A Área Metropolitana do Porto (AMP) vai distribuir 120 milhões de euros a comunidades desfavorecidas de seis territórios. Entre as áreas de apoio está a cultura e a economia local.
A iniciativa vai de encontro ao Plano de Recuperação e Resiliências destinadas ao plano de ação para as comunidades desfavorecidas. Em comunicado, a AMP refere que o projeto vai ser distribuído através de três eixos de intervenção, sendo que os municípios de Gaia e do Porto são aqueles que vão receber uma maior verba.
A distribuição será assim feita por seis lotes: Área Metropolitana do Porto (AMP) Centro-Oriental (dois municípios); AMP Sul (cinco municípios); AMP Litoral Norte (três municípios); AMP Litoral Norte (três municípios); AMP Centro-Sul (dois municípios); AMP Interior Norte (três municípios); AMP Oriental (dois municípios).
O lote do Centro Oriental, que junta o Porto a Gondomar, vai arrecadar uma verba de 24,6 milhões de euros destinados a combater a precariedade social e habitacional, os níveis de pobreza e a exclusão social.
Já com 24,3 milhões de euros surge o lote sul que agrega Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca. O dinheiro será destinado a resolver problemáticas ao nível das baixas qualificações e do desemprego, assim como da queda demográfica e da população envelhecida.
O lote Litoral Norte que abrange os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim vão receber 20,3 milhões de euros destinados às comunidades piscatórias.
Com 20,2 milhões de euros, o lote Centro-Sul que agrega Vila Nova de Gaia e Espinho, será destinado a atenuar os níveis de desemprego e o emprego com baixos salários ou com baixos níveis de qualificação profissional.
Com 16,5 milhões surge-nos o lote Interior Norte, que integra os concelhos da Maia, Santo Tirso e Trofa, destinados à valorização do ensino profissional e à formação ao longo da vida.
Por fim, o lote Oriental, que inclui Paredes e Valongo, contará com um financiamento de 13 milhões. O valor será destinado à juventude populacional, aos baixos níveis de escolaridade, à qualificação profissional e ao emprego industrial.
O Plano de Recuperação e Resiliências será aplicado até 31 de dezembro de 2025.
Dos 17 municípios da AMP 50% do total da dotação financeira será destinada a intervenções de natureza imaterial (cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento de comunidades, emprego e economia local, saúde, dinamização social) e os restantes 50% para as intervenções de natureza material, nomeadamente, a regeneração do espaço público.