fbpx
Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

 

 

O Gerador uniu-se ao Tremor para celebrar, com uma iniciativa única, os 10 anos do festival que faz pulsar a ilha de São Miguel, nos Açores.

 

Carta a carta, construiu-se, com a contribuição de festivaleiros e artistas, o livro digital que eterniza a décima edição do festival.

Convidámos 10 autores nacionais para criarem uma Carta de Amor ao Tremor inédita, partindo de um tema próximo do festival. Alice Neto de Sousa, Francisco Vidal, Nuno Costa Santos, Selma Uamusse e Tamara Alves foram alguns dos autores que aceitaram o desafio.

Estas criações foram disseminadas, em caixas, por 10 pontos da ilha. Como a descoberta e a relação com a natureza sempre foram elementos fundamentais do Tremor, desafiámos os festivaleiros a partir à descoberta de cada uma delas, através de uma aventura geocaching.

Junto da cada carta do autor convidado, estavam cartas em branco, que os festivaleiros puderam levar e criar como entenderam. Na La Bamba Bazar Store, em Ponta Delgada, encontrava-se o ponto de recolha de Cartas de Amor ao Tremor.

O resultado final? Descobre aqui.

 

Clica em cada ícone do mapa para recordares as coordenadas

 

 

Autores

Clica em cada imagem para descobrires os autores que deram o ponto de partida para esta aventura

 

Alexandra Baptista – tremor 2023

Alexandra Baptista

Alexandra Baptista é formada em Artes Plásticas/ Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, professora dedicada ao ensino das artes visuais e à prática do desenho. Tem ilustrações publicadas, participou em diversos apontamentos performativos - desenvolvidos em ambiente colaborativo e descobriu nos Urbansketchers um modo de partilha inspirado e reflexivo – livre de constrangimentos e fomentador de idiossincrasias. Esta experiência, de certo modo comunitária, valeu-lhe um maior envolvimento com o contexto e apropriação espacial que convoca, diariamente, uma visão ampliada de São Miguel, a ilha que adotou como sua.

Alice Neto – tremor

Alice Neto de Sousa

Alice Neto de Sousa (1993) é, entre outros ofícios, uma poeta e dizedora de poesia, nascida em Portugal com raízes em Angola.

No início do ano de 2022, o poema “Poeta” da sua autoria, dito pela primeira vez na 1ª edição da PowerList 100 da Bantumen, conquistou as redes sociais e tem voado pelo mundo.

Alice, foi poeta convidada para a abertura solene das comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de abril, onde apresentou o poema "Março" escrito a propósito da ocasião. Participou também como convidada na 20ª edição da Flip - Festival Literário Internacional de Paraty, no Brasil, na mesa "Palavra Livre".

Atualmente, é presença assídua no programa "Bem-Vindos" na RTP África, faz parte da bolsa de poetas da associação cultural "A Palavra", escreve no jornal "Mensagem de Lisboa" e aprimora a palavra e a poesia nos palcos, procurando “afiar a língua” para temas sociais emergentes.

Inquieta por natureza nas palavras e nas escolhas, gosta de liberdade de pensar e de sentir.

Beatriz Brum – tremor 2023

Beatriz Brum

Beatriz Brum é uma artista visual que desenvolve a sua pesquisa em torno da luz, através de processos e experiências que questionam a sua materialidade, limites e formas. É licenciada em Artes Plásticas pela ESAD de Caldas da Rainha, onde também concluiu os Mestrados em Gestão Cultural (2017) e Artes Plásticas (2019). Em 2015 venceu o prémio Jovens Criadores do Walk&Talk - Festival de Artes, em que apresentou a exposição individual “Reflexos”. Em 2020 vence o Prémio De Pintura António Dacosta da Secretaria Regional da Educação e Cultura.
Tem participado regularmente em várias exposições coletivas, já conta com algumas individuais e também com participação em alguns festivais, onde há o cruzamento da música e das artes visuais, em 2021 no Festival Tremor e 2022 no Festival Iminente.

Foto anexada: Créditos Vera Marmelo e foi tirada no Festival Iminente 2022

Francisco Vidal – tremor

Francisco Vidal

Nascido a 04/03/78, em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha; Curso avançado em Artes Visuais na Escola de Artes Visuais Maumaus, Lisboa; Mestrado na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Foi selecionado para o pavilhão de Angola na 56.ª edição da Bienal de Veneza. Realizou várias exposições individuais e colectivas. E também Europa, Oxalá, Fundação Gulbenkian (Lisboa), MUCEM (Marseille), AfricaMuseum (Tervuren), (2021-2023)Colecções privadas e públicas adquiriram suas obras : em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP, a Fundação PLMJ, e também the Scheryn Art Collection (South Africa), e a colecção Sindika Dokolo (Angola).

Inês Subtil – tremor

Inês Subtil

Nascida em Lisboa em 1987, o seu interesse por fotografia começou desde muito cedo. Depois de uma aula de introdução à fotografia na universidade em Londres, altura em que desenvolveu a primeira narrativa visual sobre a sua bisavó, a vontade de não parar mais e continuar a contar histórias através de imagens foi desencadeada. Apaixonada por fotografia documental e fotojornalismo, a Inês desenvolveu vários projectos nos últimos anos nos diferentes países onde morou e viajou, como no Brasil, Guiné-Bissau e India. Actualmente, reside em Portugal e está disponível para novos projectos e colaborações.

Nuno Costa Santos – tremor

Nuno Costa Santos

Nuno Costa Santos é escritor e argumentista.

