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ILUSTRAÇÃO
BEATRIZ BAGULHO
PRIMAVERA, VERÃO, OUTONO, INVERNO
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ARTE DIGITAL
CAMILA NOGUEIRA
FUNKY BEACH
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CRUZAMENTO DISCIPLINAR
CARLA SOFIA DE OLIVEIRA AFONSO
CORPO INVISÍVEL
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ARTE TÊXTIL
CAROLINA CONDEÇA
CERNE
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ESCULTURA
CATARINA BACH
ERUPTIO
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FOTOGRAFIA
DULCE CATARINA RIBEIRO
METAMORFOSE
A obra
“Primavera, Verão, Outono, Inverno” são reflexões ilustradas que capturam a essência única de cada estação. Dentro de cada ilustração delicada, o cenário do país transforma-se, revelando uma perspectiva singular dos espaços, personagens e hábitos que florescem nesse momento do ano. Assim, ganham vida quatro quadros oníricos e fantasiosos, nos quais a magia intrínseca de cada estação é desvendada em todo o seu esplendor, desencadeando novas ideias e momentos maravilhosos.
A artista
Beatriz Bagulho é ilustradora, animadora e realizadora. Comunica através do desenho, transformando conceitos e histórias em universos visuais. No seu percurso profissional, tem vindo a colaborar com a Fábrica das Artes do CCB, o Teatro Nacional de São Carlos, Imprensa Nacional, produtora Ocidental Filmes, Laranja Azul, e projetos multidisciplinares com o Teatro do Silêncio, Teatro do Mar e Zonzo Compagnie, entre outros.
A obra
Esta obra está inserida numa coleção de peças digitais animadas: DreamCatcher series. A coleção começou em 2021 com o propósito de levar o espectador numa viagem ao meu pequeno paraíso. Cada uma das peças é acompanhada de um poema, que contextualiza a energia que pretende transmitir em cada uma delas. No caso da Funky Beach, o poema é:
Hot balloons,
Magic shrooms,
Pink skies
And rollercoaster rides :)
A artista
Camila Nogueira é uma artista digital nascida e criada na cidade do Porto. Desde 2015 tem vindo a desenvolver diversos projetos de ilustração, colaborando com grandes marcas internacionais e dedicando tempo ao seu trabalho pessoal. De momento, concentra o seu trabalho na reinterpretação da realidade com uma vibe mágica, criando mundos cativantes e surreais nos quais gostaria de viver. A vida é um mistério incrível, mas também tem muitos momentos difíceis.
A obra
Os corpos envolvidos, diluídos na experiência que se desenrola entre algo visível e invisível, a unificação através do movimento permite constatar que embora o som e o silêncio sejam aceites enquanto opostos, na verdade não o são, assim como não são contraditórios o visível e o invisível, um não existe sem o outro.
A artista
Coa, licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, (2014) desenvolve o seu trabalho evocando a tridimensionalidade citadina e as suas sonoridades, evidenciando o paradoxo visível/invisível. Desde 2018 expôs trabalhos em diferentes cidades:“Singular-Pace”, Zet Gallery, Braga; LandArt Narciso do Mondego, Viseu (2019); “RUA”, Silos, Caldas da Rainha (2019). “Revitalização Sustentavel” coletivo KABO, Caldas da Rainha (2023).
A obra
O que há em ti já existe em mim, e por isso o reconheço. Esta tapeçaria parte de uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com o outro. “Cerne” entrelaça introspecção, envolvimento físico e uma ligação profunda com o inconsciente e surgiu através de um olhar sobre as relações que criamos com quem nos rodeia. Utilizar o outro como ferramenta para melhor nos conhecermos.
