Durante o mês de agosto o pátio do gnration, em Braga, vai receber um ciclo de cinema programado por Eduardo Brito. Sétimo Selo de Ingmar Bergman dá o arranque de saída àquelas que serão as noites de quinta-feira dedicadas ao cinema em Braga até ao fim do período de verão.
A proposta destas sessões anda, segundo Eduardo Brito, “à volta de algumas invisibilidades que o cinema, precisamente, dá a ver (não só mas também)”. O programador destaca a morte em Sétimo Selo de Bergman (1957), os anjos em As Asas do Desejo de Wim Wenders (1987), o outro eu em A Dupla Vida de Véronique de Krysztof Kieslowski (1991), e os sonhos em Corpo e Alma de Ildikó Enyedi (2017).
A distribuição feita pelo programador acabou por resultar em Bergman no dia 1 de agosto, Wenders no dia 8 de agosto, Kieslowski no dia 22 de agosto e Enyedi no dia 29 de agosto. Todas as sessões estão marcadas para as 21h00 e têm entrada gratuita.
Corpo e Alma de Ildikó Enyedi é o filme mais recente no ciclo e o último a ser apresentado no pátio
Eduardo Brito trabalha em cinema, fotografia e escrita. Além de professor assistente convidado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e de investigador no I2ADS, mantém uma relação de grande proximidade com o cinema. Escreveu o argumento das curtas O Facínora de Paulo Abreu (2012), A Glória de Fazer Cinema em Portugal de Manuel Mozos (2015), Catherine ou 1786 de Francisca Manuel (2017), O Homem Eterno de Luís Costa (2017) e ainda, com Rodrigo Areias, da longa Hálito Azul (2018). Foi realizador das curtas Penúmbria (2016) e Declive (2018).
Sabe mais sobre o ciclo Cinema no Pátio, aqui.