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Somos Tânia Falcão e Luís Avelar Lucas, dois designers, ilustradores, motiongraphers e músicos que na vida pessoal também são um casal.
Tânia Falcão, cresceu em Mafra, licenciada em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou em publicidade até em 2012.
Luís Avelar Lucas, cresceu em Lisboa com uma passagem de 2 anos por Macau, frequentou o curso de Design Gráfico no IADE e trabalhou desde cedo em publicidade.
Estamos juntos desde 2001 quando nos conhecemos num bar na Ericeira a beber shots de tequila. Apercebemo-nos que tínhamos muito em comum como o amor pela arte, design e música. Depois de trabalharmos juntos em publicidade decidimos em 2012 criar o nosso projeto de arte digital - FalcaoLucas.
Em 2015 voltámos à Ericeira onde nos conhecemos, e onde trabalhamos e vivemos até hoje com os nossos filhos Beatriz e Pedro.
Leonel Moura é pioneiro na aplicação da Robótica e da Inteligência Artificial na arte. Desde o princípio do século criou vários robôs pintores, dos quais, RAP (Robotic Action Painter), se encontra no Museu de História Natural de Nova Iorque.
Outras obras incluem instalações interativas, arte generativa, 3D, Realidade Aumentada, pinturas e esculturas de “enxame” e a peça de Teatro RUR de Karel Capek, com 3 robôs atores, estreada em São Paulo em 2010.
O Robotarium, inaugurado em 2007, descrito como um zoo para robôs, foi o primeiro do género no mundo.
Recentemente, participou da exposição "Artistes & Robots" no Grand Palais em Paris e na mostra “Imaterial / Re-material: A Brief History of Computing Art” no Museu UCCA em Pequim. Atualmente prepara uma exposição no novo Museu “Art Futures” na Arábia Saudita.
É autor de vários livros sobre Arte e Ciência.
Foi nomeado Embaixador Europeu para a Criatividade e Inovação pela Comissão Europeia.
Célia é a fundadora da GUR e é natural de Viana do Castelo, uma pequena cidade no norte de Portugal muito rica em artesanato tradicional.
Desde sempre que se lembra de ter tapetes tecidos à mão em sua casa e também nas casas dos seus amigos e familiares. São muito típicos em Portugal e sempre foram mais ou menos os mesmos: bonitos à sua maneira, mas muito simples, utilizando materiais reciclados de fábricas têxteis escolhidos ao acaso.
Depois de alguns anos a trabalhar num atelier de estampagem de artistas no Porto, Célia foi convidada para uma exposição na sua cidade natal, onde se pretendia fazer uma ponte entre os artesãos do artesanato tradicional e os jovens designers. Foi aí que trabalhou num desenho para o tear manual com a tecelã Cláudia Vilas Boas e fizeram o primeiro GUR. Célia ficou tão feliz com o resultado e achou-o tão excitante que quis partilhar a experiência. Pediu a alguns dos seus amigos ilustradores para desenharem um também, e assim começou o GUR.
A essência da GUR é tornar estes tapetes tipicamente portugueses mais divertidos. Utilizamos as mesmas técnicas com materiais cuidadosamente selecionados. Os tapetes são muito fiéis ao que sempre foram, mas agora envolvem um fator de design que trabalha com artistas e ilustradores, traduzindo as suas ideias em tapetes.
Vanessa Barragão (n. 1992) é uma artista plástica e designer Portuguesa.
As suas obras são criadas de forma 100% sustentável com fibras recicladas e/ou reutilizadas, provenientes de desperdícios da industria têxtil a norte do país e com recurso a técnicas artesanais, como a esmirne e o crochet.
Com provas dadas em trabalhos de larga-escala, Barragão cria instalações escultóricas de parede e suspensas que oscilam entre representações não representativas e referências a paisagens de superfícies e texturas, a orgãos do corpo humano, animais e até criaturas não-identificadas.
Em sintonia com o movimento modernista da arte têxtil, que se desenvolve a partir de meados do século XX, Barragão apropria-se e redefine técnicas seculares e materiais tradicionais segundo abordagens contemporâneas e inovadoras.
Como fizeram artistas pioneiros anteriores no campo da arte têxtil ao romper primeiro com o retângulo, a moldura e depois com a parede, —ampliando assim as possibilidades do meio—, Barragão experimenta volumetria, espacialidade, gravidade e dimensionalidade, ao mesmo tempo que transcende o peso e restrições dos materiais.