A artista
Nasceu em Faro e atualmente vive e trabalha no Porto. Licenciada em Artes Plásticas pela Universidade de Évora, e atualmente frequenta o mestrado em Artes Plásticas – Intermédia, na faculdade de Belas-artes do Porto. As áreas de intervenção são maioritariamente tapeçaria e escultura, tendo como principal interesse o estudo da ligação entre o corpo e a mente. Participação na exposição, “Conceber e Tecer, Tecer e Conceber”, no museu da tapeçaria em Portalegre, e na exposição “Trovisco”, no CITA
A obra
Simboliza uma ação viva suspendida no tempo e no espaço de um processo poético de erupção do metal, que se deixou fluir pelo vidro, fundindo-se num único objeto. É uma peça de vidro soprado que foi trabalhada sobre o calor até à exaustão do latão, levando-o a expandir-se, criando sublimes manchas de tinta em tons sépia. As bolhas de ar demonstram a luta deste material antes de ceder à temperatura do vidro. Um corpo efémero que representa uma resistência que se renunciou a si mesma.
A artista
Natural do Porto, onde atualmente vive e trabalha. Concluiu a licenciatura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no curso de Artes Plásticas em 2020. No ano 2022 termina os estudos com o mestrado em Artes Plásticas, na mesma instituição. No primeiro semestre do ano letivo 2019/2020, em contexto de mobilidade internacional, teve ainda a oportunidade de estudar na Accademia di Belle Arti di Brera, em Milão. Atualmente, dá continuidade ao seu trabalho enquanto artista independente.
A obra
Este projeto esforça-se em investigar os temas profundos da mutação e da metamorfose expressos por meio do movimento. Estes temas são abordados no âmbito da espiritualidade, alinhando-se com a perspectiva filosófica frequentemente articulada na obra de Hiroshi Sugimoto. O principal motivo conceptual estudado em “Metamorfose” gira em torno da noção da transcendência da alma após a existência mortal.
A artista
A Catarina descreve-se como uma ambiciosa diretora de fotografia, com valências multidisciplinares na área do cinema e do audiovisual. Licenciada em Tecnologias da Comunicação Audiovisual pela Escola Superior de Media Artes e Design em 2019, tendo concretizado a sua especialização em direção de fotografia no projeto final de curso, Loop, o qual lhe valeu um prémio de melhor filme estudante da Academia Portuguesa de Cinema.
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ILUSTRAÇÃO
FRANCISCO MANUEL MEDEIRA GARVÃO
LIVING LAB LISBOA – AR_CHTY_PE
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ARTE DIGITAL
GONSSALO
BAMBO
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ARTE DIGITAL
HELIONEIVA MASCENA
HOWIFITWERESPRING
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CRUZAMENTO DISCIPLINAR
INÊS CARNEIRO (N!CHO), SARA NEVES (N!CHO), CAROLINA VIANA (REDOMA), JOANA RODRIGUES (REDOMA), MARIANA VASCONCELOS
GESTO
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ESCULTURA
MARIA MÁXIMO
PLACENTA CONDICIONADA
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CRUZAMENTO DISCIPLINAR
MARIA OLAS, DYLAN SILVA, LUÍS CEPA
UR●DIR
A obra
O LIVING LAB LISBOA transforma-se num portal para novas narrativas. Através do desenho, mergulhamos profundamente em diferentes épocas, revelando os segredos mais bem guardados das cidades. Lisboa ergue-se como um palco exploratório, onde a missão consiste em derrubar as barreiras impostas, ultrapassar limites e expandir horizontes. O traço transcende as fronteiras do papel, desafiando convenções ao abraçar o desconhecido e desencadeando uma revolução silenciosa entre a arte e a arquitetura.
O artista
Francisco Garvão, 24 anos, jovem arquiteto, de momento a acabar a sua tese de Mestrado. Muito associado ao meu trabalho, o desenho sempre esteve presente no meu percurso de vida. Desde criança que tenho o prazer em explorar os limites da folha branca de papel. Descobri uma nova paixão durante o percurso académico, o Urban Sketching, que acabou por ter um forte impacto na forma como vejo o papel do arquiteto nos dias de hoje. Nasce assim o AR_CHTY_PE (a minha versão sobre o mundo).
A obra
“Um momento de descomprometimento com a tensão que nos sustenta o corpo”. Instalação audiovisual com dois vídeos 4K verticais em loop e som grave envolvente.
