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ILUSTRAÇÃO
MARIANA SOU
PÃO, PAZ E TRABALHO
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ILUSTRAÇÃO
MARIA LUÍS SOARES RESENDE
CHAMADA GERAL
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ILUSTRAÇÃO
MARIA LUÍS SOARES RESENDE E RITA CAMPOS DE CARVALHO CORTESÃO MONTEIRO
MÃO EM MÃO
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ILUSTRAÇÃO
BRUNO DE ALMEIDA
PROTESTO
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ILUSTRAÇÃO
DIOVO
AFTER ALL, COMPUTERS CRASH, PEOPLE DIE, RELATIONSHIPS FALL APART. THE BEST WE CAN DO IS BREATHE AND REBOOT.
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CRUZAMENTO DISCIPLINAR
RUBENS
CADÊNCIA DE CAUSAS
A OBRA
“Pão, Paz e Trabalho” retrata a história de Catarina Eufémia, ceifeira de Baleizão cuja vida foi colhida cedo demais pelas forças policiais do Estado Novo. 70 anos após o seu assassinato, no mesmo ano que se celebram os 50 anos da Revolução dos Cravos, a exposição exalta a coragem de Catarina como uma semente de Abril: a forma como a voz da camponesa transcende o Alentejo, representando uma vontade coletiva de revolta contra o regime e a luta pelos direitos dos trabalhadores e das mulheres.
A ARTISTA
Mariana Sou (Mariana Neves) é uma ilustradora e designer oriunda de Leiria, Portugal. Licenciada em Design de Comunicação pela FBAUP (2019), especializada em Ilustração pela mesma instituição (2020), concluiu o Mestrado em Comunicação Visual pela Konstfack, Estocolmo, Suécia (2024), com foco especial em banda desenhada e ilustração. Com trabalhos publicados, tem participado em diversas feiras de ilustração, exposições e festivais.
A OBRA
CHAMADA GERAL é um livro-objeto que dá forma ao poema de Mário-Henrique Leiria, evocando a opressão do regime salazarista e a luta contra a ditadura. Marca o cinquentenário do 25 de Abril e presta homenagem aos resistentes assassinados, como Alfredo Diniz (Alex), morto pela PIDE aos 28 anos. Com ilustrações inspiradas em arquivos históricos e em obras de Rogério Ribeiro e José Dias Coelho, o livro questiona a brutalidade policial e seu crescimento exponencial nos dias de hoje.
A ARTISTA
Lucas é uma artista multidisciplinar formada entre Belas Artes e Filosofia, com experiência em stop motion, performance, new media e artes gráficas. Licenciou-se em Estudos Gerais pela FBAUL e FLUL, com passagem pela École Supérieure d’Arts Paris-Cergy. Em 2022, realizou a sua primeira curta animada, “Regresso”. Hoje, estuda Design Gráfico na ESAD.CR, onde trabalha com ilustração e artes gráficas, além de integrar o coletivo OSSO.
A OBRA
Mão em Mão é uma reflexão sobre o impacto do afeto nas esferas pessoal, social, política e humanitária. Escrito por Rita Cortezão e ilustrado por Lucas (Maria Luís Resende), o livro propõe que o afeto, assim como o próprio livro, seja passado de mão em mão. Explora o amor global, o afeto social em lutas por justiça, o cuidado na intimidade e o amor-próprio. Serigrafado em tiragem limitada, destaca o afeto como uma força revolucionária para um futuro mais justo e humano.
AS ARTISTAS
Maria Luís Soares Resende
Lucas é uma artista multidisciplinar formada entre Belas Artes e Filosofia, com experiência em stop motion, performance, new media e artes gráficas. Licenciou-se em Estudos Gerais pela FBAUL e FLUL, com passagem pela École Supérieure d’Arts Paris-Cergy. Em 2022, realizou a sua primeira curta animada, “Regresso”. Hoje, estuda Design Gráfico na ESAD.CR, onde trabalha com ilustração e artes gráficas, além de integrar o coletivo OSSO.
Rita Campos de Carvalho Cortesão Monteiro
Rita Monteiro (23 anos, Lisboa) é uma artista multidisciplinar cujo interesse pela escrita despertou desde muito cedo. Licenciou-se em Estudos Gerais na Faculdade de Letras de Lisboa, tirou uma Pós-Graduação em Artes da Escrita na FCSH e está, neste momento, a fazer um mestrado em Estética e Estudos Artísticos, também na FCSH.
