Ana Aresta – Oeiras Ignição 2023

ANA ARESTA

Lésbica, feminista e ativista pelos Direitos Humanos, é desde outubro de 2019 Presidente da Associação ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo. Colabora ativamente na definição da visão comunitária, política e estratégica da associação há quase 10 anos, trabalhando - em parceria com ativistas e várias outras associações - junto de Governos e outros organismos nacionais e internacionais na definição de estratégias políticas e de visibilidade orientadas para a consolidação da mudança.

Participou ativamente em reinvidicações e processos legislativos que resultaram em várias vitórias para os Direitos LGBTI+ em Portugal, como a eliminação das discriminações no acesso à adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares, o fim da discriminação no acesso às técnicas de procriação medicamente assistida por mulheres solteiras e casais de mulheres, o direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e à proteção das características sexuais de cada pessoa ou o fim da discriminação em função da orientação sexual na doação de sangue.

Para lá do voluntariado na ILGA Portugal, desenvolve a sua atividade profissional na área da Comunicação, com foco nas políticas públicas e compromissos sociais e ecológicos, gestão da reputação e comunicação de crise.

Tem como principal objetivo a procura de outra música, mais amadora e pouco divulgada, mais concentrada na interpretação e nas pessoas, do que no seu repertório ou no seu estudo, para que depois se disponibilizem as gravações dessa música, para estudo, fruição geral ou utilização artística. Considera que o seu trabalho deve honrar quem grava, tentando chegar ao maior número de públicos possíveis, de várias formas e meios diferentes.

Tendo sempre a atenção que o foco não pode estar no mensageiro, mas sim na mensagem, na necessidade de educar, consciencializar para a importância cultural e social de conhecer, estar, partilhar e dar a conhecer pessoas que têm conhecimentos únicos e formas de vida muito suas. Fazer entender que cada pessoa tem a sua história e que deve ter um espaço para a partilhar com dignidade. Essa partilha, essa escuta é que nos pode ajudar a todos, a sermos melhores e a pensarmos melhor o mundo e a sociedade.