Além de sua profunda conexão com a natureza, as estações e os ciclos, a artista também possui uma visão e sensibilidade ambiental. A sua abordagem não só envolve práticas de reciclagem e reconversão de desperdícios provenientes da indústria têxtil, mas também incorpora a nova tendência de desaceleração do crescimento junto com os processos de transformação e produção.
Coordenadora Nacional do Plano Nacional de Cinema, na Direção-Geral da Educação (Lisboa), desde 2014.
Doutoramento em Letras - Ramo de Estudos de Cultura, Especialidade Estudos Norte-Americanos - Estudos Fílmicos (Universidade de Lisboa). Mestrado em História de Arte - Especialidade História da Arte Contemporânea (FCSH- Universidade Nova de Lisboa). Licenciatura em História pela Faculdade de Letras de Lisboa (FLUL – Universidade de Lisboa). Trabalha na Direção-Geral da Educação (DGE) desde 2014. Atividade docente entre 1983 e 2014. Investigadora integrada no Grupo de Investigação, Media e mediações culturais (CEMRI- Universidade Aberta).
É jurada nos Concursos do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), membro de Júri em projetos de investigação académica de Mestrado e Doutoramento e membro de Júri em diversos Festivais de Cinema. Membro da Academia Portuguesa de Cinema. Integra diversas Comissões Científicas e Comissões de Honra na área do cinema e audiovisual. Cocoordena o grupo Cinema e Educação na Associação de Investigadores de Imagem em Movimento (AIM). Integra a Comissão Pedagógica da Associação de Professores de História (APH). Tem publicado o seu doutoramento, A Cruz, o Gládio e a Espada: representações da História no cinema de Cecil B. DeMille.
Tiago R. Santos é argumentista, romancista, professor, crítico de cinema e realizador. Nascido em Lisboa em 1976, tem trabalhado regularmente tanto em cinema como televisão, tendo escrito mais de dez longas-metragens, sendo nomeado seis vezes pela Academia Portuguesa de Cinema, ganhando uma vez por Melhor Argumento Original.
Assinou grandes sucessos comerciais do cinema Português recente, como “Call Girl” ou “O Leão da Estrela”. Tiago co-criou três séries com transmissão em prime-time na RTP, uma das quais – “Até Que a Vida Nos Separe” – com distribuição mundial na Netflix. Ganhou por duas vezes o prémio Autores, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, pelo seu trabalho no filme “Os Gatos Não Têm Vertigens” e na série “Até Que a Vida Nos Separe”.
Mais recentemente, Tiago escreveu e realizou a sua primeira metragem, “Revolta”. O filme teve duas nomeações para os prémios da Academia Portuguesa de Cinema. O seu próximo filme como realizador, “A Última Noite”, está agora em pré-produção. Tiago escreveu duas séries com estreia em 2023 na RTP: “Histórias da Montanha”, uma adaptação dos contos clássicos de Miguel Torga; e “Braga”.
Raquel Castro é investigadora, curadora e realizadora. Fundadora e diretora do festival de arte sonora Lisboa Soa e do simpósio internacional Invisible Places - som, urbanismo e sentido de lugar, é doutorada em Comunicação e Artes pela Universidade Nova de Lisboa e investigadora integrada do Centro de Investigação em Comunicações Aplicadas, Cultura e Novas Tecnologias da Universidade Lusófona de Lisboa. Leciona nesta universidade no âmbito da licenciatura em Ciência e Tecnologias do Som.
Fez a curadora do ciclo de exposições de instalações sonoras Sound Art in Public Spaces, apresentado pelas seguintes organizações: Wilde Westen (Bélgica), November Music (Países Baixos), Spor Festival (Dinamarca), Onassis Stegi (Grécia) e Ultima Olso (Noruega) entre 2021 e 2023, no contexto do projeto europeu Sounds Now. Participou ainda como curadora convidada no festival Tsonami (Chile) e colabora regularmente com outras organizações, artistas e festivais.
As suas atividades enquanto investigadora e curadora resultaram em diferentes documentários, como Soundwalkers (2008) e SOA (2020), onde entrevistas, arte e ambientes sonoros se combinam para alargar a consciência sobre som. SOA foi exibido pela RTP2 e integra agora o catálogo mundial da Netflix, estando disponível em mais de 190 países.
