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Debaixo da Língua é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Almada e pelo festival O Sol da Caparica, organizada em 2023 pelo Gerador, que tem como objetivo promover a Língua Portuguesa, através de diálogos com quem a elegeu como principal ferramenta de expressão.
No contexto deste projeto será apresentado um livro com entrevistas a Sam the Kid, Selma Uamusse, Keli Freitas, Pedro Mafama, Fernando Cunha e Beatriz Rosário, que procura registar as reflexões e os desafios sobre a língua portuguesa e a forma como esta é determinante na cultura.
Ao longo dos 4 dias do festival O Sol da Caparica, de 17 a 20 de agosto, no espaço do recinto dedicado ao Debaixo da Língua, será lançado o livro e podes ainda assistir a conversas. Descobre o programa em baixo.

 

Os artistas entrevistados no livro

Clica em cada ilustração para saberes mais sobre os artistas entrevistados para o livro “Debaixo da Língua”, que estará disponível no festival O Sol da Caparica, de 17 a 20 de agosto.
Beatriz DDL 2023

BEATRIZ ROSÁRIO

Vibrante e irreverente, Beatriz Rosário teve nos discos da avó a inspiração e no fado um berço, sendo que ainda adolescente, tornou-se presença obrigatória nas mais emblemáticas casas do país.

Com talento e intensidade, o poder da palavra cantada ganha um novo significado com Beatriz Rosário. De promessa a confirmação, o seu trajecto tem sido pautado pelo reconhecimento em palco, tendo já arrebatado o público no Festival Caixa Alfama, Festival Meo Marés Vivas, Festival Meo Sudoeste, Festival F e no Festival Super Bock em Stock.

No seu EP de estreia, “Beatriz”, apresenta-nos “Ficamos por Aqui” e “Tarde Demais”, dois singles que se tornaram banda sonora das rádios portuguesas em 2022. Sendo que ainda neste ano de 2023 será lançado o seu novo trabalho discográfico.

BEATRIZ ROSÁRIO

Cantora

 

Fernando Cunha DDL 2023

FERNANDO CUNHA

As canções são obras vivas que se transformam de cada vez que são tocadas em palco, que ganham novas nuances quando outras vozes que não as originais as interpretam, que evoluem e crescem com o tempo. O novo single de Fernando Cunha, que reapresenta a sua versão do tema dos Delfins “Se Eu Pudesse Um Dia”, é disso o perfeito exemplo.

Em 1991, “Se Eu Pudesse Um Dia”, tema originalmente incluído no álbum Desalinhados do ano anterior, marcou o primeiro encontro dos Delfins com um engenheiro de som que a partir dos Exit Studios haveria de deixar forte marca na música portuguesa dessa década – Jonathan Miller. A sua versão do tema foi na altura editada em maxi-single. Muitos anos depois, em 2018, com o álbum A Guitarra a Tocar, Fernando Cunha, uma das forças motrizes dos Delfins (e não só...), celebrou duas décadas de carreira a solo. Um dos temas incluídos nessa revisitação de carreira foi, precisamente, “Se Eu Pudesse Um Dia”, que aí conheceu nova vida.

A residir em Inglaterra, Jonathan Miller escutou esta nova versão do tema que marcou o seu primeiro encontro com os Delfins e não hesitou em contactar Fernando Cunha para expressar o seu desejo de, mais uma vez, voltar a pegar nessa canção plena de histórias. E Fernando Cunha, que precisamente sempre acreditou que as canções se renovam e crescem – como o fez e continua a fazer na Resistência ou nos Heróis do Rock, por exemplo – convidou Selma Uamusse e o seu Gospel Collective para insuflarem novas vozes e nova alma em “Se Eu Pudesse Um Dia”, pretexto mais do que perfeito para que Jonathan Miller e Jed Allen, que em dupla respondem ao nome Chameleon Collective, regressassem ao tema dando-lhe um novo balanço, perfeito para o Verão que acaba de chegar.

