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Pergunta da Sorte com Albano Jerónimo

Albano Jerónimo, ator, estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema e, desde então, já…

Texto de Andreia Monteiro

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Albano Jerónimo, ator, estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema e, desde então, já participou em inúmeros espetáculos de teatro e filmes. Ganhou variados prémios e é uma cara conhecida da televisão portuguesa. Mais recentemente participou na série internacional Vikings.


No LXFactory o dia está animado. A rua principal foi invadida por um mercado onde se pode encontrar de tudo, desde roupa e acessórios a fruta. Logo à entrada existem uns morangos à venda que abrem o apetite. Decidimos ir para uma zona mais calma. O lugar escolhido foi uma pequena plataforma de cimento, junto ao parque de estacionamento, rodeada por um grafitti vermelho. Sentamo-nos, explico as regras do jogo e o Albano lança o dado. Começamos em beleza, 4 casas à frente, com um Sê Criativo, a casa que lança um desafio que o convidado tem de resolver de forma criativa.

Sê Criativo: Pensa no teu número da sorte. Sem falar, conta-nos uma história em x passos.

Albano Jerónimo (AJ): Vou optar por fazer gestos.

Andreia Monteiro (AM): Muito bem, então vamos a isso!

Vê a história que o Albano nos contou em 8 passos neste vídeo:

AJ: Esta é a história desta manhã. Fiz surf pela primeira vez. Foi uma experiência incrível de relação com o mar.

AM: E já te conseguiste levantar na prancha?

AJ: Na última vez mesmo (risos).

AM: Que fixe!

AJ: Foi árduo, mas sim.

Desta vez o dado faz-nos avançar 5 casas e leva-nos à Pergunta Rápida, onde temos cartas com perguntas de sim ou não que têm de ser respondidas sem pensar muito. O Albano vira a carta que revela a segunda pergunta.

Pergunta Rápida: Comédia ou terror?

AJ: Comédia.

Mais 3 passos e chegamos a uma casa nova – Carreira, onde as cartas revelam perguntas sobre a vida profissional do artista.

Carreira: O que gostavas de fazer que ainda não tiveste oportunidade de concretizar?

AJ: Realizar um filme. Já realizei um documentário, mas agora gostava de fazer uma longa-metragem.

O dado manda avançar mais 4 casas, o que nos leva até à Pergunta da Sorte, em que posso fazer a pergunta que escolher na altura.

Pergunta da Sorte: - Normalmente o sentido dominante é a visão, mas dás muita importância aos cheiros. Qual foi aquele que se destacou nesta manhã?

AM: Agora quase que adivinho a resposta (risos).

AJ: Hoje foi o do mar, sem dúvida nenhuma. Até porque deixei de fumar, então a coisa agora está a mil à hora. O meu nariz está tipo perdigueiro (risos).

AM: Parabéns pela decisão de deixar de fumar.

AJ: Obrigado (risos). Podes crer!

Seguimos para a próxima e avançamos 4 casas. Desta vez fomos parar à casa do Pessoal, onde as cartas fazem perguntas sobre a vida pessoal do artista.

Pessoal: O que mais repudias numa pessoa e o que mais gostas?

AJ: O que mais repudio é a ignorância, a inveja e a violência. O que mais gosto são várias coisas. Mas o que eu destaco é o amor e a compaixão.

Voltamos a lançar o dado.

AJ: Um, dois, três, quatro, cinco, seis. É das tuas! (ler num tom cantado para se chegar mais perto da realidade, sim leitor?).

Pergunta da Sorte: Qual foi a parte mais fácil e o maior desafio do teu trabalho nos Vikings?

AJ: A parte mais fácil foi entrar naquela dinâmica absolutamente fantástica. Teres uma mega produção à tua volta, ver o que é que isto reflete para mim enquanto ator e teres condições de trabalho únicas. Essa foi a parte mais fácil, ou seja, ao ter mais condições de trabalho, liberto-me mais na minha arte. O mais difícil foi ter de trabalhar grego arcaico. Ter de falar, representar e estar sempre com grego arcaico. Essa foi a parte mais delicada, mas resultou muito bem. Tive um mês e meio de trabalho com um coach e foi fantástico. A parte mais difícil foi o grego arcaico e a mais fácil foi teres toda uma logística, uma direção de arte incrível que te coloca numa outra zona de trabalho e liberta-te. A mim libertou-me imenso. O sinónimo de teres mais dinheiro para mega produções, para mim, é que liberta imenso.