Os seus contributos valeram-lhe amplo reconhecimento internacional: em Março de 2023, foi nomeada Presidente do Conselho Executivo do World Forum for Acoustic Ecology, associação internacional de organizações afiliadas e indivíduos que partilham uma preocupação com a qualidade das paisagens sonoras do mundo. Em 2022, Castro fundou a associação cultural Sonora, com a qual cria e a produz projetos transdisciplinares no cruzamento entre arte, ciência, ecologia e som.
Nasceu na Cidade da Praia em 1984, mas cresceu no Barreiro. Em 2004 concluiu o curso de técnico de imagem e comunicação na ETIC e em 2008 tirou o Mestrado em Motion Graphics na BAU Escola Superior de Disseny em Barcelona. Entre 2004 e 2010 trabalhou como Designer Gráfico.
Procura cultivar o seu gosto pela investigação, preservação de artefactos, recuperando memórias importantes para a identidade colectiva e pessoal; dividido entre estas fronteiras, cria composições entre o real e o ficcional, trilhando o seu próprio caminho, criando diálogos esquecidos de propósito ou não.
Em 2011 integrou a sua primeira exposição colectiva no estrangeiro "After the Utopia a view on the Portuguese Freedom Day" Acquire Arts Gallery London com curadoria de Plasticina. Em 2016, exposição colectiva Glocal Wozen Lisboa. Em 2018, exposição colectiva Alter Ego Macau. Em 2020, Performance ao vivo Schubert – Winter trip com curadoria de Boca do Lobo. Desde 2008, faz parte do coletivo nova-iorquino Antagonist Movement (que incluía até à sua morte Arturo Veja, diretor criativo dos Ramones). Em 2011, participou no documentário The Dolls of Lisbon de Ethan H. Minsker. Em 2021, Ephemeral Ethernal - exposição colectiva de NFT. Em 2021, exposição colectiva Linha Imaginária - MU.SA Museu de Artes de Sintra. Em 2021, exposição colectiva "de Dentro e Fora - Colectiva de Artistas de Cabo Verde” - UCCLA Lisboa. Em 2022, exposição individual "OXI DRETU, MANHAM MARIADU" - MOVART Lisboa. Em 2022, exposição colectiva "Interferências" - MAAT - Lisboa. Em 2022, Residência Artística Idem Paris
Estudou dança em Luanda, Lisboa, Nova Iorque e Berlim. Gosta de evidenciar os períodos em que estudou no Merce Cunningham Studio, no Movement Research (NYC), e no Tanzfabrik (B), como sendo das fases mais ricas da sua formação. Começou a coreografar em 1990 com Me myself and Influências, peça premiada no IV Workshop Coreográfico da CDL. Desde então assina as suas peças que são apresentadas em todo o país.
Fez parte do grupo da Nova Dança Portuguesa representado na Europália 91. Foi pioneira em Portugal na criação de dança para jovens e no envolvimento dos mesmos nas obras, através da criação do Projeto Respira em 2007. A sua peça A Nova Bailarina, foi distinguida pelo jornal Publico como uma das melhores peças de 2011.
Como formadora trabalhou no Forum Dança, Escola Superior de Dança, CCB, F.C. Gulbenkian, CCVF/A Oficina, Artenrede, e muitos outros. Foi diretora artística de Jangada, uma estrutura de dança financiada pela DGArtes, durante 16 anos.
Atualmente desenvolve projetos para jovens e para a comunidade, cruzando a dança com outras artes, com enfoque na componente artística, social e pedagógica.
Rosana Ribeiro é intérprete e coreógrafa, vive entre a Áustria e Portugal e é diretora
artística e co-fundadora da companhia Selva em Salzburgo.
Iniciou os seus estudos artísticos na escola de circo Chapitô e obteve a licenciatura em Dança Contemporânea na Northern School of Contemporary Dance em Leeds, Reino Unido.
Na sua carreira foi intérprete para Jean Abreu, Hofesh Shechter, Cie.7273, Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Instável, São Castro & António Cabrita, Editta Braun, entre outros. Teve também a oportunidade de trabalhar em produções operáticas na Royal Opera House, English National Opera e no Barbican Centre. Foi Programadora Cultural do festival Jardins Abertos entre 2017 e 2022. Desde 2022, é uma das artistas associadas à tanz_house Salzburg.