Fernando Cunha (voz principal e guitarras eléctricas), João Gome (teclados), João Alves (guitarra eléctrica, ebow), Jonathan Miller (baixo sintetizado) e Jed Allen (piano e strings) transportam assim uma canção com mais de três décadas para o presente, misturando a electrónica com elementos acústicos e com a emoção e elevação particular de um coro gospel liderado por uma das mais destacadas e aplaudidas vozes nacionais, Selma Uamusse.

E esta canção, que fala do mais importante dos desejos – “libertar a alma” – será interpretada, com o Gospel Collective e Jonathan Miller, ao vivo nas Festas do Mar de Cascais no próximo dia 31 de Agosto. Ocasião imperdível para testemunhar o renascimento de uma canção que já atravessou décadas e continua a agarrar-se ao futuro.

FERNANDO CUNHA

Guitarrista, produtor e compositor

Keli Freitas DDL 2023

KELI FREITAS

Keli Freitas (1983, Brasil) é dramaturga, criadora e atriz.

Bacharela em Letras pela Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro (PUC – Rio), em Artes Cénicas pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Mestranda em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa.

Dentre suas criações destacam-se “Osmarina Pernambuco não consegue Esquecer” (2019), “Adicionar um lugar ausente”(2020), “fábrica de matar baleia” (PANOS, 2022) e “Outra Língua” (2022).

Dramaturga de “BAqUE”, juntamente com Gaya de Medeiros (2022).

Dramaturga de “Es tr3s irms”, juntamente com Tita Maravilha.

Colecionadora de correspondências de pessoas anônimas, dedica-se a desenvolver trabalhos autorais a partir de escritas cotidianas.

KELI FREITAS

Dramaturga, criadora e atriz

Pedro Mafama DDL 2023

PEDRO MAFAMA

Pedro Mafama nasceu em 1992 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa.

Cresceu na Graça, numa família de artistas plásticos, rodeado pelo ambiente bairrista das zonas típicas de Lisboa, mas também pela forte multiculturalidade dos Anjos, Intendente e Mouraria do início dos anos 2000.

Estudou na escola A Voz do Operário, tendo frequentado o Curso Técnico-Profissional de Multimédia e, mais tarde, a Licenciatura em Artes Plásticas na ESAD (Escola Superior de Artes e Design) das Caldas da Rainha.

Desde cedo que se interessou pela música, tendo aprendido sozinho a produzir, até que começou a cantar e a gravar música com amigos.

Fez um estágio na editora Enchufada e trabalhou com a banda Buraka Som Sistema na venda de merchandising, o que o aproximou de artistas que admirava e lhe deu ainda mais vontade de começar a sua carreira como artista musical.

Em 2017 editou o seu primeiro trabalho, o EP “Má Fama”, e, um ano mais tarde, em 2018, o seu segundo EP “Tanto Sal”.

Em 2021 editou o seu primeiro disco, “Por Este Rio Abaixo”, que conta com produção de Pedro da Linha e participações de Ana Moura, Branko, ProfJam e Tristany.

Em 2023 edita o seu segundo disco, “Estava No Abismo Mas Dei Um Passo Em Frente”, um disco de marchas, bailes e rumbas portuguesas.

PEDRO MAFAMA

Cantor e compositor

 

Sam the KID DDL 2023

SAM THE KID

Sam The Kid, igualmente conhecido por STK, é o nome artístico de Samuel Mira. Oriundo de Chelas e nascido em 1979, Sam The Kid é à data de hoje considerado um dos maiores nomes do rap português e um dos mais importantes produtores musicais do género.