A OBRA
“Protesto” reflete a luta pela democracia e a resistência popular, inspirada no espírito revolucionário do 25 de Abril. Com linguagem lúdica e surrealista, aborda temas como liberdade, justiça social e diversidade. Elementos como o cravo, símbolo da Revolução dos Cravos, homenageiam a democracia portuguesa. A obra convida à reflexão sobre direitos e inclusão, dialogando com o público de diferentes idades sobre a importância da participação cívica e dos direitos humanos.
O ARTISTA
Bruno de Almeida (Muzambinho, Brasil,1995) utiliza o desenho para se relacionar com o mundo ao redor. Licenciado em Design de Moda e com Mestrado em Design de Produto pelas Belas Artes do Porto, onde reside desde 2021, tem o seu trabalho em trânsito entre a América Latina, Europa e Ásia. Através de formas exageradas, dinâmicas e expressivas, abre discursos sobre política, identidade e território.
A OBRA
Inserido no projeto “BFF: Ships Navigating”, este recibo mostra um monólogo descritivo sobre o processo de chegar à idade (quase) adulta, navegar entre relacionamentos (mais ou menos amistosos) e analisar prioridades. Perceber que na solidão as pessoas importantes revelam-se e permanecem, grupos viram solos, e a solo ganhamos novas perspectivas. Mesmo que o mundo como o conhecemos desabe, há sempre possibilidade de renovação ao lado de quem não desabe com o mundo.
O ARTISTA
Diogo Sousa (Diovo) nasceu em 2001 numa pequena vila dos subúrbios do Porto. Em 2023 conclui uma licenciatura em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes do Porto (FBAUP) e desde então, exerce a sua prática artística no limbo entre o design gráfico e a ilustração. Desde 2021, expõe regularmente como ilustrador em exposições coletivas e a solo. É designer gráfico no atelier R2 Design desde 2023.
A OBRA
“Cadência de Causas” é mais que uma instalação; é uma experiência viva que evolui e se transforma, refletindo a complexidade das ações humanas e o impacto contínuo que cada movimento gera no mundo ao nosso redor. A obra nos faz entender que nossas pequenas ações têm um impacto maior do que muitas vezes percebemos.
OS ARTISTAS
Rubens (1999), natural de São Vicente, Cabo Verde, é um artista multidisciplinar e estudante de Audiovisuais e Multimédia na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Com uma abordagem crítica e inovadora, Rubens explora o cruzamento entre arte e tecnologia, desenvolvendo projetos que buscam novos significados e possibilidades nas mais diversas expressões artísticas. Sua prática abrange múltiplas áreas, sempre se desafiando e expandindo os limites do que pode ser criado.
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ARTE TÊXTIL
CAMILA ALMEIDA
TRÊS CAMINHOS
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ARTE TÊXTIL
BEATRIZ Y RICH
FINALE
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ARTE TÊXTIL
MARGARIDA BARRIGA CARRUSCA
DEIXARAM TUDO
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ESCULTURA
AMADEU
NADA DIÁRIO
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FOTOGRAFIA
PEDRO BORGES
POVO, PÓLVORA, CANHÃO
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PINTURA
ANDRÉ MARTINS RABAÇO
BRINDE!
A OBRA
A obra “três caminhos” de Camila Almeida convida à autorreflexão ao comparar o mundo subterrâneo das formigas com a vida e o processo artístico. A artista sugere que os artistas, como formigas, trabalham juntos para sustentar a “formiga-rainha” – alegoria para a própria arte. Sem artistas, não há arte, assim como sem formigas não há formigueiro. A peça reflete sobre a interdependência entre criador e criação, destacando o esforço coletivo essencial para a existência e continuidade da arte.
A ARTISTA
Camila Almeida (Sintra, 2001) é uma artista visual licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Participou em exposições em Portugal, Espanha e Grécia. O seu trabalho cruza pintura, instalação e performance, explorando a interseção entre a natureza e a arte contemporânea. A cor verde nas suas obras simboliza a relação com o campo e a natureza, refletindo questões de sustentabilidade e organização natural.