Joana Valsassina é curadora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e coordenadora do Programa Nacional de Itinerâncias da Coleção de Serralves. Integrou anteriormente equipas curatoriais de instituições como o MoMA e o The Drawing Center, em Nova Iorque, e o MAAT, em Lisboa, para além de desenvolver projetos curatoriais independentes e de escrever regularmente para a revista Umbigo. É formada em museologia pela New York University e em arquitectura pela Universidade de Lisboa.
Ao longo do seu percurso profissional tem trabalhados com artistas portugueses e internacionais como Leonor Antunes, Julião Sarmento, Cabrita, Silvestre Pestana, Pope.L, Daniel de Paula, João Paulo Feliciano, Ana Guedes, Claire Santa Coloma, Sara Chang Yan, Joanna Piotrowska, Horácio Furtuoso, entre outros.
Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde vive e trabalha. Em 1999 concluiu a licenciatura em Escultura pela FBAUL., entre 1999 e 2000 frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Desde então tem participado em diversas exposições individuais e colectivas tanto nacional como internacionalmente, intregando ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas.
O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em várias colecções públicas e privadas, como Art Institute Chicago (EUA); Centre Pompidou, Musée d’Art Modern (França); Museu Colecção Berardo, Arte Moderna e Contamporânea, (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Fundación Centro Ordóñez-Falcón de Fotografía – COFF (Espanha); Museo Nacional Reina Sofia, Centro de Arte (Espanha); Fundação de Serralves (Portugal); Museum of Fine Arts Houston (EUA), Pinacoteca do Estado de S. Paulo (Brasil).
Estelle Valente, 45 anos.
Nascida em Paris, cidade com que mantém uma profunda ligação, a fotógrafa adotou Lisboa, de cujo sol diz não prescindir, de há 12 anos para cá. Em 2012 começou a fotografar a fadista Gisela João, que ainda hoje acompanha. Em 2015, iniciou uma colaboração com o Teatro Municipal São Luiz, onde fotografa ensaios, espetáculos e campanha de comunicação. 2018 foi um ano especial : realizou a sua primeira exposição, em Setúbal, « Carla no Papel », onde a atriz Carla Maciel encarna grandes divas do cinema do século passado (Marilyn Monroe, Greta Garbo, Marlene Dietrich); voltou a Paris para outra exposição, seguida de uma residência artística, no Espace Cardin; a propósito dos 20 anos do Nobel de José Saramago, foi convidada por Anabela Mota Ribeiro para ilustrar, com as suas fotografias, o livro « Por Saramago ». Começou em 2019 uma colaboração com a revista GQ onde faz retratos de personalidades ligadas a cultura.
Herberto Smith é fotógrafo e artista, com ampla experiência no campo da fotografia e vídeo. Sua carreira de mais de duas décadas abrange desde projetos corporativos e editoriais até publicidade. Além disso, sua participação em exposições coletivas e residências artísticas destaca seu compromisso com a expressão artística. Como educador, Herberto tem ministrado alguns workshops e formações, compartilhando seus conhecimentos e inspirando novos talentos na área da fotografia.
Hugo Brito treinou como cozinheiro em Amesterdão em 2003, ao desistir de uma carreira como artista plástico.
Regressado a Lisboa, e após alguns anos a trabalhar em vários restaurantes da cidade, abriu o boi-cavalo em 2014, onde a sua interpretação muito pessoal de uma cozinha Lisboeta contemporânea e cosmopolita lhe tem valido amplo reconhecimento, quer nacional, quer internacionalmente.
Leonor Godinho nasceu em Lisboa em 1991. Foi o gosto por comer — e consequentemente por cozinhar — que a desencaminhou de um mestrado na área da Psicologia, levando-a ao MasterchefPortugal, concurso de televisão em que ficou em terceiro lugar. Autodidata, seguiu para o universo gastronómico do Altis Belém Hotel & Spa. Cresceu entre o Mensagem, o Feitoria, o método, as estrelas. O universo Michelin. Até que um convite para lançar a carta de comida e chefiar a Fábrica da Musa e a então recém-inaugurada Musa da Bica lhe trocou as voltas: fez as malas com tudo o que aprendeu, adaptou-se, reinventou-se e começou a estabelecer o seu registo. É uma das caras da nova geração de cozinheiros, não fosse também uma das fundadoras do coletivo New Kids on The Block. Hoje em dia chefia o Vago.
