Mourah nasceu em Portugal mas tem vivido na Suíça onde construiu uma carreira na música. Ficou conhecido pelo sucesso do álbum de estreia “From One Human being To Another”, lançado em 2005, que misturava sonoridades acústicas e electrónicas, percorrendo o trip-hop, o drum’n’bass e outros estilos. Este primeiro disco foi muito elogiado pela crítica nacional e internacional. Foi inclusive considerado como um dos melhores álbuns do ano em Portugal. O músico foi várias vezes nomeado para os IPMA (International Portuguese Music Awards).
Em 2015 lança o álbum "Kardia", novamente aclamado pelos críticos. Em setembro do mesmo ano, Mourah ganhou um Swiss Live Talents Awards 2015 na categoria Escolha do Público.
O seu novo álbum, "Euphony", termo que deriva do grego antigo εὐφωνία (euphōnía), significa "harmonia de sons agradavelmente combinados" e é esse o fio condutor deste trabalho: melodias simples, objetivas e diretas, sem serem simplistas, visando mais uma resposta emocional de paz interior do que um desafio intelectual. Este disco foi misturado e co-produzido pelo engenheiro de som e produtor Yvan Bing (Kitchen Studio, Genebra) e masterizado por Mandy Parnell (Massive Attack, Radiohead, Björk, Jamie Liddell, Feist, entre outros) no Black Saloon Studio, em Londres.
Esta é a lista de 10 músicas de autores portugueses que o artista partilhou connosco, com algumas notas que justificam as suas escolhas:
"Por ordem cronológica, aqui vão alguns do temas que me acompanham."
Simone de Oliveira - "Apenas o Meu Povo"
“1973. Se o James Bond fosse português, este tema seria a banda-sonora.”
Pedro Abrunhosa - "Tudo o Que Eu Te Dou"
"1994. Era pré-adolescente quando o disco Viagens mudou o panorama da música portuguesa. Este tema acompanhou-me nos meus primeiros namoros."
Loopless - "Raining Down"
"2003. Soul, electro, drum'n'bass, jazz. Foram pioneiros em Portugal com a voz potente e sensual da Kika Santos."
Balla - "A Meu Favor"
"2003. Projeto do Armando Teixeira, grande produtor português, aqui num exercício de homenagem à música francesa dos anos 70 e do Serge Gainsbourg.”
Hipnótica - "Reconciliation"
“2004. Uma obra fantástica e algo esquecida. Faz lembrar bandas como The Cinematic Orchestra, Alpha.”
Expensive Soul - "O Amor É Mágico"
“2010. Soul e funk à portuguesa no seu melhor.”
Dead Combo - "In a Mellotron"
“2018. Instrumental minimalista e emotivo.”
Clã - "Armário"
“2020. Sempre adorei as harmonias dos Clã, tal como a voz da Manuela Azevedo."
Jónatas Pires - "Rosto Negro"
“2021. Mais conhecido pelo empolgante single Terra Prometida, este tema faz logo lembrar os Arcade Fire. Há uma fragilidade e uma "imprecisão" comoventes na voz.”
Ana Moura - "Andorinhas"
“2021. Grande senhora, que conheceu o meu pai musical (o Prince) e que não hesita em reinventar-se num fado contemporâneo que inclui sons de outros estilos.“
Todas as segundas sintoniza no site Gerador e descobre as Mesclas aqui.