O artista
gonssalo, nascido em cascais, viveu na Madeira antes de vir para Lisboa estudar em Belas-Artes. Licenciou- se em Arte Multimédia em 2018 e encontra-se agora no 2º ano do Mestrado em Arte Multimédia na mesma faculdade. Já expôs em Portugal, Alemanha, onde realizou Erasmus, e Holanda. Trabalha numa joalharia em Oeiras. Como artista performativo explora a natureza da linguagem, o meio artístico e o processo de criação.
A obra
“HowIfItWereSpring” é uma peça de arte que captura a essência da primavera de uma maneira única e provocativa. Através de uma combinação de elementos visuais e emocionais, esta peça transporta o espectador para um mundo onde a natureza desperta da sua letargia invernal e renova-se com vigor.
A artista
Helioneiva Mascena — Helimasc, artista multidisciplinar. Através do seu trabalho, Helimasc explora sistemas centrais modernos, a construção de imagens abstratas e a fusão de arte e tecnologia, originando-se numa combinação hipnótica de textura e cor, muitas vezes caracterizada por núcleos vibrantes e composições de texturas dinâmicas. O trabalho de Helimasc foi exibido em galerias de destaque, incluindo a ‘ArtLab Gallery’, as exposições ’22’s Art Week’ e ‘Art and Woman’ e projetos de design.
A obra
O ciclo que se repete.
A derradeira conexão.
O derradeiro diálogo.
Sobre forças e a procura do seu equilíbrio.
Gesto inter-respira a vontade de sobreviver entre dois corpos, traduzida pela visão de cinco Mulheres.
As artistas
Inês Carneiro (n!cho)
Atriz, bailarina e artista plástica multidisciplinar, nascida no Porto em 1999. Com formação em ballet clássico e dança contemporânea, frequentou o Conservatório de Dança do Vale do Sousa e a PERA – School Of Performing Arts no Chipre. Concluiu os seus estudos em Teatro na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. É membro integrante do projeto “Azevedo” da PELE, participou no programa OLE Lab Experience em Alés e estreou o seu solo “SOLO FÉRTIL” no programa Palcos Instáveis em 2022.
Sara Neves (n!cho)
Sara Neves, 1992, Lisboa. Intérprete, cujo foco de trabalho varia entre texto e a relação corpo/voz. Após iniciar a sua formação no Espaço EVOÉ, Lisboa, em 2014, prosseguiu com uma Licenciatura em Teatro na ESMAE, Porto. Estreou-se profissionalmente em 2018 com o monólogo “Charlotte”, adaptação do conto “Papel de Parede Amarelo”. Desde 2019, tem vindo a colaborar com companhias como a Momento Artistas Independentes, Teatro do Frio, Colectivo Grua, Comédias do Minho e Assédio Teatro.
Carolina Viana (redoma) e Joana Rodrigues (redoma)
redoma é uma dupla do Porto, assinada por Carolina Viana (cantora e rapper) e por Joana Rodrigues (produtora). Seguindo ambas os seus percursos académicos na música, conhecem-se durante a licenciatura, em 2017, na ESMAE. Ao longo de 2020 e 2021, encontraram na criação do EP “parte” (2022) uma forma única de comunicarem entre si no espaço que habitam. Um manifesto existencialista caracterizado pela sonoridade rap de ritmo desconstruído e poético.
Mariana Vasconcelos
Mariana Vasconcelos, 28 anos, filmmaker portuguesa, cujo trabalho procura transparecer um sentido de identidade visual a cada tema abordado. Começou pelo mundo da fotografia, enquanto estudante de Tecnologia da Comunicação Audiovisual na ESMAD. Rapidamente a atração pelo movimento entre a luz e a lente levou a que se assumisse como filmmaker, explorando diversas áreas, mas com especial enfoque nas temáticas culturais e documentais, sem nunca perder uma abordagem sensível à narrativa.
A obra
“Placenta Condicionada” contém um lado visceral que convida o espectador a ativar um lado de investigador e de predador, inspecionando tudo o que a constitui. Espero que seja recebido com uma sensação de familiaridade pelos objetos, que rapidamente é substituída pelo estranhamento e pela desorientação. A introdução do “objet trouvé” neste trabalho permitiu que houvesse uma perda de objetos, para que estes pudessem ser achados – criados, recriados, criando uma reação de anti-forma.