Simão Aniceto trabalhou de 2019 a 2021 no restaurante Loreta, já tendo passado por espaços como a Feira Nacional da Agricultura, o restaurante Alma de Henrique Sá Pessoa, ou o Villa Pampilhosa Hotel. Tirou formação de Técnico de Cozinha e Pastelaria no Centro de Formação Profissional de Santarém.
Nasceu em 1979 no banco de trás de um Saab modelo 96 4V coupé em Srinagar, no estado indiano de Caxemira durante uma viagem dos pais — um estomatologista holandês e uma ceramista espanhola — ao continente asiático. Viveu na Índia até aos quinze anos, estudando no colégio do Convento da Apresentação, ainda em Srinagar, e depois mais a Sul no Colégio de Santo Aloísio Gonzaga em Mangalore, no estado de Karnataka. Com o divórcio e posterior desaparecimento sem deixar rasto de ambos os pais, fica ao cuidado de uma tia — a ativista catalã Llùcia Vullpellach — e muda-se para Marrocos. Concluiu o curso de Ciências Farmacêuticas na Universidade de Al-Karaouine, em Fez, no mesmo dia em que foi raptado por membros da Frente Polisario, o movimento independentista do Saara Ocidental. Depois de três anos de cativeiro — em que desenvolveu uma paixão pela découpage, misturando cerâmica árabe com revistas americanas velhas— fez parte de uma troca de reféns com Espanha e fixou-se na Andaluzia onde, para além de manter um atelier artístico e de colaborar regularmente com o semanário Interviú, foi ponta-de-lança suplente da Unión Deportiva de Almería. Foi precisamente durante um jogo amigável com o Estoril-Praia que veio a Portugal pela primeira vez, país onde reside desde 2010. Para além de técnico de saúde pública também desenha, escreve, é um dos apresentadores das Manhãs da 3 na Antena 3, e está a concluir a licenciatura em Metereologia e Geofísica na Universidade de Coimbra. Vive em Lisboa com um recorte de cartão em tamanho natural do ator Tom Hardy.
Marta Borges é atriz, improvisadora e formadora. Licenciada em Comunicação Empresarial (ISCEM), onde durante o curso realizou diversos estágios profissionais, dois deles em Paris e Bruxelas.
Trabalhou numa agência de Publicidade e na mais prestigiada empresa de Branding ao nível mundial (Wolff Olins), nas quais desenvolveu e coordenou inúmeros projectos em Lisboa, Madrid, Londres, Rio de Janeiro e São Paulo, com equipas internacionais.
Em paralelo, enquanto estudava e trabalhava em Marketing e Gestão de Marcas, dedicava-se também ao Teatro, tendo-se profissionalizado em 2001. A partir de 2004 optou por se dedicar exclusivamente à carreira artística.
A formação profissional como actriz iniciou-se em 1998 e desde então continua a apostar intensamente na formação em Portugal e no estrangeiro, tendo se especializado em 2008 em Teatro de Improviso, passando por escolas Americanas como Second City, iO Chicago e The Annoyance Theatre
Em 2010 protagonizou um programa de humor, num registo de improviso, “CUIDADO COM ELAS”, produzido pela Valentim de Carvalho para a SIC. De 2011 a 2014 tornou-se comentadora semanal residente do programa de humor “INFERNO”, apresentado por Pedro Vieira, das Produções Fictícias, no Canal Q. Participou também no programa “5 Para a Meia Noite”.
Protagonizou diversas campanhas de publicidade, faz regularmente locuções, dobragens de desenhos animados e cinema de animação.
Participa regularmente em Festivais e Conferências Internacionais, como participante, actriz convidada e/ou formadora: Chicago (2010, 2012), Nova Iorque (2013 e 2014), Rio de Janeiro (2011, 2014), Amesterdão (2013, 2014, 2015, 2016, 2017), Berlim (2013, 2019), Praga (2018), Milão (2019), Pádova (2018), Salento (2015), Piombino (2016, 2018), Riga (2018), Oslo (2019), Florença (2019), Roma (2019), Brest (2020), etc.
No último ano do curso de Publicidade e Marketing na Escola Superior de Comunicação Social, Pedro Miguel Silva consegue concretizar um dos seus grandes sonhos de fazer teatro profissional, tendo participado num musical Infantil em Lisboa e no Porto, durante uma temporada.
