Uma das minhas autoras favoritas, Susan Sontag, viveu de acordo com uma regra: permanecer comprometida com um ideal de autotransformação constante. Mais de meio século antes do nosso tempo, Sontag já anunciava para si aquilo que, para nós, ainda é uma lição admirável, mas cada vez mais necessária. Hoje: ser de uma forma, fazer certas coisas. Amanhã: ser de outra forma, fazer tudo o resto... e mais alguma coisa.
Já não há empregos para a vida. Aliás, será que ainda os queremos? Num mundo em constante evolução, onde as fronteiras se vão esbatendo, surgem novos desafios a cada virar da esquina. Muitos desses desafios esbatem as geografias, esticam os nossos horizontes e obrigam-nos a sair radicalmente da nossa zona de conforto.
Também os meus primeiros dez anos de vida profissional o comprovam. Para pagar as propinas, fui copywriter e dei explicações. Nos dois anos após a licenciatura, fui leitora numa universidade em Banguecoque. Regressei a Portugal na condição de professora e formadora freelancer, e nos últimos cinco anos trabalhei para uma empresa vietnamita, para uma escola profissional no meu distrito, e para clientes individuais, empresariais e institucionais, portugueses e não só.
O que têm em comum todas estas experiências? O domínio de línguas estrangeiras e de competências de comunicação intercultural. A língua inglesa, em particular, tem sido a chave que abre portas num mercado de trabalho (e de trabalhos) global, assim como a oferta formativa e académica que me permite obter conhecimento a partir de diversas fontes.
Costumo dizer aos meus alunos que aprender Inglês não é só aprender a conjugar verbos e debitar vocabulário. Enquanto língua franca, a língua de comunicação além-fronteiras por excelência, em todo o mundo, permite-nos entender culturas distintas, permite-nos viajar, ler, trocar ideias. Aprender uma língua estrangeira e tornar-se fluente nela traz-nos uma nova sensibilidade e novos olhos para entendermos os outros, para nos apresentarmos e comunicarmos.
Por isso, para mim, a língua inglesa é como um instrumento de ser, um instrumento de estar, e uma ferramenta de trabalho indispensável.
Enquanto formadora de Inglês e competências de comunicação, o meu objetivo é partilhar excelentes práticas e usos da língua, aproveitando todo o seu potencial para que os formandos obtenham um melhor posicionamento e performance no mercado de trabalho. E para que possam sonhar com melhores cargos, rendimentos e oportunidades. Melhores desafios - seja onde for, a partir de onde quiserem. Para que continuem o seu caminho de autotransformação.
-Sobre Beatriz Canas Mendes-
Beatriz Canas Mendes é professora, formadora e eterna estudante. Na Academia Gerador, leciona o curso "Inglês para Desenvolvimento Profissional", sobre o qual podes saber mais aqui. Inscreve-te nesta temporada e obtém importantes ferramentas linguísticas para o teu desenvolvimento profissional.
Estando educação e formação há oito anos, a vida pro tem passado pela Tailândia, Vietname e Portugal. Atualmente, trabalha com empresas de formação, com grupos e com clientes individuais que procuram expandir as suas competências de comunicação e criatividade num mundo cada vez mais global e digital.
É licenciada em Comunicação e Cultura (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa), especializada em Linguística Aplicada ao Ensino do Inglês (KMUTT, Banguecoque), pós-graduada em Escrita de Ficção (Universidade Lusófona) e em Psicologia Positiva Aplicada (ISCSP, Universidade de Lisboa). Também é mestranda em Estudos Comparados – Literatura e Outras Artes (Universidade Aberta).