A OBRA
Esta obra é resultado de um processo de um ano que acompanhou a exploração da tapeçaria. Começou com bastantes cores e acabou por ser uma imensidão de vermelho, que se traduz no poder que a ansiedade de um pensamento pode ter sobre nós. Criar esta peça foi um momento de crescimento e introspecção, retratados através de várias camadas de experimentação, que acabam em clareza com a realização da mesma.
A ARTISTA
Beatriz Brito (Lisboa, 2003) iniciou o seu percurso têxtil na Escola Artística António Arroio e está a concluir a licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias, com passagem pela Aristotle University, em Salónica, Grécia. O seu trabalho explora a desconstrução da tapeçaria tradicional, procurando todas as suas potencialidades, incorporando materiais e técnicas não convencionais. Num aspecto conceptual, as obras traduzem-se numa espécie de diário de vivências e reflexões.
A OBRA
“Deixaram tudo e seguiram-No” (Lc. 5, 1-11). Esta passagem fala sobre fragilidade e sobre ir em busca do outro. O pensamento sobre a minha religião e a minha fé como um momento reflexivo do que se passa à minha volta, dentro de mim e também na sociedade. O quão translúcidos somos, a simbologia das redes de pesca que pescam homens, que se une a algo delicado, frágil e puro como a fé e a esperança. Refletir sobre nós, sobre o mundo, ter a percepção das nossas fragilidades, dos outros e do mundo.
A ARTISTA
Sou a Margarida Carrusca, artista e mestre em Criação Artística Contemporânea, natural de Tavira. Apaixonada por Artes, acredito que estas podem transcender barreiras, transmitir emoções e desafiar perspetivas. O meu trabalho artístico reflete sobre a importância das ligações com a minha terra. Adoro criar momentos, proporcionar experiências de consciência ao expetador sobre tradições, costumes e todas as heranças culturais que devem ser passadas de geração a geração.
A OBRA
O projeto “nada diário” surge de um período de incertezas e recomeços criativos transpostos em matéria. Para isso, recolhi todos os dias materiais que já me haviam pertencido e sido úteis, mas que naquele momento iriam ser descartados, assim como as ideias. Depois de transformados, moldei-os em esferas, aquilo que acreditei ser a forma perfeita – nunca alcançada. Num momento final, organizei-as seguindo a cronologia de aparição e sobrepu-las sobre o que assumi ser a figuração da arte – o café.
O ARTISTA
Amadeu nasce na Guarda, em 2002. Conclui o ensino secundário na Escola Secundária de Pinhel no curso científico humanístico de Artes Visuais. Atualmente, frequenta a licenciatura de Artes Plásticas na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Na sua prática artística interessa-se pela individualidade e transformações de matérias que pertencem e caraterizam o seu meio ou alguma coisa ou outras tantas outras coisas.
A OBRA
A política também se vê de perto; num lugar de proximidade, exige-se afastamento. A política dentro de quatro paredes é diferente da que se faz na rua e os retratos distanciam-se também. O que move a conversa de uns não ergue os cartazes de outros.
O ARTISTA
Natural de Barcelos, cresci numa família de artesãos e estudei Ciências da Comunicação na Universidade do Porto. Fiz estágio no JornalismoPortoNet e na Rádio Observador e atuei em várias áreas, incluindo edição de conteúdo, organização de eventos e animação turística. Frequentei o mestrado em Comunicação, Culturas e Tecnologias da Informação, mas não o concluí. Atualmente, sou responsável pela comunicação no Conselho Nacional de Juventude, com experiência em freelancing.
A OBRA
Brindo à refeição constante e à crítica subversiva! Através da obra apresentada, transmito o ato de comer como algo fundamental, não apenas em questões de saúde, mas, também, em termos de sobrevivência na sociedade. Porém, também revelo uma certa rebeldia a tal ato. Mastiga-se comida, nunca pessoas.
O ARTISTA
Desde criança que me interesso pelas artes. Inicialmente revelou-se na forma de rabiscos em papel frágil, porém, agora, traduz-se nas mais variadas linguagens. A minha criação artística interpola-se diretamente com a escrita. A prosa e a poesia ajudam-me a trazer a certeza que muitas vezes procuro no colorir e no traçar. Estou a tirar Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, no entanto, as minhas origens remetem-se ao Alentejo, a Ponte de Sor.