Entre 2003 e 2012 um conjunto de experiências profissionais e uma segunda licenciatura em jornalismo, fazem-no perceber que é no mundo do teatro que alguma coisa faz sentido. Pertence atualmente ao projeto de improviso, Cardume- Colectivo de Impro e aos Jokebox- Comédia de Improviso, do qual também foi membro fundador. Formador desde 2001, (além do teatro) é apaixonado pela comunicação, liderança, resolução de conflitos e partilha de experiências.
Licenciada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP, 2009), onde integrou a equipa docente (2009) Bolseira da FCT, frequentou o Doutoramento do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (2011-2014, não concluído). Atualmente, Ana dedica-se exclusivamente ao desenho, explorando o tema dos imaginários urbanos e da arquitetura em papel. Tem o seu próprio atelier no Porto desde 2012.
Foi artista convidada do Pavilhão Italiano da Bienal de Arquitectura de Veneza 2021, bem como da Representação Portuguesa na edição de 2014. Eleita pelo Luerzer's Archive como uma dos "200 Melhores Ilustradores do Mundo" em 2014, tem vindo a desenvolver colaborações com marcas de renome, instituições e Museus (Vista Alegre, Porto Barros, Tapeçarias Ferreira de Sá, Jofebar, Centro Cultural de Belém, Casa da Memória de Guimarães, Artworks, entre outros).
Algumas das suas recentes exposições individuais recentes são "FUTURE FRAMES" (2016), "Vertical Reclamation of Individual Spaces (Residência artística e exposição na Fundação Oriente, Macau, em 2018), "Como decorar um poema" (Fundação Altice, 2018), "S.M.L.LX." (Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 2019), Galeria X (Reitoria da Universidade do Porto, 2020, Porto), No Plan for Japan, 2021/22, no Museu do Oriente, Lisboa, Portugal. My Plan For Japan 2023 no Hillside Forum em Tóquio, Japão.
Clara Não é ilustradora, autora e Feminista em construção.
É licenciada em Design de Comunicação, pela Faculdade de Belas Artes do Porto, e mestre em Desenho e Técnicas de Impressão.
Destaca-se pela irreverência e ironia, reivindicando a igualdade e desmistificando tabus da sociedade. Em 2019, lançou o livro, “Miga, esquece lá isso!” — que foi best-seller nacional. Entre 2019 e 2021, foi cronista no Gerador e desde 2022 é cronista no Jornal Expresso.
Nas horas vagas canta Britney.
(1978)
Escritora, poeta, dramaturga e argumentista. Cofundadora da companhia Teatro Nacional 21 em que ocupa os cargos de direção artística, encenação e dramaturgia. É docente de Dramaturgia na Escola Superior de Comunicação Social. Conclui o curso de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH.
Tem publicados os textos para teatro Glória ou Como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — Fetiche do homem bom (2013), nas edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II, A Cabeça Muda (2014), na Cama de Gato edições, e Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), na (não) edições. Em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto.
Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019 Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020, a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Jornal Público e Companhia das Ilhas, 2021, A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021, Ode Triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022, e Orlando — tratado sobre a dignidade humana (dramaturgia), Teatro Nacional D. Maria II, 2022. Acaba de ser editado, em 2023, A Angústia da Rapariga Antes da Faca (ensaio), Nova Mymosa. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2021.
Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários, traduzidos em quase 60 países.
Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro.
Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), prémio atribuído antes a Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, Salman Rushdie, Elias Canetti, entre outros.
Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), Prix Littéraire Européen 2011 (França).
Foi por diferentes vezes finalista do Prix Médicis e Prix Femina.
Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011.
Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofônicas, curtas-metragens e objetos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, teses académicas, etc.
Dino Alves formou-se em Pintura na Escola Superior Artística do Porto. Fez um curso profissional de fotografia no INEF e depois de uma passagem pela Cinemateca Portuguesa, acabou por seguir a área da moda, conquistando o título de “Enfant-terrible da Moda Portuguesa”.
O seu primeiro desfile ocorreu nas “Manobras de Maio” de 1994 e a partir de maio de 1997 passou a apresentar regularmente as suas coleções na ModaLisboa – Lisboa Fashion Week. Desde então, além das suas coleções sazonais, tem desenvolvido figurinos para diversos espetáculos de dança e teatro, assim como guarda-roupas para publicidade, eventos de moda e lançamentos de produtos.
