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A Mostra Nacional Jovens Criadores voltou a convocar jovens artistas residentes em Portugal, até aos 30 anos, para o mais alargado programa de estímulo à criação.

De 27 a 29 de outubro, mais de 130 criadores de 15 áreas artísticas distintas apresentaram as suas criações, em Vila do Conde, no evento oficial da MNJC. Foram 3 dias de concertos, cinema, exposições, dança, stand-up, gastronomia, e muito mais, que culminaram na gala de entrega de prémios com a distinção de mais de 20 artistas.

Foram distribuídos 15.000€ em prémios, 1000€ por cada área artística. Os vencedores terão ainda direito a uma entrevista individual para o Gerador, 50% de desconto nos cursos e workshops da Academia Gerador durante um ano, um ano de Cartão Jovem, acesso a um conjunto de ações de visibilidade e a um programa de capacitação e de experiências profissionais.

A MNJC é uma iniciativa do IPDJ, organizada pelo Gerador.

O CATÁLOGO

 

Este catálogo reúne as obras selecionadas e vencedoras da MNJC de 2023 e apresenta os 135 criadores que, de 27 a 29 de outubro, as apresentaram em Vila do Conde.
As obras estão ordenadas, em cada secção, por ordem alfabética, começando pelas obras vencedoras e, depois, as selecionadas. As obras expositivas são apresentadas de acordo com o percurso curatorial definido na exposição da MNJC.

 

SELECIONADOS

 

Conhece aqui os jovens criadores que de 27 a 29 de outubro apresentaram as suas obras no evento oficial da MNJC. O programa encerrou com o anúncio dos vencedores na gala de entrega de prémios.

 

 

RUBEN ESTEVES
BLOOMING LIGHT
AR·UMI
SIMULADOR DE VERÃO
CAMILA NOGUEIRA
FUNKY BEACH
GONSSALO
BAMBO
HELIONEIVA MASCENA
HOWIFITWERESPRING
MARIANA MONTEIRO FERNANDES
EXCESSO
RUBEN CONSTANTINO DA CRUZ CHANTRE
MEDIA OVERLOAD
RUI MANUEL GONÇALVES MONTEIRO
A ILHA
CLARISSE SILVA
ABRIGO TEMPORÁRIO
ANASTÁCIA KAZMINA MARQUES
UTOPIA
BIA CARNEIRO RYON
WHEN SHE TALKS I HEAR THE REVOLUTION
BRUNA ANDREIA DE CARVALHO
SORO BOVINO FETAL
CAROLINA CONDEÇA
CERNE
LAURA SOUSA
ALMA DAS FLORES
SARA BOIA
ENTRELAÇAR OU AMARRAR?
SOFIA SANTOS
ENCONTRO
AFONSO RAPAZOTE FLORES SIMÕES SARAIVA E BERNARDO RAPAZOTE FLORES SIMÕES SARAIVA
A FEBRE DE MARIA JOÃO
DANIEL BORGA
BENTUGUÊS
FRANCISCO DIAS
LITORAL
GUILHERME AFONSO
CAIXA ABERTA
INÊS LUÍS
ANTES DE MIM, O FIM
LAÍS ANDRADE
FLOR DE ESTUFA
LUÍS TOVAR DE LEMOS
SIESTA CLUB
MARIA NOVO
DIOMAR
INÊS CARNEIRO (N!CHO), SARA NEVES (N!CHO), CAROLINA VIANA (REDOMA), JOANA RODRIGUES (REDOMA), MARIANA VASCONCELOS
GESTO
CARLA SOFIA DE OLIVEIRA AFONSO
CORPO INVISÍVEL
CATARINA BRAGA
GROWTH ROOM
ISABEL MEDEIROS
EU CONTO-TE UMA HISTÓRIA DE UM VULCÃO QUE REBENTOU NUMA ILHA…E ESSA HISTÓRIA NÃO VAI SAIR MUITO CLARA.
ISADORA ALVES
ARCHIVES OF THE EARTH (VISION 2) – FAGRADALSFJALL
MARIA CAETANO VILALOBOS
MULHER, POSSO E MANDO
MARIA OLAS, DYLAN SILVA, LUÍS CEPA
UR●DIR
TERESA CASTRO, MIGUEL LOUREIRO
MORPHIC ATTUNEMENT
MIGUEL RAMOS SANTOS E BEATRIZ MARQUES APARÍCIO MIRA DA SILVA
ATOPOS
ANA ISABEL CASQUILHO
FATUM
BEATRIZ MIRA E TIAGO BARREIROS
CORRENTE
CATARINA CASQUEIRO
DEEP(IN)
JOANA COUTO
SINTO MUITO
MARIA AFONSO, ANA ABRAÇOS E DANA BARRADAS
SPAC(ING)
RAFAELA NUNES
IMAGINARIUM
REBECA MATEUS RAMOS DE CAMPOS
ECOAR
BÁRBARA ROSÁRIO
FLEXÃO
CATARINA BACH
ERUPTIO
DAVID LEAL
THE NERVE
DIOGO MIGUEL MARTINS NUNES
PELA DIFUSÃO DA SUBVERSÃO
MARIA MÁXIMO
PLACENTA CONDICIONADA
RÚBEN PONTO, RITA CRUZ E CAROLINA TRIGO
PAPEL DE ARTISTA
TIAGO ROCHA COSTA
INSECT BUNKERS
YLANA YAARI
RAIZ SUSPENSA
INÊS LOPES
IMERSÃO
DULCE CATARINA RIBEIRO
METAMORFOSE
JOANA DIONÍSIO
UM MUNDO QUE FALA AO TEU OUVIDO
JOÃO CARLOS CARPINTEIRO PINTO
DISSOCIAÇÃO
JOÃO RAMILO DE FIGUEIREDO
DA PEDRA AO OSSO
MARTA PAIVA
NÃO QUERO TER MEDO DE CHORAR
PATRÍCIA NUNES
PHOENIX: MASCULINIDADE TÓXICA, DA OPRESSÃO À LIBERTAÇÃO
VERA TORDO
IS THE WAR OVER?
RUI MOTA
ILUSÃO DA GASTRONOMIA MOLECULAR
ALEXANDRE LEAL
FILETES EM MOLHO MEDITERRÂNICO
GUILHERME SANTANA FONSECA
O MELHOR ARROZ DOCE DO MUNDO
DIOGO MONTEIRO
PERDER A LINHA
BRUNO CARAVELA
QUANTO PIOR, MELHOR
MARCOS BILRO
10 MINUTOS DE STANDUP
MIGUEL CORREIA LEAL
UM ÁLBUM QUALQUER
DANIELA MATA
GLACIALIS
BEATRIZ BAGULHO
PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO, INVERNO
BEATRIZ MACHADO
VER SONS, DESENHAR MIGRAÇÕES
CATARINA CRISTO
ÁRVORE CIRCULAR
FRANCISCO MANUEL MEDEIRA GARVÃO
LIVING LAB LISBOA – AR_CHTY_PE
JOANA SOUSA MACHADO
PROVÉRBIOS REINTERPRETADOS
LEONOR VIOLETA
COMO SE DESENHA UM SONHO
MARTA CABRAL
TU, EU E TODOS AQUELES QUE VIERAM ANTES DE NÓS
M.L. VIEIRA
2518
JOÃO TENREIRO PATROCÍNIO
VAI-SE ANDANDO – VIDA, MORTE E DISTRACÇÕES
JULIA LEANDRO PECCINI
LEOPARDOS QUE DORMEM EM COPAS DE ÁRVORES
LAURA MORAIS DA SILVA
O FAZEDOR DE NADAS
MARIA FRANCISCA ALMEIDA GAMA
PARA OS OUTROS ERA EU
MIGUEL FARIA FERREIRA
UMA TRAGÉDIA CHAMADA SÍRIA
RICARDO SOUSA MONTEIRO
TRÊS TRISTES TIGRES
ROBERTO SARAIVA
O CASAMENTO DA FILHA DO SENHOR NOGUEIRA
MARTIM CONTONE, FRANCISCA SANTOS E MAFALDA SIMÕES
ENTULHO
ANA TEIXEIRA
GREEN MIRROR
DIOGO ALEXANDRE SACOTO RODRIGUES
MEU MENINO, PORTUGAL
FLÁVIA SIMÕES GONÇALVES
HEART FOR S(E)OUL
LARISSA MONTEIRO
LUMINESCÊNCIA
MAGG PAGE
UNDER CONSTRUCTION
MARIA JOÃO CUNHA
JANELA ABERTA
MATILDE VIEIRA
CHILD’S PLAY
ANA ROQUE ANTUNES
DE ONDE VENHO
CAPITAL DA BULGÁRIA
CORAÇÃO EM JEJUM
JOÃO CARLOS PINTO
AD HOMINEM
JOÃO PEDRO SILVA RIBEIRO
ELECTRIC DREAMS
MALVA
VENS OU FICAS
MANDACARU
SOUNDCLOUD
MIGUEL BERKEMEIER
SINFONIA DA NATUREZA
SEBASTIÃO CASTANHEIRA MARTINS, VASCO ROSADO PIMENTEL, RICARDO ROGAGELS
FARPA
JULIANA JULIETA
PUPPY LOVE
BEATRIZ NARCISO
LIVRARIA 12
JOÃO PUIG
LUZILUZIR
JOSÉ OLIVEIRA
É A TUA MÃE?
PAULO DA ROCHA NUNES
ESTUDO DE RETRATO I E ESTUDO DE RETRATO II
RAFAELA FRANCISCO FERREIRA
CIRCINUS
SARAH PRIPAS
SERÁ QUE, COMO ELA, A VIDA SE REFRACTA EM CORES?
VASCO MAIA E MOURA
DROWNING MEN
LEONOR WIBORG
O TEMPLO DE ENROLAR UM CIGARRO
ANA RITA FERREIRA E ANA ISABEL ARINTO
FASE LATENTE
BEATRIZ CRUZ FRECHES DE SOUSA TEODÓSIO E PATRICIA MOREIRA DA FONSECA
RITMO DA SEMENTE
GIOVANNI CONCATO
SAFARI
INÊS DE NUNES INÁCIO
FILME E FOTOGRAFIA NA SALA CINZENTA
JAIME CASTELO-BRANCO, FILIPE CORREIA, MIGUEL FIGUEIREDO, TOMÉ NUNES PINTO E ÓSCAR FERNANDES
ERA UMA VEZ DOIS
MARIA RODRIGUES
APROPRIAÇÃO
RUI FILIPE MONTEIRO MOURA
REINO MARAVILHOSO

