O Festival dos Espaços dos Artistas de Lisboa (FEA) regressa de 14 a 18 de maio para uma segunda edição que agrega 144 artistas portugueses e internacionais em 27 espaços independentes e de artistas na área urbana de Lisboa. Distribuídos por 29 exposições que podem ser visitadas gratuitamente estarão artistas como Ana Perez-Quiroga, Fernanda Fragateiro, Gabriela Albergaria, Hector Zamora, Jorge Queiroz, Miguel Palma, Rui Calçada Bastos, Tiago Miranda e Sofia Marques Ferreira, Adrien Missika, Marilá Dardot, Noé Sendas, Tatiana Macedo ou Filipa César.
Foi a pensar numa oferta que mostre em panorama a situação artística independente lisboeta que a FEA incluiu na sua programação uma panóplia variada e completa de espaços e de artistas. Espaços alternativos como Porta 14, STET, nanogaleria, Las Palmas, Zaratan, Aposentadoria, Belo Campo e Hangar, até ateliers de artistas como de Paulo Arraino e João Paulo Serafim, Bruno Castro Santos, Marta Sampaio Soares e Joana Rufino, Alexandre Camarão e Bernardo Simões Correia, Aires de Gameiro e Cíntia Coutinho, Rui Calçada Bastos e Tomaz Hipólito.
Além de artistas já consagrados, o FEA mostra entre espaços alternativos e ateliers o trabalho de artistas emergentes como Louis Heilbronn, Inês Brites, Primeira Desordem, Catarina de Oliveira, Gioia di Girolamo, Pedro Cabrita Paiva, David Gonçalves, Clara Imbert, Michael Bennett, Giorgio Cellini, Inês Teles, Teresa Braula Reis, Mauro Ventura, Carolina Pimenta ou André Trindade.
Depois do sucesso da edição piloto em 2018, o festival regressa com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e a criação de novas parcerias, como é o caso da Fundação EDP, patrocinador oficial desta iniciativa. A programação inclui, além das exposições, várias conversas entre artistas e agentes artísticos, eventos e performances — que serão divulgados em breve — e ainda a atribuição de dois prémios: o de Melhor Artista Emergente, atribuído pelo MMAT (coleção privada do italiano Mauro Mattei), e o outro atribuído pela revista Umbigo, que consiste na seleção de um artista para um projeto online da revista.
A primeira edição do Festival dos Espaços dos Artistas de Lisboa foi financiada apenas por uma campanha de crowdfunding no site do BeArt. Está nas mãos de Rebecca Moccia, uma jovem artista italiana que no FEA assume a direção artística; Mauro Matteri, o fundador da plataforma de crowdfunding BeArt, que se dedica ao financiamento de projetos de arte contemporânea, como diretor executivo; Alessandra Biscaro, coordenadora do Production Award Program da Fundação Han Nefkens e project manager da BeAdvisors, cargo que também ocupa na FEA; e Orsola Vannocci Bonsi, curadora italiana freelancer que trabalha num coletivo internacional com sede em Lisboa — Da Luz Collective —, também project manager.
Nas palavras de Rebecca Moccia, o FEA "pretende abrir um novo tipo de diálogo entre os artistas e a cidade, destacando a necessidade de um debate mais real entre a arte contemporânea e a sociedade.” Sabe mais sobre o festival, aqui.