Um stylist por excelência, Dino Alves colabora também em projetos de conceção de imagem, nomeadamente para as festas da discoteca Lux – Frágil, ou para publicações como a Dance Club. Em 2006, foi responsável pelo styling e produção da imagem dos participantes do Festival da Canção e nos dois anos seguintes criou a imagem de Herman José para os programas “Chamar a Música” e "Roda da Sorte". Em 2011, desenvolveu o styling dos apresentadores / atores do programa de humor “Estado de Graça”, produzido pelas Produções Fictícias.
Em 2009, iniciou uma colaboração com a Escola Superior de Dança, como professor de figurinos.
Eduarda Abbondanza, presidente da Associção ModaLisboa e fundadora da Lisboa Fashion Week é uma figura incontornável da Moda Nacional.
Com uma extensa carreira que engloba inúmeros projetos e diversos campos de especialização, combina a direção da ModaLisboa com outras atividades profissionais que passam pelo Ensino de Moda, a Direção criativa de marcas e a consultoria de design. É frequentemente convidada como jurada e oradora em painéis especializados nacional e internacionalmente. Integra vários boards internacionais, elevando e promovendo a posição da Moda Portuguesa no contexto internacional ao longo de mais de 25 anos.
Como Presidente e Diretora Criativa da ModaLisboa | Lisboa Fashion Week, cria projectos estruturantes para o desenvolvimento da Moda como disciplina integradora, apostando em jovens designers e novos valores para o meio, promovendo alterações nucleares para o setor. Entre elas, o concurso de jovens designers Sangue Novo, a plataforma de incubação Lab, a exposição transdisciplinar Workstation e o Wonder Room, pop-up de marcas lifestyle, projeto de empreendedorismo da ModaLisboa.
Assina alguns projetos inovadores na área da Moda e das Indústrias Criativas, promovendo o território criativo português internacionalmente, entre eles o +Portugal (Barcelona) e o Showcase ModaPortugal (Paris) em articulação com o Cenit/Anivec.
Eduarda Abbondanza assume um carácter inovador e disruptivo em todos os projetos em que se envolve, procurando sempre novas ideias e formas de pensar, elevando a qualidade de e inspirando o setor e todos com quem lida diretamente.
Chamo-me Hélio Morais, sou músico a solo, em Linda Martini e em PAUS. Nasci nos anos 80 e cresci na linha de Sintra. Não gosto de enumerar feitos, talvez goste mais dos fracassos; é, também, a falhar que se aprende. Por isso, quem me quiser conhecer melhor, é trocar dois dedos de conversa comigo. Ah! Além de ser músico, fui cofundador do HAUS e criei este ano A Lavoura, onde giro a carreira de Fado Bicha. Ainda tenho os dentes todos.
Selma Uamusse editou o seu álbum de estreia Mati em 2018. Amplamente elogiado pela crítica nacional, foi apresentado em diversos e prestigiados palcos nacionais e internacionais, num tour com mais de 60 concertos. O disco ouve-se como duas viagens simultâneas – uma geográfica, uma visita a Moçambique, onde a cantora se abastece de sons e partilha a sua identidade; e uma interior, num mapa espiritual que se vai descobrindo à medida que a música se infiltra em quem ouve.
Em 2020 lançou o seu segundo disco Liwoningo. Este é um disco que acentua uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afro-beat e o experimental.
Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor.
Ana Fonseca nasceu em São Paulo (1978), vive e trabalha em Lisboa. Artista visual.
Licenciou-se na Middlesex University, Londres (2003), estudou na Chelsea College of Arts Foundation in Art and Design, Londres (1999-00).
Expõe desde 2006, destacando-se 2023 “Herbário – Locus Amoerus” Palácio Galveias; “O Rosto da Justiça”, museu Bordalo Pinheiro 2021, “De casa para o mundo”, Bienal de Cerveira, 2020 e presentemente em itinerância. CONTINGERE, galeria Cisterna, 2020. Masterbaker 2019, Sociedade nacional de Belas artes , Lisboa, studiolo XXI: desenho e afinidades". fundação eugénio de almeida. Évora, 2019, a performance “Alegoria do Valor e do Merecimento” Palácio Nacional da Ajuda (2015); “Pega Doméstica” Museu Nacional Soares dos Reis e Quase Galeria, Porto, 2014;“Almack’s#1” , peça em exposição no Museu Nacional dos Coches (desde 2011).
Desde 2021 desenvolve uma parceria com a Faculdade de Ciências de Lisboa para criação de uma obra com elementos de realidade virtual e realidade aumentada, cuja apresentação pública terá lugar em Setembro de 2023.