PROGRAMA

 

Mais de 130 jovens criadores apresentaram o seu trabalho numa programação de três dias com exposições, concertos, cinema, teatro, e muito mais. Na gala de entrega de prémios ficámos a conhecer os vencedores de cada uma das 15 áreas artísticas.

 

 

 

As candidaturas encerraram dia 15 de setembro
Conhecemos as obras selecionadas dia 28 de setembro
O programa pormenorizado da Mostra foi revelado a 10 de outubro
A MNJC aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de outubro

 

Iniciativa digital, no passado dia 26 de julho, que juntou potenciais jovens criadores à procura de ideias, de aconselhamento de profissionais e de outros artistas para colaborar. O objetivo foi apoiar a criação de um projeto original para a candidatura à MNJC.

 

Em agosto decorreram reuniões digitais abertas com o Gerador para esclarecimento de dúvidas sobre a candidatura à MNJC.

 

Iniciativa exclusiva para os criadores selecionados que, dia 29 de outubro, no evento da MNJC, juntou artistas selecionados com gostos e interesses em
comum para estimular o networking e gerar novas ideias. O Gerador fez o
match entre criadores através de um formulário enviado a cada um.

 

Aqui encontras o regulamento que orientou a edição de 2023 da MNJC.

O JÚRI

Cada área artística teve um júri temático dedicado, com 3 elementos: 2 autores reconhecidos pelo seu trabalho nessa área, que podes conhecer aqui, e um representante do IPDJ.

ARTE DIGITAL

 

Júri MNJC – Falcão Lucas

FALCÃO LUCAS

Somos Tânia Falcão e Luís Avelar Lucas, dois designers, ilustradores, motiongraphers e músicos que na vida pessoal também são um casal.

Tânia Falcão, cresceu em Mafra, licenciada em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou em publicidade até em 2012.

Luís Avelar Lucas, cresceu em Lisboa com uma passagem de 2 anos por Macau, frequentou o curso de Design Gráfico no IADE e trabalhou desde cedo em publicidade.