AM: Isso é muito bom.

AJ: É ótimo!

O jogo continua e o dado manda-nos avançar uma casa, indo parar a mais uma casa da Carreira.

Carreira: Qual foi a maior peripécia que te aconteceu num dia de trabalho?

AJ: Já tive algumas. Mas talvez fale da vez que fui parar ao hospital num espetáculo. Já fui parar ao hospital duas vezes. Uma a propósito do que comi, tive uma reação alérgica brutal com um edema da glote. Outra foi num espetáculo, que era uma performance, e estava com um touro mecânico. Cai de cabeça no insuflável. O embate com a cabeça não foi difícil. Foi mesmo porque desloquei aqui uma vértebra com o embate. Estas foram as peripécias menos agradáveis (risos).

Seis casas à frente, onde será que o tabuleiro de jogo nos leva? A lado nenhum, ou por outras palavras à casa 32. É altura de descansar, respirar fundo (sim, respiramos mesmo fundo!) e voltar a lançar o dado.

E parece que o azar está do meu lado e a sorte do lado do Albano. Duas casas à frente e calhamos no número 34. Senhores e senhoras, nada acontece. Senhor dado vamos colaborar ou não? Desta vez avançamos 3 casas e, por uma unha negra, vamos parar a mais um Sê Criativo.

Sê Criativo: Pensa no teu maior defeito. Agora desenha-o e eu adivinho qual é.

Parece que a espera valeu a pena! É altura de tirar as canetas cá para fora.

AJ: Tudo tão bonito (risos).

AM: Isso é porque sou completamente viciada em coisas de artes. Fico duas horas, se for preciso, numa loja da especialidade só a ver duas canetas. Toda a gente acha que é igual, mas para mim não. Fico duas horas a olhar para perceber qual é a melhor.

AJ: Tão giro (risos).

O Albano começou a esboçar e deixou logo o aviso para esquecer a qualidade do desenho. Mas aqui que ninguém nos ouve, o desenho não estava nada mau. Foi dos desenhos que percebi mais rapidamente. Este foi o resultado final:

Desenho do maior defeito, por Albano Jerónimo

AJ: Estás a perceber o que isto é?

AM: Isso é uma roda e aquilo é um bichinho pequenino.

AJ: Sim, é pequenino e gosta disto (desenha o queijo).

AM: É um rato. São os ratos que andam na rodinha.

AJ: Agora deixa ver como é que te vou dar isto doutra forma, porque não posso escrever. Tenho mesmo de desenhar.

Pouco tempo depois o Albano acaba o seu desenho.

AJ: Já percebeste o que é isto?

AM: És viciado no teu trabalho.

AJ: É isso mesmo. Sou um workaholic, totalmente. 24/24 horas, não saio desta roda do trabalho.

AM: Também sou assim (risos).

AJ: Não sei como conseguiste perceber, mas pronto (risos).

AM: Sabes que eu já tinha percebido quando meteste 24h. Primeiro pensei que seria teimosia por estar sempre no mesmo sítio, mas depois pensei que tivesse a ver com trabalho. Mas estava a achar tanta piada aos desenhos que deixei continuar (risos).

AJ: Pronto é isto.

Depois deste divertido momento criativo, avançamos duas casas que nos levam a uma Pergunta Rápida!

Pergunta Rápida: Copo meio cheio ou meio vazio?

AJ: Meio cheio.

Mais seis casas e temos uma pergunta Pessoal.

Pessoal: Qual é o teu talento escondido?

AJ: Uma característica que ninguém saiba? Acho que sou bom a dinamizar grupos de trabalho. Tive agora a minha primeira direção, da minha ópera. 34 pessoas em cena. Se tenho algum mérito nesse trabalho é exatamente nessa organização de pessoas. O espírito de líder. Acho que é uma coisa que as pessoas não sabem. É uma coisa minha, que também descobri com este trabalho.

