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Quando o assunto é alterações climáticas, é comum o dilema: se os grandes “tubarões” são os responsáveis pelas emissões que aquecem a Terra, como poderão os comuns peixes transformar o status quo? De grupos informais a ONGA internacionais, há inúmeros exemplos do impacto positivo de pequenas ações, replicadas à escala de um cardume, na saúde de uma linha de água e do ecossistema a ela associado – além dos benefícios físicos e sociais da reaproximação à Natureza.

Ninguém o disse melhor do que Jane Goodall, primatóloga, etóloga, naturalista e ativista inglesa: “gosto de imaginar o mundo inteiro como um puzzle. Se olharmos para o quadro completo, é avassalador e assustador, mas se nos concentrarmos na nossa pequena parte e soubermos que pessoas em todo o mundo estão a trabalhar nas suas pequenas partes, isso é o que nos dará esperança”.

A quarta e última parte da reportagem sobre guarda-rios, financiada pela bolsa Gerador GEOTA, é dedicada aos guardiões voluntários e ativistas que cuidam das linhas de água em diversas latitudes.

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