma, dá dá”

O Funky da Tinomania, a grande canção “Toma Toma, dá dá”, o som do cromo de Portugal. Tino de Rans a mostrar a sua musicalidade nem final de dia em Quintandona, Penafiel.

5. Helena Silva – “José, José”

Em Proença a Velha, a Helena Silva canta sozinha com um Adufe o José, José. A Helena aprendeu com as mais velhas da sua aldeia, e como ela muitas vezes refere, “Não basta dizer obrigado”, há uma obrigação ética de continuar com esses ensinamentos e de manter essas músicas vivas.

6. OrBlua – “Mestre moleiro no monte”

Mestre moleiro no Monte, os OrbLua a brincarem com as palavras, no meio de um barco na Ria Formosa, o Algarve é muito rico em palavras, dizeres, trava línguas, adivinhas, lengalengas, os OrbLua foram beber isso e muito mais.

7. Alentejo Cantado – “Solidão”

Os Alentejo Cantado são um grupo de Cante Alentejano, constituído por uma fina flor de cantadores da nova geração, Buba Espinho, António Caixeiro, Pedro Mestre, Pedro Calado. Cantam esta moda lindíssima num cemitério e lembram-me  que uma das belezas do Cante é ver homens grandes e robustos a cantarem sobre flores, paixão e passarinhos.

8. Sampladélicos + Grupo Folclórico de Faro, OrBlua, Marenostrum e Velhos da Torre – “Quem manda sou eu”

Quem manda aqui sou eu, a pedido dos Sampladelicos, os OrbLua criam esta música para que tudo se misturasse, e esta música que remistura várias fontes se criasse, o passado o presente e o futuro dos bailes mandados do Algarve.

9. Bonecos de Santo Aleixo, Cendrev – “Saiada”, versão montada com Bastidores

Estupidamente um simples, um bandolim, bonecos e uma candeia de azeite e cria-se o paraíso de gerações e gerações de crianças, bonecos de Santo Aleixo.

10. António Ferreira e Cândido Correia – “Cantigas da Segada”

Em Chaves, ainda se encontra homens antigos que trabalharam toda uma vida no campo e ainda cantam da mesma forma que na altura, o cantar tornou-se físico.

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