SUAVE é o projeto de Nick Suave, pseudónimo de Carlos Ramos. Criado na fumarenta e cinzenta cidade do Barreiro dos anos 80 começa a editar discos pela sua própria editora (Hey, Pachuco! Recs) a partir de 2000. Homem dos sete instrumentos divide-se entre a voz, guitarra, baixo e bateria em dezenas de bandas (Nicotine’s Orchestra, The Act-Ups, Los Santeros, Bro-X, The Jack Shits, entre muitas outras). É, também, desde 2000 o diretor de um dos mais antigos e carismáticos festivais portugueses, o Barreiro Rocks.
Após quase duas décadas a ser referência incontornável no panorama mais alternativo do rock and roll nacional, Nick pegou na energia que o contagia e apresentou, em abril, o disco PORTUGUÊS SUAVE. Este trabalho mostra-nos uma aproximação a universos sonoros que Nick já havia explorado no passado mas, desta feita, cantando num português direto e, claramente, apontado aos corações. Com a sua voz característica, Nick canta variações sobre o tema do amor alicerçadas numa música onde se conseguem ouvir claramente as suas maiores influências: Motown e o rock and roll mais antigo mas sem qualquer pretensão ao revivalismo. Música intemporal, com os pés assentes confortavelmente em 2018. Este é o 57º disco da carreira de Nick e o início de uma nova fase na sua carreira: a escrita e interpretação em português.
Estas são as 10 escolhas da música portuguesa que o Nick Suave partilhou connosco:
Fiz Leilão de mim, Tony de Matos
(melhor cantor)
Os Ekos, Esquece
(melhor clássico)
Horário de Verão, Nada Nada
(melhor tema para esperar pelo Verão em Dezembro)
Kate Winslet, Vaiapraia e As Rainhas do Baile
(melhor frontman nacional)
Entre Águas, 800 Gondomar
(melhores putos)
Grão da mesma mó, Sérgio Godinho
(melhor cota)
Youth, Allen Halloween
(melhor próximo Nobel da literatura)
Europa Kaput, 10000 Russos
(melhores embaixadores do DIY nacional)
Dvapara Yuga, Jibóia
(melhor desculpa para fingir que sei cantar em indiano enquanto danço)
So Get Up, Underground Sound of Lisbon
(melhor hino mundial)