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Universidade de Coimbra vai acolher o colóquio “Bibliotecas Icónicas da História da Humanidade”

O evento, que vai decorrer nos dias 27 e 28 de outubro, é organizado pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) e conta com a participação de cinco bibliotecas internacionais. O diretor da BGUC afirma que um dos objetivos é “promover a divulgação da missão cultural e civilizacional das bibliotecas, ao longo da História”.

Texto de Débora Cruz

Biblioteca do Mosteiro de Saint Gall. Fotografia cortesia de Isabel Campante

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A Biblioteca do Mosteiro de Saint Gall, da Suíça, o Real Gabinete Português de Leitura, do Brasil, a Biblioteca General Histórica da Universidade de Salamanca, de Espanha, a Trinity College de Dublin, da Irlanda, e a Biblioteca Alexandria, do Egito, são as entidades internacionais que vão marcar presença no evento. O bibliófilo argentino e futuro diretor do Centro de Estudos da História da Leitura de Lisboa, Alberto Manguel, é também um dos conferencistas do colóquio.

A conferência de abertura vai ser apresentada pelo bibliotecário e diretor adjunto da BGUC, A. E. Maia do Amaral. As Sete Moradas do Conhecimento – A Biblioteca da Universidade de Coimbra é o nome dado à sessão, que vai oferecer uma “reflexão sobre o passado (e o futuro) dos espaços que a Biblioteca Geral foi ocupando ao longo da sua história”, lê-se na programação do evento. Após a inauguração do colóquio, vai ser a vez das instituições internacionais convidadas subirem ao palco da Sala de São Pedro, na BGUC, e do Auditótrio da Reitoria da UC.

Ao Gerador, o diretor da BGUC, João Gouveia Monteiro, explica que os conferencistas, que constituem os representantes de cada biblioteca internacional, vão “resumir a história da sua instituição, identificar os principais dilemas do presente e os seus grandes projetos futuros”. O diretor confessa que a equipa organizadora do evento teve a preocupação de apostar na diversificação e descentralização do colóquio através dos convidados escolhidos. 

Monteiro reitera que a organização procurou convidar bibliotecas seminais, como a de Alexandria, monásticas, como a de Saint-Gall, bibliotecas universitárias de épocas distintas, como é o caso de Salamanca, Trinity College e Coimbra, e bibliotecas-irmãs, como o Real Gabinete Português de Leitura. Já a participação de Alberto Manguel, que vai encerrar o colóquio com a conferência An Universal Library, foi para o diretor da BGUC uma “escolha natural”, dado o facto de o argentino ser considerado como “um dos maiores bibliófilos mundiais vivos”.

No final de cada conferência, vai abrir-se um espaço para debate e, no dia 27 de outubro, as atividades planeadas incluem uma visita guiada à Biblioteca Joanina. Para além da “divulgação da missão cultural e civilizacional das bibliotecas”, o diretor da BGUC salienta a importância e o objetivo de “reunir públicos de idades e formações distintas em torno do livro, da leitura e da escrita”, através da iniciativa. 

Na conferência de imprensa em que apresentou a programação do colóquio, João Gouveia Monteiro afirmou que a BGUC não é apenas um “depósito de livros”. Ao Gerador, o diretor da BGUC confessa recear que muitas pessoas pensem que “a biblioteca é apenas um local onde se requisitam e devolvem livros”. Monteiro acredita que a biblioteca é antes um “espaço de cultura vivo, ativo e dinâmico, onde se organizam, com regularidade, eventos culturais únicos e que fazem falta a qualquer cidade”.

Com o evento, o diretor da BGUC espera que “o público fique a perceber melhor a riqueza que existe na atividade de serviço público de uma biblioteca” e que fique “deslumbrado com a sua mundividência, aquém e além mar, do Egito antigo aos nossos dias”.

Podes consultar a programação do colóquio e as respetivas inscrições, aqui.

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