Estamos juntos desde 2001 quando nos conhecemos num bar na Ericeira a beber shots de tequila. Apercebemo-nos que tínhamos muito em comum como o amor pela arte, design e música. Depois de trabalharmos juntos em publicidade decidimos em 2012 criar o nosso projeto de arte digital - FalcaoLucas.

Em 2015 voltámos à Ericeira onde nos conhecemos, e onde trabalhamos e vivemos até hoje com os nossos filhos Beatriz e Pedro.

FALCÃO LUCAS

ARTE DIGITAL

 

Júri MNJC – Leonel Moura

LEONEL MOURA

Leonel Moura é pioneiro na aplicação da Robótica e da Inteligência Artificial na arte. Desde o princípio do século criou vários robôs pintores, dos quais, RAP (Robotic Action Painter), se encontra no Museu de História Natural de Nova Iorque.

Outras obras incluem instalações interativas, arte generativa, 3D, Realidade Aumentada, pinturas e esculturas de “enxame” e a peça de Teatro RUR de Karel Capek, com 3 robôs atores, estreada em São Paulo em 2010.

O Robotarium, inaugurado em 2007, descrito como um zoo para robôs, foi o primeiro do género no mundo.
Recentemente, participou da exposição "Artistes & Robots" no Grand Palais em Paris e na mostra “Imaterial / Re-material: A Brief History of Computing Art” no Museu UCCA em Pequim. Atualmente prepara uma exposição no novo Museu “Art Futures” na Arábia Saudita.

É autor de vários livros sobre Arte e Ciência.

Foi nomeado Embaixador Europeu para a Criatividade e Inovação pela Comissão Europeia.

LEONEL MOURA

ARTE TÊXTIL

 

Júri MNJC – Célia Esteves

CÉLIA ESTEVES

Célia é a fundadora da GUR e é natural de Viana do Castelo, uma pequena cidade no norte de Portugal muito rica em artesanato tradicional.

Desde sempre que se lembra de ter tapetes tecidos à mão em sua casa e também nas casas dos seus amigos e familiares. São muito típicos em Portugal e sempre foram mais ou menos os mesmos: bonitos à sua maneira, mas muito simples, utilizando materiais reciclados de fábricas têxteis escolhidos ao acaso.

Depois de alguns anos a trabalhar num atelier de estampagem de artistas no Porto, Célia foi convidada para uma exposição na sua cidade natal, onde se pretendia fazer uma ponte entre os artesãos do artesanato tradicional e os jovens designers. Foi aí que trabalhou num desenho para o tear manual com a tecelã Cláudia Vilas Boas e fizeram o primeiro GUR. Célia ficou tão feliz com o resultado e achou-o tão excitante que quis partilhar a experiência. Pediu a alguns dos seus amigos ilustradores para desenharem um também, e assim começou o GUR.

A essência da GUR é tornar estes tapetes tipicamente portugueses mais divertidos. Utilizamos as mesmas técnicas com materiais cuidadosamente selecionados. Os tapetes são muito fiéis ao que sempre foram, mas agora envolvem um fator de design que trabalha com artistas e ilustradores, traduzindo as suas ideias em tapetes.

CÉLIA ESTEVES

ARTE TÊXTIL

 

Júri MNJC – Vanessa Barragão

VANESSA BARRAGÃO

Vanessa Barragão (n. 1992) é uma artista plástica e designer Portuguesa.

As suas obras são criadas de forma 100% sustentável com fibras recicladas e/ou reutilizadas, provenientes de desperdícios da industria têxtil a norte do país e com recurso a técnicas artesanais, como a esmirne e o crochet.

Com provas dadas em trabalhos de larga-escala, Barragão cria instalações escultóricas de parede e suspensas que oscilam entre representações não representativas e referências a paisagens de superfícies e texturas, a orgãos do corpo humano, animais e até criaturas não-identificadas.

Em sintonia com o movimento modernista da arte têxtil, que se desenvolve a partir de meados do século XX, Barragão apropria-se e redefine técnicas seculares e materiais tradicionais segundo abordagens contemporâneas e inovadoras.

Como fizeram artistas pioneiros anteriores no campo da arte têxtil ao romper primeiro com o retângulo, a moldura e depois com a parede, —ampliando assim as possibilidades do meio—, Barragão experimenta volumetria, espacialidade, gravidade e dimensionalidade, ao mesmo tempo que transcende o peso e restrições dos materiais.

Além de sua profunda conexão com a natureza, as estações e os ciclos, a artista também possui uma visão e sensibilidade ambiental. A sua abordagem não só envolve práticas de reciclagem e reconversão de desperdícios provenientes da indústria têxtil, mas também incorpora a nova tendência de desaceleração do crescimento junto com os processos de transformação e produção.

VANESSA BARRAGÃO

CINEMA

 

Júri MNJC – Elsa Mendes

ELSA MENDES

Coordenadora Nacional do Plano Nacional de Cinema, na Direção-Geral da Educação (Lisboa), desde 2014.

Doutoramento em Letras - Ramo de Estudos de Cultura, Especialidade Estudos Norte-Americanos - Estudos Fílmicos (Universidade de Lisboa). Mestrado em História de Arte - Especialidade História da Arte Contemporânea (FCSH- Universidade Nova de Lisboa). Licenciatura em História pela Faculdade de Letras de Lisboa (FLUL – Universidade de Lisboa). Trabalha na Direção-Geral da Educação (DGE) desde 2014. Atividade docente entre 1983 e 2014. Investigadora integrada no Grupo de Investigação, Media e mediações culturais (CEMRI- Universidade Aberta).

É jurada nos Concursos do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), membro de Júri em projetos de investigação académica de Mestrado e Doutoramento e membro de Júri em diversos Festivais de Cinema. Membro da Academia Portuguesa de Cinema. Integra diversas Comissões Científicas e Comissões de Honra na área do cinema e audiovisual. Cocoordena o grupo Cinema e Educação na Associação de Investigadores de Imagem em Movimento (AIM). Integra a Comissão Pedagógica da Associação de Professores de História (APH). Tem publicado o seu doutoramento, A Cruz, o Gládio e a Espada: representações da História no cinema de Cecil B. DeMille.

ELSA MENDES

CINEMA

 

Júri MNJC – Tiago R. Santos

TIAGO R. SANTOS

Tiago R. Santos é argumentista, romancista, professor, crítico de cinema e realizador. Nascido em Lisboa em 1976, tem trabalhado regularmente tanto em cinema como televisão, tendo escrito mais de dez longas-metragens, sendo nomeado seis vezes pela Academia Portuguesa de Cinema, ganhando uma vez por Melhor Argumento Original.