A artista
Maria Máximo (2001) vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em Pintura pela FBAUL, realizou o programa Erasmus na ENSAPC e frequenta atualmente o mestrado de Pintura na FBAUL. Maria foi distinguida com: (2021) alunos da fbaul na Ermida – prémio de pintura, 2ª edição na Travessa da Ermida, Lisboa, Portugal. Nas exposições coletivas destaca: (2021) Trauma Response, na Duplex, Lisboa; (2022) Depois do Banquete, no Teatro Thalia, Lisboa, e (2023) O jardim dos caminhos que se bifurcam, no Buraco, Lisboa.
UR●DIR é um projecto multidisciplinar que nasce com o espectáculo do mesmo nome. É uma criação do colectivo GRAVITY FORMS. Carimbamos agora no mundo palavras ordenadas numa espécie de poema filosófico, na busca por um tempo comum, resultando num livro, dividido entre o pensamento e a imagem: do texto de Maria Olas à aguarela de Dylan Silva e com design de Luís Cepa. As pinturas podem ainda ser experienciadas ao vivo, numa exposição com 16 obras.
Os artistas
Maria Olas
Licenciada em Interpretação pela ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo é também dramaturga dos textos Matrioscana, O que vem primeiro e UR●DIR. Actualmente dirige a associação GRAVITY FORMS juntamente com Vitor Alves Silva e Jordann Santos, cujo principal objectivo artístico é pensar o lugar do ser contemporâneo, cruzando linguagens como o Teatro, a Poesia, a Dança e as Artes Visuais e Performativas.
Dylan Silva
Estudou Multimedia na FBAUP. É co-fundador da “Senhora Presidenta”, galeria dedicada à pintura, ilustração, cerâmica, fotografia, publicação, livros. etc. As suas obras inspiram-se no corpo humano, nascidas da sua memória. Por vezes variam na sua essência entre contornos familiares ou evocações de pessoas anónimas. Como memórias do passado, as suas imagens revelam-se como fragmentos cuidadosamente colocados sobre papel/tela, transformando-se em pedaços não mais concretos, mas abstractos.
Luís Cepa
Designer Gráfico com uma visão contemporânea e multidisciplinar. Trabalha maioritariamente para a Cultura, Artes e Tecnologia, desenvolvendo projectos através de publicações, design de livros, identidades de marca, exposições, tipografia, posters, etc. É co-fundador e curador da Senhora Presidenta, um projecto independente focado na ilustração, livros e artistas.
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PINTURA
RAFAELA FRANCISCO FERREIRA
CIRCINUS
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ARTE DIGITAL
RUBEN ESTEVES
BLOOMING LIGHT
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ARTE TÊXTIL
SOFIA SANTOS
ENCONTRO
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CRUZAMENTO DISCIPLINAR
TERESA CASTRO, MIGUEL LOUREIRO
MORPHIC ATTUNEMENT
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ESCULTURA
TIAGO ROCHA COSTA
INSECT BUNKERS
A obra
Rafaela Francisco Ferreira (n. Lisboa,1997) tirou o Curso de Cerâmica na Escola Artística António Arroio, em Lisboa. Licenciada em Artes Plásticas, na Escola Superior de Artes e Design, Caldas da Rainha e mestrado em Artes Plásticas na mesma instituição (ESAD). Participou em diversas exposições coletivas. No ano de 2022 realiza uma exposição individual “Rotações” na Galeria Ato Abstrato, Lisboa, e é vencedora do prémio Árvore das Virtudes no Porto. Em 2023 expõe na Fábrica Braço de Prata.
O artista
“Circinus” nasce do movimento do corpo, na sua amplitude, gestação, finitude e atrito. O “corpo” em contacto com o suporte, não é só um mecanismo de ação, ou diapositivo de onde as “imagens” são geradas pelo movimento e pensamento. O corpo move-se sobre uma superfície areosa e cheia de atrito, e é através destas forças opostas que a imagem surge. Nesta pintura é no ato de retirar que surge a imagem. Uma tela que se apresenta como pele, e expõe todas as forças energéticas do corpo.