Figura incontornável da música portuguesa, foi na Zona I, no famoso quarto mágico em Chelas, que fez nascer os primeiros beats e rimas ainda em 1993. O primeiro álbum Entre(tanto) surge em 1999 e deste então é já detentor de várias das maiores obras do hip hop nacional. O talento de construir fases continuou a estar bem patente nos próximos trabalhos e Sobre(tudo), editado em 2002, veio confirmar isso mesmo. Ainda em 2002 edita Beats Vol 1: Amor — instrumentais, e em 2006 surge o quarto álbum, Pratica(mente), galardoado com Disco de Ouro.

Em 2009 nasce o projeto Orelha Negra, no qual Sam The Kid em conjunto com Fred Pinto Ferreira, João Gomes, Francisco Rebelo e o DJ Cruzfader, produzem canções instrumentais nas quais se fundem vários estilos. Até à data já foram editados três álbuns e duas mixtapes.

Em 2018, após um longo período de espera por parte dos fãs surge finalmente um novo álbum de estúdio de Sam The Kid. “Mechelas” conta com 18 temas de Originais, onde participam, em 17 destes, várias vozes de peso do hip hop nacional como Boss AC, Sir Scratch, Bob da Rage Sense, Bispo, Maze, GROGNation, entre outros. “Sendo Assim” é a faixa do disco que marca o regresso do rapper a solo nas rimas. Todos os temas foram musicados e produzidos pelo próprio e foi a primeira compilação com carimbo TV Chelas. Desde então a plataforma digital dedicada ao hip hop já viu nascer mais dois novos discos, “Caixa De Ritmos” (2020) e “Um café e a conta” (2021).

Mas não é só de rimas e beats que Sam The Kid se alimenta e o orgulho pela sua identidade, que respeita acima de tudo, levou-o a explorar novas formas de expressão para dar a conhecer ainda mais fundo a cultura do hip hop underground. TV Chelas nasce precisamente com esse intuito, um espaço livre para as palavras,
para as rimas e para as ideias, que tem como plataforma de distribuição principal o YouTube, com vários conteúdos originais, que vão desde música, a videoclipes, entrevistas e podcasts. Existe ainda o site oficial, que, para além de agregar todos os conteúdos do projeto, conta também com uma loja oficial onde o artista reúne o seu merchandising oficial, a sua discografia completa, e ainda discos e vinis de outros artistas.

O projeto pessoal de STK já conta com várias rubricas de sucesso, como é o caso de Flawless Rádio, um programa que nasceu como podcast na TV Chelas e que ganhou nova vida na Antena 3 desde 2021. “Assim ou Assado” é outro dos triunfos
do rapper, que em conjunto com o professor universitário Marco Neves escrutina a língua portuguesa como poucos o fazem. “Três Pancadas” e “Na Mira” são outros dois podcasts desenvolvidos pelo artista e já bem conhecidos pelo público, duas obras essenciais para a descoberta sobre a história do hip hop nacional.

Sam The Kid já atuou nas maiores salas e festivais nacionais tanto com artista a solo, como ao lado de muitas das suas colaborações e projetos especiais, como é o caso de Classe Crua. Atualmente encontra-se na estrada com o espetáculo “Sam the Kid com Orquestra e Orelha Negra”.

MC, produtor, precursor, vanguardista, engenheiro de grande parte das fundaçõesdo hip hop tuga, Sam The Kid é sem dúvida um dos mais importantes impulsionadores do género e acima de tudo inspiração máxima para as mais jovens gerações.

SAM THE KID

Rapper e produtor musical

Selma Uamusse DDL 2023

SELMA UAMUSSE

Selma Uamusse editou o seu álbum de estreia Mati em 2018. Amplamente elogiado pela crítica nacional, foi apresentado em diversos e prestigiados palcos nacionais e internacionais, num tour com mais de 60 concertos. O disco ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a música se infiltra em quem ouve.Em 2020 lançou o seu segundo disco Liwoningo. Este é um disco que acentua uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afro-beat e o experimental.

Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor.