Assinou grandes sucessos comerciais do cinema Português recente, como “Call Girl” ou “O Leão da Estrela”. Tiago co-criou três séries com transmissão em prime-time na RTP, uma das quais – “Até Que a Vida Nos Separe” – com distribuição mundial na Netflix. Ganhou por duas vezes o prémio Autores, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, pelo seu trabalho no filme “Os Gatos Não Têm Vertigens” e na série “Até Que a Vida Nos Separe”.

Mais recentemente, Tiago escreveu e realizou a sua primeira metragem, “Revolta”. O filme teve duas nomeações para os prémios da Academia Portuguesa de Cinema. O seu próximo filme como realizador, “A Última Noite”, está agora em pré-produção. Tiago escreveu duas séries com estreia em 2023 na RTP: “Histórias da Montanha”, uma adaptação dos contos clássicos de Miguel Torga; e “Braga”.

TIAGO R. SANTOS

CRUZAMENTO DISCIPLINAR

 

Júri MNJC – Raquel Castro

RAQUEL CASTRO

Raquel Castro é investigadora, curadora e realizadora. Fundadora e diretora do festival de arte sonora Lisboa Soa e do simpósio internacional Invisible Places - som, urbanismo e sentido de lugar, é doutorada em Comunicação e Artes pela Universidade Nova de Lisboa e investigadora integrada do Centro de Investigação em Comunicações Aplicadas, Cultura e Novas Tecnologias da Universidade Lusófona de Lisboa. Leciona nesta universidade no âmbito da licenciatura em Ciência e Tecnologias do Som.

Fez a curadora do ciclo de exposições de instalações sonoras Sound Art in Public Spaces, apresentado pelas seguintes organizações: Wilde Westen (Bélgica), November Music (Países Baixos), Spor Festival (Dinamarca), Onassis Stegi (Grécia) e Ultima Olso (Noruega) entre 2021 e 2023, no contexto do projeto europeu Sounds Now. Participou ainda como curadora convidada no festival Tsonami (Chile) e colabora regularmente com outras organizações, artistas e festivais.

As suas atividades enquanto investigadora e curadora resultaram em diferentes documentários, como Soundwalkers (2008) e SOA (2020), onde entrevistas, arte e ambientes sonoros se combinam para alargar a consciência sobre som. SOA foi exibido pela RTP2 e integra agora o catálogo mundial da Netflix, estando disponível em mais de 190 países.

Os seus contributos valeram-lhe amplo reconhecimento internacional: em Março de 2023, foi nomeada Presidente do Conselho Executivo do World Forum for Acoustic Ecology, associação internacional de organizações afiliadas e indivíduos que partilham uma preocupação com a qualidade das paisagens sonoras do mundo. Em 2022, Castro fundou a associação cultural Sonora, com a qual cria e a produz projetos transdisciplinares no cruzamento entre arte, ciência, ecologia e som.

RAQUEL CASTRO

CRUZAMENTO DISCIPLINAR

 

Júri MNJC – Fidel Évora

FIDEL ÉVORA

Nasceu na Cidade da Praia em 1984, mas cresceu no Barreiro. Em 2004 concluiu o curso de técnico de imagem e comunicação na ETIC e em 2008 tirou o Mestrado em Motion Graphics na BAU Escola Superior de Disseny em Barcelona. Entre 2004 e 2010 trabalhou como Designer Gráfico.

Procura cultivar o seu gosto pela investigação, preservação de artefactos, recuperando memórias importantes para a identidade colectiva e pessoal; dividido entre estas fronteiras, cria composições entre o real e o ficcional, trilhando o seu próprio caminho, criando diálogos esquecidos de propósito ou não.

Em 2011 integrou a sua primeira exposição colectiva no estrangeiro "After the Utopia a view on the Portuguese Freedom Day" Acquire Arts Gallery London com curadoria de Plasticina. Em 2016, exposição colectiva Glocal Wozen Lisboa. Em 2018, exposição colectiva Alter Ego Macau. Em 2020, Performance ao vivo Schubert – Winter trip com curadoria de Boca do Lobo. Desde 2008, faz parte do coletivo nova-iorquino Antagonist Movement (que incluía até à sua morte Arturo Veja, diretor criativo dos Ramones). Em 2011, participou no documentário The Dolls of Lisbon de Ethan H. Minsker. Em 2021, Ephemeral Ethernal - exposição colectiva de NFT. Em 2021, exposição colectiva Linha Imaginária - MU.SA Museu de Artes de Sintra. Em 2021, exposição colectiva "de Dentro e Fora - Colectiva de Artistas de Cabo Verde” - UCCLA Lisboa. Em 2022, exposição individual "OXI DRETU, MANHAM MARIADU" - MOVART Lisboa. Em 2022, exposição colectiva "Interferências" - MAAT - Lisboa. Em 2022, Residência Artística Idem Paris

FIDEL ÉVORA

 

DANÇA

 

Júri MNJC – Aldara Bizarro

ALDARA BIZARRO

Estudou dança em Luanda, Lisboa, Nova Iorque e Berlim. Gosta de evidenciar os períodos em que estudou no Merce Cunningham Studio, no Movement Research (NYC), e no Tanzfabrik (B), como sendo das fases mais ricas da sua formação. Começou a coreografar em 1990 com Me myself and Influências, peça premiada no IV Workshop Coreográfico da CDL. Desde então assina as suas peças que são apresentadas em todo o país.

Fez parte do grupo da Nova Dança Portuguesa representado na Europália 91. Foi pioneira em Portugal na criação de dança para jovens e no envolvimento dos mesmos nas obras, através da criação do Projeto Respira em 2007. A sua peça A Nova Bailarina, foi distinguida pelo jornal Publico como uma das melhores peças de 2011.

Como formadora trabalhou no Forum Dança, Escola Superior de Dança, CCB, F.C. Gulbenkian, CCVF/A Oficina, Artenrede, e muitos outros. Foi diretora artística de Jangada, uma estrutura de dança financiada pela DGArtes, durante 16 anos.

Atualmente desenvolve projetos para jovens e para a comunidade, cruzando a dança com outras artes, com enfoque na componente artística, social e pedagógica.