A obra
O tema gira em torno de algo que floresce. Uma rapariga, Bloom, tem uma vida cheia de mistérios. Criada por seres misteriosos numa floresta desconhecida, que, após uma catástrofe, herda uma magia que altera a cor do seu cabelo para azul. Borboletas brilham ao seu redor. As folhas e flores irradiam luz. Será que os humanos vêem a sua cor de cabelo normal, ou apenas os escolhidos são capazes?
O artista
Licenciatura no Curso Artes Plásticas e Intermédia. O meu foco na arte é o trabalho digital. Tudo começou aos 13 anos com o despertar do desenho à mão com os “Dragon Ball”. Com o passar do tempo, a técnica do lápis a grafite foi aperfeiçoada, fazendo retratos à mão de familiares e amigos. O mundo digital abriu portas a imensas possibilidades inovadoras. Aliado a esta vertente artística, a música também tem o seu lugar. O piano permite, tal como as pinturas digitais, criar histórias.
A obra
A confraternização com a natureza é o foco principal do projeto. É explorada a relação entre a mão, o olho e a memória por meio do desejo e da vontade de fazer perdurar uma lembrança de algo que poderá não existir por muito tempo. Criam-se obras com ambientes ambíguos que demonstram a ligação afetiva do mundo interior com o mundo exterior. “Encontro”, também, reflete sobre a observação de um quotidiano deformado pela mente e o desejo de retardar o esquecimento.
A artista
Sofia Santos (2001, Lisboa). Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e está a tirar o mestrado de Museologia e Museografia na mesma universidade. A sua prática artística é focada em fotografia, pintura, gravura, cerâmica e tapeçaria. Participou em exposições na sua escola secundária e, desde 2022, em exposições coletivas como na Contextile, Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, em Guimarães e “No Começo da Estrada”, Museu de Tapeçaria Guy Fino, Portalegre.
A obra
De que forma poderemos entrar em contacto com entidades não-humanas através da tecnologia e quais as consequências desta relação? Morphic Attunement especula a escuta de um lugar através da sua geomorfologia, propondo uma remistura da paisagem sonora e visual através da monitorização de valores atribuídos em tempo real aos contornos de algumas pedras recolhidas em Castro de São Paio.
Os artistas
Teresa Castro
Artista multimédia e música sediada no Porto. Licenciada em Arte Multimédia pela FBAUL e atualmente mestranda em Arte e Tecnologia do Som na ESMAE. Na minha prática gosto de especular sobre formas alternativas de contactar com entidades não-humanas através do som e de outros processos como fotografia analógica, instalação, design gráfico e vídeo. Para além disto, sou compositora/multi-instrumentista e tenho feito várias colaborações desde 2014, frequentemente actuando sob o moniker Calcutá.
Dylan Silva
Estudou Multimedia na FBAUP. É co-fundador da “Senhora Presidenta”, galeria dedicada à pintura, ilustração, cerâmica, fotografia, publicação, livros. etc. As suas obras inspiram-se no corpo humano, nascidas da sua memória. Por vezes variam na sua essência entre contornos familiares ou evocações de pessoas anónimas. Como memórias do passado, as suas imagens revelam-se como fragmentos cuidadosamente colocados sobre papel/tela, transformando-se em pedaços não mais concretos, mas abstractos.
Miguel Loureiro
Miguel Magalhães Loureiro, artista visual e sonoro natural de Viseu. Desde 2015 que desenvolve projetos na área musical, tendo formado, em 2017, ”Color Ivy”, banda de indie rock. Atualmente Miguel explora a sua necessidade de expressão artística sobre o pseudónimo Phaser, ao trabalhar a simbiose artística entre a musica e o cinema. Em paralelo com a música continuou a desenvolver vários projetos na área da fotografia e do cinema.
A obra
Insect Bunkers (2022) é uma série formada por três artefactos rochosos e fragmentados que repousam no chão. Com um caráter aberto e especulativo, o conjunto ficciona a existência de estruturas desenhadas por humanos para proteger hipotéticos insetos de um fungo parasita. Além das noções de alteridade e coexistência entre espécies, evocam-se os tempos de instabilidade provocados pela peste e pela guerra no contexto das sociedades humanas, apelando ao arquétipo da casa como espaço de proteção.