SELMA UAMUSSE

Cantora

 

A programação Debaixo da Língua no festival

De 17 a 20 de agosto, n’O Sol da Caparica, assiste à apresentação do livro e a conversas dedicadas à Língua Portuguesa, moderadas por jornalistas do Gerador. Clica nos nomes para saberes mais sobre quem vais ouvir nas conversas.

Programacao debaixo da lingua

AIRTON MONTEIRO

Imigrante cabo-verdiano de 26 anos, residente em Lisboa há 20. Licenciado em Relações Internacionais, trabalha em Publicidade como gestor de redes sociais.

Como colunista já colaborou com plataformas digitais como o Gerador, Shifter, Comunidade Cultura e Arte e A Mensagem de Lisboa. O objeto das suas crónicas são, habitualmente, questões sociais, cultura pop ou o que achar relevante para outros jovens periféricos, como ele. Tem como objetivo pessoal dar destaque aos que partilham consigo as mesmas identidades, ajudando-os a potenciar os seus talentos e criar novas plataformas.

Atualmente, faz isto no seu bairro, Chelas, através das associações locais que ajudou a fundar, Kriativu e Chelas É O Sítio.

SAMUEL F. PIMENTA

Poeta, escritor, artista. Nasceu em Alcanhões, Santarém, em 1990. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Até ao momento, publicou oito livros, além de estar presente em coletâneas, antologias e outras obras colectivas, em Portugal e no estrangeiro.

Tem participado em diversas conferências e em encontros literários nacionais e internacionais. São vários os prémios que lhe têm sido atribuídos, como o Prémio Jovens Criadores (2012), o Prémio Literário Glória de Sant'Anna (2016) e o Prémio Literário Cidade de Almada (2019).

Além da literatura, faz collage e dedica-se à promoção dos direitos LGBTQIA+, dos direitos humanos e dos direitos da Terra. Mais em https://samuelfpimenta.com/

Gaby Fernandes

A origem da Kizomba não é consensual. Sabe-se da sua origem em Angola, com toque de Antilhas e Cabo Verde.

Cabo verde, a terra que viu nascer Gaby. E é através da Kizomba que se propõe cantar a sua história e da sua gente. Em Portugal, encontrou o seu espaço.

Filho de mãe artista, depressa lhe segue os passos. Aos 14 anos, forma a sua primeira banda. Logo a seguir, com os jovens verdades (bailarinos), formam a banda musical IRMÃOS VERDADES.

A Kizomba cresce na sua voz, e Gaby torna-se conhecido por dar voz a "Volanda", "lsabella", "Vara" e "Amar-te Assim". Esta última, inclusive, faz parte do livro de educação musical, do 5º ano de escolaridade, pelo Ministério da Educação de Portugal, com prefácio do pianista Mário Laginha.

Para além destes e tantos outros grandes êxitos, ainda conta com discos de platina e de ouro. Assim, se passaram 30 anos de carreira. A proposta é que, se não for 30 anos, que sejam por quantos anos a voz, o talento e o amor pela arte, o mantenha a fazer o público dançar e apaixonar-se. O primeiro trabalho discográfico, foi lançado em 1993 e, desde então, contam-se 9 discos lançados.

PAULA CARDOSO

Fundadora da comunidade digital “Afrolink”, que visibiliza profissionais africanos e afrodescendentes residentes em Portugal ou com ligações ao país, é também autora da série de livros infantis “Força Africana”, projetos desenvolvidos para promover uma maior representatividade negra na sociedade portuguesa.

Com o mesmo propósito, faz parte da equipa do talk-show online “O Lado Negro da Força”, e apresentou a segunda temporada do “Black Excellence Talk Series”, formato transmitido na RTP África.

Integra ainda o Fórum dos Cidadãos, que visa contribuir para revigorar a democracia portuguesa, bem como os programas HeforShe Lisboa e Bora Mulheres, de mentoria e empreendedorismo feminino.