ALDARA BIZARRO

 

DANÇA

 

Júri MNJC – Rosana Ribeiro

ROSANA RIBEIRO

Rosana Ribeiro é intérprete e coreógrafa, vive entre a Áustria e Portugal e é diretora
artística e co-fundadora da companhia Selva em Salzburgo.

Iniciou os seus estudos artísticos na escola de circo Chapitô e obteve a licenciatura em Dança Contemporânea na Northern School of Contemporary Dance em Leeds, Reino Unido.

Na sua carreira foi intérprete para Jean Abreu, Hofesh Shechter, Cie.7273, Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Instável, São Castro & António Cabrita, Editta Braun, entre outros. Teve também a oportunidade de trabalhar em produções operáticas na Royal Opera House, English National Opera e no Barbican Centre. Foi Programadora Cultural do festival Jardins Abertos entre 2017 e 2022. Desde 2022, é uma das artistas associadas à tanz_house Salzburg.

ROSANA RIBEIRO

 

ESCULTURA

 

Júri MNJC – Joana Valsassina

JOANA VALSASSINA

Joana Valsassina é curadora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e coordenadora do Programa Nacional de Itinerâncias da Coleção de Serralves. Integrou anteriormente equipas curatoriais de instituições como o MoMA e o The Drawing Center, em Nova Iorque, e o MAAT, em Lisboa, para além de desenvolver projetos curatoriais independentes e de escrever regularmente para a revista Umbigo. É formada em museologia pela New York University e em arquitectura pela Universidade de Lisboa.

Ao longo do seu percurso profissional tem trabalhados com artistas portugueses e internacionais como Leonor Antunes, Julião Sarmento, Cabrita, Silvestre Pestana, Pope.L, Daniel de Paula, João Paulo Feliciano, Ana Guedes, Claire Santa Coloma, Sara Chang Yan, Joanna Piotrowska, Horácio Furtuoso, entre outros.

JOANA VALSASSINA

 

ESCULTURA

 

Júri MNJC – Vasco Araújo

VASCO ARAÚJO

Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde vive e trabalha. Em 1999 concluiu a licenciatura em Escultura pela FBAUL., entre 1999 e 2000 frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Desde então tem participado em diversas exposições individuais e colectivas tanto nacional como internacionalmente, intregando ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas.

O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em várias colecções públicas e privadas, como Art Institute Chicago (EUA); Centre Pompidou, Musée d’Art Modern (França); Museu Colecção Berardo, Arte Moderna e Contamporânea, (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Fundación Centro Ordóñez-Falcón de Fotografía – COFF (Espanha); Museo Nacional Reina Sofia, Centro de Arte (Espanha); Fundação de Serralves (Portugal); Museum of Fine Arts Houston (EUA), Pinacoteca do Estado de S. Paulo (Brasil).

VASCO ARAÚJO

FOTOGRAFIA

 

Júri MNJC – Estelle Valente

ESTELLE VALENTE

Estelle Valente, 45 anos.

Nascida em Paris, cidade com que mantém uma profunda ligação, a fotógrafa adotou Lisboa, de cujo sol diz não prescindir, de há 12 anos para cá. Em 2012 começou a fotografar a fadista Gisela João, que ainda hoje acompanha. Em 2015, iniciou uma colaboração com o Teatro Municipal São Luiz, onde fotografa ensaios, espetáculos e campanha de comunicação. 2018 foi um ano especial : realizou a sua primeira exposição, em Setúbal, « Carla no Papel », onde a atriz Carla Maciel encarna grandes divas do cinema do século passado (Marilyn Monroe, Greta Garbo, Marlene Dietrich); voltou a Paris para outra exposição, seguida de uma residência artística, no Espace Cardin; a propósito dos 20 anos do Nobel de José Saramago, foi convidada por Anabela Mota Ribeiro para ilustrar, com as suas fotografias, o livro « Por Saramago ». Começou em 2019 uma colaboração com a revista GQ onde faz retratos de personalidades ligadas a cultura.

ESTELLE VALENTE

FOTOGRAFIA

 

Júri MNJC – Herberto Smith

HERBERTO SMITH

Herberto Smith é fotógrafo e artista, com ampla experiência no campo da fotografia e vídeo. Sua carreira de mais de duas décadas abrange desde projetos corporativos e editoriais até publicidade. Além disso, sua participação em exposições coletivas e residências artísticas destaca seu compromisso com a expressão artística. Como educador, Herberto tem ministrado alguns workshops e formações, compartilhando seus conhecimentos e inspirando novos talentos na área da fotografia.

HERBERTO SMITH

GASTRONOMIA

 

Júri MNJC – Hugo Brito

HUGO BRITO

Hugo Brito treinou como cozinheiro em Amesterdão em 2003, ao desistir de uma carreira como artista plástico.

Regressado a Lisboa, e após alguns anos a trabalhar em vários restaurantes da cidade, abriu o boi-cavalo em 2014, onde a sua interpretação muito pessoal de uma cozinha Lisboeta contemporânea e cosmopolita lhe tem valido amplo reconhecimento, quer nacional, quer internacionalmente.

HUGO BRITO

GASTRONOMIA

 

Júri MNJC – Leonor Godinho

LEONOR GODINHO

Leonor Godinho nasceu em Lisboa em 1991. Foi o gosto por comer — e consequentemente por cozinhar — que a desencaminhou de um mestrado na área da Psicologia, levando-a ao MasterchefPortugal, concurso de televisão em que ficou em terceiro lugar. Autodidata, seguiu para o universo gastronómico do Altis Belém Hotel & Spa. Cresceu entre o Mensagem, o Feitoria, o método, as estrelas. O universo Michelin. Até que um convite para lançar a carta de comida e chefiar a Fábrica da Musa e a então recém-inaugurada Musa da Bica lhe trocou as voltas: fez as malas com tudo o que aprendeu, adaptou-se, reinventou-se e começou a estabelecer o seu registo. É uma das caras da nova geração de cozinheiros, não fosse também uma das fundadoras do coletivo New Kids on The Block. Hoje em dia chefia o Vago.

LEONOR GODINHO

GASTRONOMIA

 

Júri MNJC – Simão Aniceto

SIMÃO ANICETO

Simão Aniceto trabalhou de 2019 a 2021 no restaurante Loreta, já tendo passado por espaços como a Feira Nacional da Agricultura, o restaurante Alma de Henrique Sá Pessoa, ou o Villa Pampilhosa Hotel. Tirou formação de Técnico de Cozinha e Pastelaria no Centro de Formação Profissional de Santarém.

