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Luísa Schmidt é socióloga e investigadora coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboaonde coordena o OBSERVA – Observatório de Ambiente, Território e Sociedade. Faz parte da equipa que introduziu a Sociologia do Ambiente em Portugal, tanto na investigação, como no ensino, como na articulação entre academia e sociedade. Integra o Comité Científico do Programa Doutoral em “Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável”. É membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Working Group for Sustainable Development no âmbito dos European Environment and Sustainable Development Advisory Council. Já escreveu 20 livros e mais de 100 artigos científicos e é coordenadora de vários projectos de investigação. Recebeu o Prémio Personalidade Visão Verde em 2022. É também colunista regular do Jornal Expresso sobre questões ambientais.

João Bessa é Psiquiatra no Hospital de Braga, Professor Universitário na Escola de Medicina da Universidade do Minho, Investigador no Instituto de Ciências da Vida e da Saúde e no Centro Académico Clínico. É coordenador da Área Científica e Pedagógica de Humanidades Médicas, Coordenador do Domínio de Neurociência no ICVS e desenvolveu projetos de pesquisa nacionais e internacionais nas áreas de Psiquiatria e Neurociências, com um foco especial no papel da neuroplasticidade e conectividade cerebral funcional no tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia. É sócio fundador da empresa spin-off Behavioral and Molecular Lab (BNML), embaixador do Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia (ECNP) em Portugal de 2013 a 2017, presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental e coordenador de cursos de pós-graduação nas áreas de Psiquiatria Clínica e Neurociências, tendo desenvolvido trabalhos como revisor para várias agências nacionais e internacionais de financiamento científico.

Gestora cultural, licenciada em Arquitectura (FA-UTL), pós-graduada em Programação e Gestão Cultural (Universidade Lusófona) e Mestre em Estudos Culturais (FCH-UCP), cuja área de interesse e investigação trata o papel da cultura no combate à emergência climática. Tem vindo a trabalhar na produção, assistência à programação artística com as comunidades, comunicação e gestão de projectos culturais com várias estruturas e artistas independentes desde 2010, entre eles: Vo’Arte; Jonas&Lander; Materiais Diversos; Madalena Victorino e Giacomo Scalisi; Rua das Gaivotas 6/Teatro Praga; Ponte 9 Plataforma Criativa/Open House Macau, entre outros. Assume, desde 2021, a gestão do projecto europeu “Stronger Peripheries: A Southern Coalition”, na Artemrede. Co-criou, em conjunto com o coreógrafo Ricardo Machado, a palestra performativa sobre alterações climáticas Take a Stand (2019-).

Catarina Gomes trabalha em media, inovação e direitos humanos. Cria e desenvolve projectos em direitos humanos e inovação na Europa, Ásia, África e América Latina. O fio unificador é a inovação. Entre muitas coisas, fez parte da equipa fundadora do projeto global e multipremiado Love Matters, passou pela NowHereMedia, produtora de documentários imersivos, e agora está empenhada no MANICÓMIO, onde entre outras coisas desenvolve os modelos de negócio e lançou projetos como uma agência criativa e as “Consultas sem Paredes”. É mestre pela Universidade de Aarhus, Dinamarca, e pela Universidade de Amesterdão, Países Baixos.

O Manicómio é um espaço de cowork de criação artística e inovação no Beato, em Lisboa, que se dedica a projetos que cruzam a arte, criatividade, transformação social e saúde mental. No centro do projeto estão artistas contemporâneos e criativos com doenças mentais. Este espaço surgiu em 2018 da experiência de mais de vinte anos em hospitais psiquiátricos e no mundo da arte e cultura, onde se encontram artistas e obras maravilhosas, mas que eram excluídos dos circuitos comerciais de arte em Portugal simplesmente pelo estigma da sua doença mental. O Manicómio nasceu para valorizar, normalizar e aceitar a loucura.