Em Abril de 2022 foi convidada para ser júri da segunda edição das residências artísticas no Museu Bordalo Pinheiro.
Participou no projeto “Umbigo 18 Anos, 18 Projetos (38 Artistas)” 2021 A caixa coleção de múltiplos compila estas propostas, numa edição limitada de 80 exemplares, em fotografia, serigrafia e gravura. Em 2013 foi bolseira da Gulbenkian para o projeto “Exótico Europeu”.
Da sua bibliografia destaca-se o Livros “The word is art”, thames and hudson 2018. A sua prática artística é transdisciplinar onde o desenho tem um papel central.
Nascido a 04/03/78, em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha; Curso avançado em Artes Visuais na Escola de Artes Visuais Maumaus, Lisboa; Mestrado na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Foi selecionado para o pavilhão de Angola na 56.ª edição da Bienal de Veneza. Realizou várias exposições individuais e colectivas. E também Europa, Oxalá, Fundação Gulbenkian (Lisboa), MUCEM (Marseille), AfricaMuseum (Tervuren), (2021-2023)Colecções privadas e públicas adquiriram suas obras : em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP, a Fundação PLMJ, e também the Scheryn Art Collection (South Africa), e a colecção Sindika Dokolo (Angola).
Carla Chambel iniciou a sua formação com António Feio na Junta de Freguesia de Benfica e logo de seguida, em 1995, estreou-se profissionalmente em A DISPUTA de Marivaux, com encenação de João Perry e produção do TNDMII. Fez Formação de Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalhou com diversos encenadores e companhias: Comuna Teatro de Pesquisa, Novo Grupo/Teatro Aberto, Teatro Meridional, Teatro dos Aloés, Artistas Unidos, TNDMII, entre outros. O seu último espetáculo foi MATER de Maria Adelaide Amaral, encenação de Beto Coville e produção da Teatro Livre.
Dirigiu leituras de poesia encenadas, no TNDMII.
Recebeu Prémio Bernardo Santareno - Melhor Atriz de Teatro em 2007.
Também podemos vê-la em Televisão e Cinema onde recebeu vários prémios.
Dá formação de atores em diversas escolas: Academia Mundo das Artes, Proficoncept e Colégio Cesário Verde.
É vice-presidente da Academia Portuguesa de Cinema e faz parte da direção da GDA.
Formada no curso de atores da Companhia de Teatro Almada e em vários workshops, destacando-se a técnica Stanislavsky com Arnold Linhine.
Estreia-se como profissional em Abril de 1980, na Companhia de Teatro de Almada. Ao longo de mais de quarenta anos de actividade representa obras de Camilo Castelo Branco, AlfonsoSastre/José Viana, José Saramago, Maria Rosa Colaço, Bertolt Brecht, Romeu Correia, Virgílio Martinho, Juan Benet, L. Hellman, Luzia Maria Martins, Barry Kyle, L.Bellon, Júlio Dinis, Colm Tóibín, Sófocles, Euripedes e Garcia Lorca. Trabalhou com os encenadores Joaquim Benite, Fernando Gusmão, Peter Shrotte, Peter Kleinert, Luzia Maria Martins, Fernando Mora Ramos, Beto Coville. Participou em várias edições do FITEI, no Festival de Teatro de Nantes e no Festival Internacional de Teatro de Almada. Faz parte da Companhia Teatro Livre, na sua direção artística e como atriz.
Trabalha também regularmente para TELEVISÃO integrando inúmeras novelas e séries (“Anjo Selvagem”, “Tu e Eu”, “A Outra”, “Morangos com Açúcar”, “Bemvindos a Beirais”, "Bem Me Quer", "Dentro", "A Espia", "Pôr do Sol", "Lúcia - a Guardiã do Segredo", entre outras.
Em CINEMA, integrou, entre outros, os elencos de “Pelas Próprias Mãos" telefime de Artur Ribeiro, “Divino Pecado", telefilme de António Moura Matos, “Portugal Não Está à Venda”, longa de André Badalo, “Bad Investigate", longa de Luiz Ismael, "Fátima" , longa de Marco Pontecorvo, "A Margem", curta de Rodrigo Tavares, pela qual recebeu vários prémios como Melhor Actriz, em Festivais Internacionais de Cinema.
Dá aulas de interpretação e faz preparação individual de atores.