SIMÃO ANICETO

HUMOR

 

Júri MNJC – Hugo Van Der Ding

HUGO VAN DER DING

Nasceu em 1979 no banco de trás de um Saab modelo 96 4V coupé em Srinagar, no estado indiano de Caxemira durante uma viagem dos pais — um estomatologista holandês e uma ceramista espanhola — ao continente asiático. Viveu na Índia até aos quinze anos, estudando no colégio do Convento da Apresentação, ainda em Srinagar, e depois mais a Sul no Colégio de Santo Aloísio Gonzaga em Mangalore, no estado de Karnataka. Com o divórcio e posterior desaparecimento sem deixar rasto de ambos os pais, fica ao cuidado de uma tia — a ativista catalã Llùcia Vullpellach — e muda-se para Marrocos. Concluiu o curso de Ciências Farmacêuticas na Universidade de Al-Karaouine, em Fez, no mesmo dia em que foi raptado por membros da Frente Polisario, o movimento independentista do Saara Ocidental. Depois de três anos de cativeiro — em que desenvolveu uma paixão pela découpage, misturando cerâmica árabe com revistas americanas velhas— fez parte de uma troca de reféns com Espanha e fixou-se na Andaluzia onde, para além de manter um atelier artístico e de colaborar regularmente com o semanário Interviú, foi ponta-de-lança suplente da Unión Deportiva de Almería. Foi precisamente durante um jogo amigável com o Estoril-Praia que veio a Portugal pela primeira vez, país onde reside desde 2010. Para além de técnico de saúde pública também desenha, escreve, é um dos apresentadores das Manhãs da 3 na Antena 3, e está a concluir a licenciatura em Metereologia e Geofísica na Universidade de Coimbra. Vive em Lisboa com um recorte de cartão em tamanho natural do ator Tom Hardy.

HUGO VAN DER DING

HUMOR

 

Júri MNJC – Marta Borges

MARTA BORGES

Marta Borges é atriz, improvisadora e formadora. Licenciada em Comunicação Empresarial (ISCEM), onde durante o curso realizou diversos estágios profissionais, dois deles em Paris e Bruxelas.

Trabalhou numa agência de Publicidade e na mais prestigiada empresa de Branding ao nível mundial (Wolff Olins), nas quais desenvolveu e coordenou inúmeros projectos em Lisboa, Madrid, Londres, Rio de Janeiro e São Paulo, com equipas internacionais.

Em paralelo, enquanto estudava e trabalhava em Marketing e Gestão de Marcas, dedicava-se também ao Teatro, tendo-se profissionalizado em 2001. A partir de 2004 optou por se dedicar exclusivamente à carreira artística.

A formação profissional como actriz iniciou-se em 1998 e desde então continua a apostar intensamente na formação em Portugal e no estrangeiro, tendo se especializado em 2008 em Teatro de Improviso, passando por escolas Americanas como Second City, iO Chicago e The Annoyance Theatre

Em 2010 protagonizou um programa de humor, num registo de improviso, “CUIDADO COM ELAS”, produzido pela Valentim de Carvalho para a SIC. De 2011 a 2014 tornou-se comentadora semanal residente do programa de humor “INFERNO”, apresentado por Pedro Vieira, das Produções Fictícias, no Canal Q. Participou também no programa “5 Para a Meia Noite”.

Protagonizou diversas campanhas de publicidade, faz regularmente locuções, dobragens de desenhos animados e cinema de animação.

Participa regularmente em Festivais e Conferências Internacionais, como participante, actriz convidada e/ou formadora: Chicago (2010, 2012), Nova Iorque (2013 e 2014), Rio de Janeiro (2011, 2014), Amesterdão (2013, 2014, 2015, 2016, 2017), Berlim (2013, 2019), Praga (2018), Milão (2019), Pádova (2018), Salento (2015), Piombino (2016, 2018), Riga (2018), Oslo (2019), Florença (2019), Roma (2019), Brest (2020), etc.

MARTA BORGES

HUMOR

 

Júri MNJC – Pedro Miguel Silva

PEDRO MIGUEL SILVA

No último ano do curso de Publicidade e Marketing na Escola Superior de Comunicação Social, Pedro Miguel Silva consegue concretizar um dos seus grandes sonhos de fazer teatro profissional, tendo participado num musical Infantil em Lisboa e no Porto, durante uma temporada.

Entre 2003 e 2012 um conjunto de experiências profissionais e uma segunda licenciatura em jornalismo, fazem-no perceber que é no mundo do teatro que alguma coisa faz sentido. Pertence atualmente ao projeto de improviso, Cardume- Colectivo de Impro e aos Jokebox- Comédia de Improviso, do qual também foi membro fundador. Formador desde 2001, (além do teatro) é apaixonado pela comunicação, liderança, resolução de conflitos e partilha de experiências.

PEDRO MIGUEL SILVA

ILUSTRAÇÃO

 

Júri MNJC – Ana Aragão

ANA ARAGÃO

Licenciada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP, 2009), onde integrou a equipa docente (2009) Bolseira da FCT, frequentou o Doutoramento do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (2011-2014, não concluído). Atualmente, Ana dedica-se exclusivamente ao desenho, explorando o tema dos imaginários urbanos e da arquitetura em papel. Tem o seu próprio atelier no Porto desde 2012.

Foi artista convidada do Pavilhão Italiano da Bienal de Arquitectura de Veneza 2021, bem como da Representação Portuguesa na edição de 2014. Eleita pelo Luerzer's Archive como uma dos "200 Melhores Ilustradores do Mundo" em 2014, tem vindo a desenvolver colaborações com marcas de renome, instituições e Museus (Vista Alegre, Porto Barros, Tapeçarias Ferreira de Sá, Jofebar, Centro Cultural de Belém, Casa da Memória de Guimarães, Artworks, entre outros).

Algumas das suas recentes exposições individuais recentes são "FUTURE FRAMES" (2016), "Vertical Reclamation of Individual Spaces (Residência artística e exposição na Fundação Oriente, Macau, em 2018), "Como decorar um poema" (Fundação Altice, 2018), "S.M.L.LX." (Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 2019), Galeria X (Reitoria da Universidade do Porto, 2020, Porto), No Plan for Japan, 2021/22, no Museu do Oriente, Lisboa, Portugal. My Plan For Japan 2023 no Hillside Forum em Tóquio, Japão.