É natural de Moçambique, licenciou-se em Relações Internacionais e trabalhou como jornalista durante 17 anos, percurso iniciado na revista Visão. Assina a crónica “Mutuacção” no Setenta e Quatro, projeto digital de jornalismo de investigação, é uma das cronistas do Gerador, e pertence à equipa de produção de conteúdos do programa de televisão Jantar Indiscreto.

Em Março de 2023 foi apontada pela revista de negócios “Success Pitchers” como uma das “10 Mulheres Líderes Mais Inspiradoras do Empreendedorismo Social”, distinção que sucedeu à indicação, em 2022, pela Euclid NetWork, como uma das “Top 100 Women In Social Enterprise” da Europa de 2022.

AMANDA LIMA

Tem 30 anos e é uma jornalista brasileira que vive em Portugal há quase 4 anos. Já realizou a cobertura de diversos acontecimentos no país para meios brasileiros e da Europa.

Escreve, principalmente, sobre imigração, género e direitos humanos. É comentadora de política brasileira na CNN Portugal e colunista no Gerador. Acredita que o jornalismo é uma forma de ser e estar no mundo.

CLÁUDIA LUCAS CHÉU

1978. Escritora, poeta, dramaturga e argumentista. Cofundadora da companhia Teatro Nacional 21 em que ocupa os cargos de direção artística, encenação e dramaturgia. É docente de Dramaturgia na Escola Superior de Comunicação Social. Conclui o curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH.

Tem publicados os textos para teatro Glória ou Como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — Fetiche do homem bom (2013), nas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II, A Cabeça Muda (2014), na Cama de Gato edições, e Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), na (não) edições. Em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto.

Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019 Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020, a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Jornal Público e Companhia das Ilhas, 2021, A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021, Ode Triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022, e Orlando — tratado sobre a dignidade humana (dramaturgia), Teatro Nacional D. Maria II, 2022.

Acaba de ser editado, em 2023, A Angústia da Rapariga Antes da Faca (ensaio), Nova Mymosa. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2021.

 

A programação Debaixo da Língua no festival

De 17 a 20 de agosto, n’O Sol da Caparica, assiste à apresentação do livro e a conversas dedicadas à Língua Portuguesa, moderadas por jornalistas do Gerador. Clica nos nomes para saberes mais sobre quem vais ouvir nas conversas.

Programação Debaixo da Língua Update

AIRTON MONTEIRO

Imigrante cabo-verdiano de 26 anos, residente em Lisboa há 20. Licenciado em Relações Internacionais, trabalha em Publicidade como gestor de redes sociais.

Como colunista já colaborou com plataformas digitais como o Gerador, Shifter, Comunidade Cultura e Arte e A Mensagem de Lisboa. O objeto das suas crónicas são, habitualmente, questões sociais, cultura pop ou o que achar relevante para outros jovens periféricos, como ele. Tem como objetivo pessoal dar destaque aos que partilham consigo as mesmas identidades, ajudando-os a potenciar os seus talentos e criar novas plataformas.

Atualmente, faz isto no seu bairro, Chelas, através das associações locais que ajudou a fundar, Kriativu e Chelas É O Sítio.

SAMUEL F. PIMENTA

Poeta, escritor, artista. Nasceu em Alcanhões, Santarém, em 1990. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Até ao momento, publicou oito livros, além de estar presente em coletâneas, antologias e outras obras colectivas, em Portugal e no estrangeiro.

Tem participado em diversas conferências e em encontros literários nacionais e internacionais. São vários os prémios que lhe têm sido atribuídos, como o Prémio Jovens Criadores (2012), o Prémio Literário Glória de Sant'Anna (2016) e o Prémio Literário Cidade de Almada (2019).

Além da literatura, faz collage e dedica-se à promoção dos direitos LGBTQIA+, dos direitos humanos e dos direitos da Terra. Mais em https://samuelfpimenta.com/

Gaby Fernandes

A origem da Kizomba não é consensual. Sabe-se da sua origem em Angola, com toque de Antilhas e Cabo Verde.

