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Desde o último trimestre de 2020 que o Gerador passou a dedicar parte da sua atividade de investigação, jornalismo e iniciativas ao interior do país e aos territórios de baixa densidade populacional.

 

O Pequeno Livro Aberto sobre o Interior surge na sequência da análise dos resultados da sondagem de opinião, com 1.200 entrevistas validadas, que o Gerador realizou entre março e abril de 2021, mas, também, das reflexões que resultaram da primeira edição do festival Visit Portugal Descobre o Teu Interior, um fórum de debate alargado sobre o futuro do interior do país.

Como está organizado?

Todos os dados e contributos apresentados no ensaio foram organizados em 5 secções

 

Análise da sondagem de opinião

 

Entre março e abril de 2021 o Gerador realizou uma sondagem de opinião para avaliar um conjunto de informações relacionadas com o interior do país. É um estudo robusto, representativo da população portuguesa, com uma amostra de 1.200 entrevistas. Será que quem vive no interior considera mudar-se para o litoral? Qual a percentagem de jovens que já o fez? E por que razões? Haverá diferenças entre o tipo de cultura consumido no interior e no litoral? E na utilização de diferentes meios de comunicação? Analisamos as respostas a estas e a outras questões, considerando as diferentes faixas etárias e provocando reflexões.

Reportagem “O que define a interioridade?”

 

As diferenças demográficas e socioeconómicas levaram o país a delimitar os territórios continentais menos povoados, mais envelhecidos e menos dinâmicos economicamente. São chamados territórios do interior, mas abrangem uma multiplicidade de regiões. O objetivo é serem alvo de uma «discriminação positiva», mas até que ponto esta é apenas uma questão administrativa?

Procurámos saber o que acarreta o termo «interior» e quais as narrativas a ele associadas. Do ponto de vista cultural, conceptual e identitário, o que perpetua esta ideia? E qual o verdadeiro significado da tão procurada coesão territorial?

Entrevistas

 

Depois de analisarmos os dados recolhidos quisemos enriquecer a nossa reflexão ao partilhá-los com personalidades ligadas ao interior de diferentes contextos.

Para este ensaio conversámos com Catarina Sales Oliveira, Professora Auxiliar no Departamento de Sociologia da Universidade da Beira Interior (UBI), António Bento Caleiro, docente no departamento de Economia da Universidade de Évora, Ana Carolina Gomes, antropóloga e redatora da plataforma de informação Interior do Avesso e Rita Lucas Narra, bolseira de doutoramento no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa.

Opinião de Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal

 

Convidámos o atual presidente do Turismo de Portugal para dar o seu contributo. Luís Araújo realça o papel do turismo como fator de coesão territorial, de desenvolvimento económico e social e reflete sobre como este pode contribuir para atenuar assimetrias e promover um país mais sustentável.

Mensagem de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial

Encerram este ensaio as palavras de Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, que, após ter participado no festival Visit Portugal Descobre o Teu Interior 2021, nos deixa agora com uma reflexão pós-pandemia sobre a importância da coesão territorial, chamando a atenção para o desconhecimento que existe, a nível nacional, sobre o que de facto existe nestes territórios.

Ficha Técnica

O universo do estudo é constituído por indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos, residentes em Portugal Continental e Ilhas. A amostra, com 1200 entrevistas validadas, foi estratificada por região, sexo e escalão etário, em Portugal Continental, e por Ilhas, e distribuída em cada estrato de acordo com a repartição da população-alvo em cada estrato. As entrevistas foram realizadas de 22 de março a 27 de abril de 2021, através de um questionário feito online utilizando o método CAWI (Computer Assisted Web Interview).


Os resultados são apresentados com um nível de confiança de 95 %. A margem de erro para a média na escala 1 a 10 é de 0,13 pontos e a margem de erro para a proporção é de 2,12 pontos percentuais. A supervisão técnica do estudo foi feita pela Qmetrics.

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