ANA ARAGÃO

ILUSTRAÇÃO

 

Júri MNJC – Clara Não

CLARA NÃO

Clara Não é ilustradora, autora e Feminista em construção.

É licenciada em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas Artes do Porto, e mestre em Desenho e Técnicas de Impressão.

Destaca-se pela irreverência e ironia, reivindicando a igualdade e desmistificando tabus da sociedade. Em 2019, lançou o livro, “Miga, esquece lá isso!” — que foi best-seller nacional. Entre 2019 e 2021, foi cronista no Gerador e desde 2022 é cronista no Jornal Expresso.

Nas horas vagas canta Britney.

CLARA NÃO

LITERATURA

 

Júri MNJC – Cláudia Lucas Chéu

CLÁUDIA LUCAS CHÉU

(1978)
Escritora, poeta, dramaturga e argumentista. Cofundadora da companhia Teatro Nacional 21 em que ocupa os cargos de direção artística, encenação e dramaturgia. É docente de Dramaturgia na Escola Superior de Comunicação Social. Conclui o curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH.

Tem publicados os textos para teatro Glória ou Como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — Fetiche do homem bom (2013), nas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II, A Cabeça Muda (2014), na Cama de Gato edições, e Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), na (não) edições. Em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto.

Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019 Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020, a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Jornal Público e Companhia das Ilhas, 2021, A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021, Ode Triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022, e Orlando — tratado sobre a dignidade humana (dramaturgia), Teatro Nacional D. Maria II, 2022. Acaba de ser editado, em 2023, A Angústia da Rapariga Antes da Faca (ensaio), Nova Mymosa. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2021.

CLÁUDIA LUCAS CHÉU

LITERATURA

 

Júri MNJC – Gonçalo M. Tavares

GONÇALO M. TAVARES

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários, traduzidos em quase 60 países.

Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro.

Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.

Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França).

Foi por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina.
Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011.

Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofônicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.

GONÇALO M. TAVARES

MODA

 

Júri MNJC – Dino Alves

DINO ALVES

Dino Alves formou-se em Pintura na Escola Superior Artística do Porto. Fez um curso profissional de fotografia no INEF e depois de uma passagem pela Cinemateca Portuguesa, acabou por seguir a área da moda, conquistando o título de “Enfant-terrible da Moda Portuguesa”.

O seu primeiro desfile ocorreu nas “Manobras de Maio” de 1994 e a partir de maio de 1997 passou a apresentar regularmente as suas coleções na ModaLisboa – Lisboa Fashion Week. Desde então, além das suas coleções sazonais, tem desenvolvido figurinos para diversos espetáculos de dança e teatro, assim como guarda-roupas para publicidade, eventos de moda e lançamentos de produtos.

Um stylist por excelência, Dino Alves colabora também em projetos de conceção de imagem, nomeadamente para as festas da discoteca Lux – Frágil, ou para publicações como a Dance Club. Em 2006, foi responsável pelo styling e produção da imagem dos participantes do Festival da Canção e nos dois anos seguintes criou a imagem de Herman José para os programas “Chamar a Música” e "Roda da Sorte". Em 2011, desenvolveu o styling dos apresentadores / atores do programa de humor “Estado de Graça”, produzido pelas Produções Fictícias.

Em 2009, iniciou uma colaboração com a Escola Superior de Dança, como professor de figurinos.

DINO ALVES

MODA

 

Júri MNJC – Eduarda Abbondanza

EDUARDA ABBONDANZA

Eduarda Abbondanza, presidente da Associção ModaLisboa e fundadora da Lisboa Fashion Week é uma figura incontornável da Moda Nacional.

Com uma extensa carreira que engloba inúmeros projetos e diversos campos de especialização, combina a direção da ModaLisboa com outras atividades profissionais que passam pelo Ensino de Moda, a Direção criativa de marcas e a consultoria de design. É frequentemente convidada como jurada e oradora em painéis especializados nacional e internacionalmente. Integra vários boards internacionais, elevando e promovendo a posição da Moda Portuguesa no contexto internacional ao longo de mais de 25 anos.

Como Presidente e Diretora Criativa da ModaLisboa | Lisboa Fashion Week, cria projectos estruturantes para o desenvolvimento da Moda como disciplina integradora, apostando em jovens designers e novos valores para o meio, promovendo alterações nucleares para o setor. Entre elas, o concurso de jovens designers Sangue Novo, a plataforma de incubação Lab, a exposição transdisciplinar Workstation e o Wonder Room, pop-up de marcas lifestyle, projeto de empreendedorismo da ModaLisboa.

Assina alguns projetos inovadores na área da Moda e das Indústrias Criativas, promovendo o território criativo português internacionalmente, entre eles o +Portugal (Barcelona) e o Showcase ModaPortugal (Paris) em articulação com o Cenit/Anivec.

Eduarda Abbondanza assume um carácter inovador e disruptivo em todos os projetos em que se envolve, procurando sempre novas ideias e formas de pensar, elevando a qualidade de e inspirando o setor e todos com quem lida diretamente.

EDUARDA ABBONDANZA

MÚSICA

 

Júri MNJC – Hélio Morais

HÉLIO MORAIS

Chamo-me Hélio Morais, sou músico a solo, em Linda Martini e em PAUS. Nasci nos anos 80 e cresci na linha de Sintra. Não gosto de enumerar feitos, talvez goste mais dos fracassos; é, também, a falhar que se aprende. Por isso, quem me quiser conhecer melhor, é trocar dois dedos de conversa comigo. Ah! Além de ser músico, fui cofundador do HAUS e criei este ano A Lavoura, onde giro a carreira de Fado Bicha. Ainda tenho os dentes todos.

HÉLIO MORAIS

MÚSICA

 

Júri MNJC – Selma Uamusse

SELMA UAMUSSE

Selma Uamusse editou o seu álbum de estreia Mati em 2018. Amplamente elogiado pela crítica nacional, foi apresentado em diversos e prestigiados palcos nacionais e internacionais, num tour com mais de 60 concertos. O disco ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a música se infiltra em quem ouve.

Em 2020 lançou o seu segundo disco Liwoningo. Este é um disco que acentua uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afro-beat e o experimental.

Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor.