AM: Vai dar jeito quando fizeres o teu filme!

AJ: Então não?

Cada vez mais perto do final, o dado manda avançar duas casas. Calhamos no número 47, onde nada acontece.

AJ: Eh… não! Posso repetir?

AM: Podes!

AJ: É para poder responder (risos).

Cinco casas à frente, vamos parar a uma Pergunta da Sorte.

Pergunta da Sorte: Qual é a tua relação com o tempo? Limita-te, define-te, dá-te urgência de viver?

AJ: Bela pergunta. É uma pergunta densa e vou tentar resumir. Tendo a pensar que o tempo não existe. É uma medida que, para mim, não existe. Só existe para nos controlar, se quiseres. Contudo, gosto de ter presente que isto tem um fim, porque isso obriga-me a valorizar mais a minha vida, o meu presente aqui e agora. O Brecht dizia que tinha a secretária, em casa, colada a uma janela que dava para um cemitério, que é onde ele está enterrado. Ele tinha-a lá de propósito, porque lhe dava esta noção do tempo e da urgência que ele tinha para escrever enquanto estava vivo, porque daqui a pouco estava ali naquele sítio. Então a minha relação com o tempo passa um bocado por ai. Pela noção de que isto tem um fim e tentar aproveitar ao máximo. Não é seize the day ou sexo, drogas e rock and roll. É uma coisa totalmente consciente em que o meu corpo está presente, onde não tenho um branqueamento do meu corpo por outras coisas. O meu tempo também é dado pelas pessoas. A qualidade que o tempo adquire, em que a responsabilidade é dada pela tua família, amigos, o que fazes. É o teu dispositivo aqui, a forma de trabalhares o teu tempo. Tens vários gadgets que apanham o teu tempo. É assim que vivo o meu tempo. Tendo noção que tem um fim, dá-me um sentido de presente e uma urgência do humano. Não querendo ser poético, dá-me urgência de estar com pessoas, de estar virado para elas. Para mim esse é o património maior que nós temos. Na minha profissão, cada vez mais, tento ser cuidadoso com aquilo que escolho para fazer. O que faço profissionalmente é o que me obrigada a estar longe das pessoas que gosto. Portanto, também sou zeloso do meu tempo na minha profissão. O meu tempo, na minha profissão, é o meu maior património. Tenho de escolher muito bem o que quero fazer, porque ao escolher determinado trabalho vou estar longe das pessoas que gosto. Tem de valer a pena.

AM: Tem piada, porque já a Custódia falou da relação do corpo com o espaço. E agora também falaste do corpo. Na altura disse e volto a dizer, tem piada porque se fala sempre na relação do ator com o tempo e espaço e a importância de estarmos num sítio, sentirmos e nos relacionarmos com tudo o que está à nossa volta. E ambos referiram esta relação com o corpo.

AJ: Sabes, Paul Newman (ator) fez vários clássicos e já com um currículo brutal, nomeado para óscares e afins, aos 48 anos disse que só ai tinha começado a ser ator. E já tinha começado aos 20 e tal. Tinha a ver com, só nessa idade, ter começado a sentir o corpo de outra forma que fez com que o trabalho ganhasse uma outra qualidade que não tinha. E foi ai que ganhou interesse. É esta coisa que habitares o corpo que tu vestes. É um bocado como o ator que não encontra a sua voz. Quando não encontras a tua voz é porque, de certa forma, não estás a deixar que o som que produzes ecoe nos recantos do corpo que tu tens. Mas isto não é fácil. Há pessoas que passam a vida a branquear o corpo que têm, a história do seu corpo. O exemplo mais barato, as plásticas. Isto é uma relação infindável. E esta questão de ser ator passa muito pela relação com o corpo e com a palavra, que é também ela infinita.

Lança-se novamente o dado e, com o entusiasmo, ele ganha corpo e rola pelo chão.

AJ: Por acaso saiu 3, não foi?

AM: Sim.