Cabo verde, a terra que viu nascer Gaby. E é através da Kizomba que se propõe cantar a sua história e da sua gente. Em Portugal, encontrou o seu espaço.

Filho de mãe artista, depressa lhe segue os passos. Aos 14 anos, forma a sua primeira banda. Logo a seguir, com os jovens verdades (bailarinos), formam a banda musical IRMÃOS VERDADES.

A Kizomba cresce na sua voz, e Gaby torna-se conhecido por dar voz a "Volanda", "lsabella", "Vara" e "Amar-te Assim". Esta última, inclusive, faz parte do livro de educação musical, do 5º ano de escolaridade, pelo Ministério da Educação de Portugal, com prefácio do pianista Mário Laginha.

Para além destes e tantos outros grandes êxitos, ainda conta com discos de platina e de ouro. Assim, se passaram 30 anos de carreira. A proposta é que, se não for 30 anos, que sejam por quantos anos a voz, o talento e o amor pela arte, o mantenha a fazer o público dançar e apaixonar-se. O primeiro trabalho discográfico, foi lançado em 1993 e, desde então, contam-se 9 discos lançados.

PAULA CARDOSO

Fundadora da comunidade digital “Afrolink”, que visibiliza profissionais africanos e afrodescendentes residentes em Portugal ou com ligações ao país, é também autora da série de livros infantis “Força Africana”, projetos desenvolvidos para promover uma maior representatividade negra na sociedade portuguesa.

Com o mesmo propósito, faz parte da equipa do talk-show online “O Lado Negro da Força”, e apresentou a segunda temporada do “Black Excellence Talk Series”, formato transmitido na RTP África.

Integra ainda o Fórum dos Cidadãos, que visa contribuir para revigorar a democracia portuguesa, bem como os programas HeforShe Lisboa e Bora Mulheres, de mentoria e empreendedorismo feminino.

É natural de Moçambique, licenciou-se em Relações Internacionais e trabalhou como jornalista durante 17 anos, percurso iniciado na revista Visão. Assina a crónica “Mutuacção” no Setenta e Quatro, projeto digital de jornalismo de investigação, é uma das cronistas do Gerador, e pertence à equipa de produção de conteúdos do programa de televisão Jantar Indiscreto.

Em Março de 2023 foi apontada pela revista de negócios “Success Pitchers” como uma das “10 Mulheres Líderes Mais Inspiradoras do Empreendedorismo Social”, distinção que sucedeu à indicação, em 2022, pela Euclid NetWork, como uma das “Top 100 Women In Social Enterprise” da Europa de 2022.

AMANDA LIMA

Tem 30 anos e é uma jornalista brasileira que vive em Portugal há quase 4 anos. Já realizou a cobertura de diversos acontecimentos no país para meios brasileiros e da Europa.

Escreve, principalmente, sobre imigração, género e direitos humanos. É comentadora de política brasileira na CNN Portugal e colunista no Gerador. Acredita que o jornalismo é uma forma de ser e estar no mundo.

CLÁUDIA LUCAS CHÉU

1978. Escritora, poeta, dramaturga e argumentista. Cofundadora da companhia Teatro Nacional 21 em que ocupa os cargos de direção artística, encenação e dramaturgia. É docente de Dramaturgia na Escola Superior de Comunicação Social. Conclui o curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH.

Tem publicados os textos para teatro Glória ou Como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — Fetiche do homem bom (2013), nas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II, A Cabeça Muda (2014), na Cama de Gato edições, e Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), na (não) edições. Em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto.

Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019 Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020, a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Jornal Público e Companhia das Ilhas, 2021, A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021, Ode Triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022, e Orlando — tratado sobre a dignidade humana (dramaturgia), Teatro Nacional D. Maria II, 2022.

Acaba de ser editado, em 2023, A Angústia da Rapariga Antes da Faca (ensaio), Nova Mymosa. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2021.

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