SELMA UAMUSSE

PINTURA

 

Júri MNJC – Ana Fonseca

ANA FONSECA

Ana Fonseca nasceu em São Paulo (1978), vive e trabalha em Lisboa. Artista visual.
Licenciou-se na Middlesex University, Londres (2003), estudou na Chelsea College of Arts Foundation in Art and Design, Londres (1999-00).

Expõe desde 2006, destacando-se 2023 “Herbário – Locus Amoerus” Palácio Galveias; “O Rosto da Justiça”, museu Bordalo Pinheiro 2021, “De casa para o mundo”, Bienal de Cerveira, 2020 e presentemente em itinerância. CONTINGERE, galeria Cisterna, 2020. Masterbaker 2019, Sociedade nacional de Belas artes , Lisboa, studiolo XXI: desenho e afinidades". fundação eugénio de almeida. Évora, 2019, a performance “Alegoria do Valor e do Merecimento” Palácio Nacional da Ajuda (2015); “Pega Doméstica” Museu Nacional Soares dos Reis e Quase Galeria, Porto, 2014;“Almack’s#1” , peça em exposição no Museu Nacional dos Coches (desde 2011).
Desde 2021 desenvolve uma parceria com a Faculdade de Ciências de Lisboa para criação de uma obra com elementos de realidade virtual e realidade aumentada, cuja apresentação pública terá lugar em Setembro de 2023.

Em Abril de 2022 foi convidada para ser júri da segunda edição das residências artísticas no Museu Bordalo Pinheiro.

Participou no projeto “Umbigo 18 Anos, 18 Projetos (38 Artistas)” 2021 A caixa coleção de múltiplos compila estas propostas, numa edição limitada de 80 exemplares, em fotografia, serigrafia e gravura. Em 2013 foi bolseira da Gulbenkian para o projeto “Exótico Europeu”.

Da sua bibliografia destaca-se o Livros “The word is art”, thames and hudson 2018. A sua prática artística é transdisciplinar onde o desenho tem um papel central.

ANA FONSECA

PINTURA

 

Júri MNJC – Francisco Vidal

FRANCISCO VIDAL

Nascido a 04/03/78, em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha; Curso avançado em Artes Visuais na Escola de Artes Visuais Maumaus, Lisboa; Mestrado na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Foi selecionado para o pavilhão de Angola na 56.ª edição da Bienal de Veneza. Realizou várias exposições individuais e colectivas. E também Europa, Oxalá, Fundação Gulbenkian (Lisboa), MUCEM (Marseille), AfricaMuseum (Tervuren), (2021-2023)Colecções privadas e públicas adquiriram suas obras : em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP, a Fundação PLMJ, e também the Scheryn Art Collection (South Africa), e a colecção Sindika Dokolo (Angola).

FRANCISCO VIDAL

TEATRO

 

Júri MNJC – Carla Chambel

CARLA CHAMBEL

Carla Chambel iniciou a sua formação com António Feio na Junta de Freguesia de Benfica e logo de seguida, em 1995, estreou-se profissionalmente em A DISPUTA de Marivaux, com encenação de João Perry e produção do TNDMII. Fez Formação de Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou com diversos encenadores e companhias: Comuna Teatro de Pesquisa, Novo Grupo/Teatro Aberto, Teatro Meridional, Teatro dos Aloés, Artistas Unidos, TNDMII, entre outros. O seu último espetáculo foi MATER de Maria Adelaide Amaral, encenação de Beto Coville e produção da Teatro Livre.

Dirigiu leituras de poesia encenadas, no TNDMII.

Recebeu Prémio Bernardo Santareno - Melhor Atriz de Teatro em 2007.

Também podemos vê-la em Televisão e Cinema onde recebeu vários prémios.

Dá formação de atores em diversas escolas: Academia Mundo das Artes, Proficoncept e Colégio Cesário Verde.

É vice-presidente da Academia Portuguesa de Cinema e faz parte da direção da GDA.

CARLA CHAMBEL

TEATRO

 

Júri MNJC – Luísa Ortigoso

LUÍSA ORTIGOSO

Formada no curso de atores da Companhia de Teatro Almada e em vários workshops, destacando-se a técnica Stanislavsky com Arnold Linhine.

Estreia-se como profissional em Abril de 1980, na Companhia de Teatro de Almada. Ao longo de mais de quarenta anos de actividade representa obras de Camilo Castelo Branco, AlfonsoSastre/José Viana, José Saramago, Maria Rosa Colaço, Bertolt Brecht, Romeu Correia, Virgílio Martinho, Juan Benet, L. Hellman, Luzia Maria Martins, Barry Kyle, L.Bellon, Júlio Dinis, Colm Tóibín, Sófocles, Euripedes e Garcia Lorca. Trabalhou com os encenadores Joaquim Benite, Fernando Gusmão, Peter Shrotte, Peter Kleinert, Luzia Maria Martins, Fernando Mora Ramos, Beto Coville. Participou em várias edições do FITEI, no Festival de Teatro de Nantes e no Festival Internacional de Teatro de Almada. Faz parte da Companhia Teatro Livre, na sua direção artística e como atriz.

Trabalha também regularmente para TELEVISÃO integrando inúmeras novelas e séries (“Anjo Selvagem”, “Tu e Eu”, “A Outra”, “Morangos com Açúcar”, “Bemvindos a Beirais”, "Bem Me Quer", "Dentro", "A Espia", "Pôr do Sol", "Lúcia - a Guardiã do Segredo", entre outras.

Em CINEMA, integrou, entre outros, os elencos de “Pelas Próprias Mãos" telefime de Artur Ribeiro, “Divino Pecado", telefilme de António Moura Matos, “Portugal Não Está à Venda”, longa de André Badalo, “Bad Investigate", longa de Luiz Ismael, "Fátima" , longa de Marco Pontecorvo, "A Margem", curta de Rodrigo Tavares, pela qual recebeu vários prémios como Melhor Actriz, em Festivais Internacionais de Cinema.

Dá aulas de interpretação e faz preparação individual de atores.

LUÍSA ORTIGOSO

 

RECORDA A EDIÇÃO DO ANO PASSADO

Em 2022, a MNJC celebrou o seu 25º aniversário com uma das edições mais inovadoras de sempre. O festival decorreu em Almada de 1 a 3 de dezembro e convocou mais de 100 criadores de 15 dimensões artísticas diferentes a apresentar ou expor publicamente as suas obras. Clica aqui para recordares.

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