AJ: Então vamos aproveitar o erro? Uma coisa que eu também gosto na vida é o erro. Já agora, e a propósito disto, o erro define-te, é o que te difere de todas as outras pessoas. Uma vez mais usando o exemplo das plásticas. Quando existe uma urgência de plásticas há uma massificação. Rapidamente dizemos que as pessoas ficam todas iguais. O erro reside neste corpo único que tens. Uso isso no meu trabalho. Esta coisa de conheceres o teu corpo também tem a ver com aceitares o teu corpo como ele é, com aquilo que não alcanças e isso é muito bonito. O teu trabalho ganha uma qualidade de presente quando assumes aquilo que não alcanças. É importante fazeres isso, porque vives numa sociedade em que tens de estar sempre bem, ser a melhor aluna, não podes faltar, não podes falar. Calma. Tem de haver espaço para uma reflexão e ironia das coisas. O erro para mim é determinante e agora o erro levou-me à última casa (risos). Que é engraçado, porque coincide com uma pergunta tua. Há uma música sobre isto muito engraçada – Sitting on the dock of the bay (Otis Redding).

O Albano começa por me assobiar a música e depois cantarolar, até que decide mostrar-ma no seu telemóvel.

AJ: Esta música é um erro. Um erro inacreditável. E isso liga-se muito com o meu trabalho. Não me interessa que as coisas estejam bem, não me interessa trabalhar uma historinha do princípio ao fim, tudo bonitinho e em que as pessoas percebem tudo. Interessa-me, sim, apresentar coisas inacabáveis. Porque é ai que reside um espaço para completares tudo enquanto espectador. O espaço para entrares com a tua ficção, com a tua imaginação, história, cultura, tudo. Gosto do erro exatamente por isso, pah! Dá-nos esse espaço, esta margem para sonhar.

Então temos de ouvir esta música! Só um segundinho, que agora o Albano vai mostrar-ma. Entretanto oiçam-na também aqui.

Agora sim, a Pergunta da Sorte.

Pergunta da Sorte: Faz-te confusão a construção duma imagem pública tua, que pode não corresponder ao que realmente és?

AJ: Claro que é incómodo, invasivo e uma coisa que te ultrapassa. Felizmente tenho-me sempre mantido reservado no que toca à minha vida pessoal. Não abro muito o flanco, não dou aso a muitas coisas, não vou a festas, não abro a minha casa. Mas sim, há um abuso, nomeadamente quando fazes produtos como a televisão. Ela é que te abre precedente de quererem escarafunchar coisas onde elas não existem. Ou mesmo que exista, não têm nada a ver com isso, porque é a tua vida pessoal. Faz-me impressão, porque acho que é um abuso tremendo da tua vida, uma exposição tremenda. Isso aconteceu-me uma vez, há muitos anos atrás. E uma das coisas que me ficou presente foi que, de repente, ficas marcado socialmente. As pessoas já te vêm e associam o teu trabalho. Mas uma coisa é o teu trabalho ser público, outra é a tua vida pessoal sê-lo. Com o meu trabalho ser público posso eu bem, não tenho qualquer problema com isso. Agora a vida pessoal é que ultrapassa os limites. Há formas de combater isso e estancar o problema. Acredito que passa por te manteres zeloso do teu tempo, privacidade, das pessoas que amas. Gosto muito da minha privacidade. Para rematar, é péssimo quando isso acontece porque o que é público é o trabalho, não a tua vida pessoal.

Voltamos a lançar o dado e chegamos à casa Gerador. Esta é casa final do jogo, onde o entrevistado responde a uma pergunta do convidado anterior e deixa uma pergunta para o próximo. Ainda se lembram da pergunta da Custódia Gallego? “Qual foi a última vez que sentiste, mesmo a sério, que não tinhas controlo sobre uma situação e não ia dar bom resultado?”. Podes rever a pergunta da Custódia aqui.

Vê o vídeo em baixo para saberes qual a pergunta que o Albano deixou para o próximo convidado da Pergunta da Sorte! Vemo-nos em breve! ;-)

Entrevista por Andreia Monteiro

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