Tem trabalhado em vários géneros.

Autor de livros como "Céu Nublado com Boas Abertas" (romance), "Às Vezes é um Insecto que Faz Disparar o Alarme" (poesia), “Trabalhos e Paixões de Fernando Assis Pacheco” (biografia), "A Mais Absurda das Religiões" (crónica) e de peças de teatro como “Mundo Distante”, “I Don´t Belong Here” e “Em Mudanças”.

No audiovisual, fez parte da equipa de programas como “Zapping”, “Os Contemporâneos”, "Mal-Amanhados - Os Novos Corsários das Ilhas".

Participou, como argumentista, no filme "Discos Perdidos" e nos documentários biográficos "Ruy Belo, Era uma Vez", “Rui Knopfli: I am really the underground” e “J.H. Santos Barros – Fazer Versos Dói”.

A personagem melancómico, que criou e protagoniza, teve diversas consagrações – do livro à rádio.

Assina colaborações em diferentes jornais e revistas e integra o painel do programa Novo Normal.
É dos fundadores da produtora Alga Viva, com sede nos Açores, dirige a revista literária Grotta e o Encontro Arquipélago de Escritores.

Rita Ravasco – tremor 2023

Rita Ravasco

Rita Ravasco, natural de Mourão, 1989. Artista visual trabalha em ilustração, pintura, vídeo, stopmotion, desenho, murais e escultura. Além de riscadores, usa no seu trabalho objectos encontrados, ou adquiridos em mercados de segunda mão. O seu processo criativo funciona como uma fábrica onde existem vários funcionários, cada um deles com a uma expressão visual diferente. As suas peças são criadas por diferentes “eus”, como se identificássemos vários operadores de fábrica, mesmo que todos sejam diferentes, existe uma ligação/linha camuflada entre si que denunciam ser criados na mesma fábrica.
O seu percurso soma várias exposições colectivas e individuais, colaboração com ilustração para revistas e jornais, como a revista Sábado, participação em várias edições do Festival Loures Arte Publica, Festival Iminente 2022, Festival Boom 2022, entre outros desafios.

Rui Rofino – tremor 2023

Rui Rofino

Rui Rofino nasceu em São Miguel, tendo passado a infância numa freguesia rural do interior da ilha, rodeado e convivendo intimamente com os verdes profundos, as lavouras dos avós e com os jogos da bola em tudo o que era canto. No seio de uma família católica, como são quase todas na ilha, familiarizou-se ainda muito pequeno com a música através de cantigas litúrgicas. Para além disso, foi também afortunadamente agraciado com várias canções populares urbanas açorianas (de artistas como Zeca Medeiros, Susana Coelho, Luís Gil Bettencourt…), veiculadas pela RTP Açores nesse final dos anos 90 e início dos 2000.

Durante a adolescência mudou-se para o concelho da Ribeira Grande, terra à qual regressou após algumas deambulações (entre Ponta Delgada, Porto, Aveiro e Bragança) e onde reside atualmente. Foi aí que conheceu os outros elementos da banda com que se estreou em 2011, Broad Beans, projeto funk rock com o qual lançou, inexperientemente, o seu primeiro trabalho discográfico (homónimo; 2015).

Em 2016, após um período de inatividade, criou o projeto no qual se encontra presentemente: os WE SEA. Aqui é letrista, vocalista e compositor (a par com Clemente Almeida, comparsa de longa data), contando com dois discos editados nos últimos cinco anos: Basbaque (2019) e Cisma (2021).

É Psicólogo de profissão, com particular interesse na área da Psicogeriatria, mas confessa que é na música que encontra o seu mais querido lugar de reflexão e catarse.

Selma Uamusse – tremor 2023

Selma Uamusse

Selma Uamusse é uma cantora moçambicana nascida em 1981 a viver em Portugal desde 1988. Canta profissionalmente desde adolescente tendo feito este percurso a cantar estilos variados. É dona de uma voz ágil e expressiva, estando à vontade tanto na espiritualidade do gospel, como no fogo do rock, o quente da soul, o ritmo do afrobeat e até no jazz. Tudo isto até ter decidido fazer sua própria música com uma sonoridade muito própria com sons entre Portugal e Moçambique. Lançou o seu primeiro disco em nome próprio em 2018. “Mati” que significa água em Changana (dialeto moçambicano), explora as raízes da sua pátria, usando ritmos moçambicanos e letras em línguas nativas, com utilização de instrumentos tradicionais como timbila e mbira, combinando tudo com electrónica bem como outras referências que espelham as suas diversas influências.

Além do seu projecto a solo em nome próprio ( Selma Uamusse), é actualmente cantora nos grupos Gospel Collective, Gospel Sisters, acompanhando também com a sua voz o compositor Rodrigo Leão. Cantora com uma trajetória que passa pelo jazz - estudou na escola Hot Clube de Portugal e colaborou com o contrabaixista Carlos Barretto e a formação IN Loko, com o trompetista Ricardo Pinto, pianistas Daniel Hewson e Diogo Vida - pela música espiritual, o gospel e a soul, integra formações de diversos estilos musicais, do afrobeat ao rock-blues (e.g.Wraygunn e Cacique 97) . Criou em nome próprio os projectos Souldivers, Selma Uamusse Nu Jazz Ensemble e Tributo a Nina Simone, que ficou conhecido pelas diversas colaborações com diferentes músicos (Ana Bacalhau, Rita Redshoes, Marcia,The Legendary Tigerman, Luisa Sobral, Elisa Rodrigues, Gospel Collective etc). Entre Maputo e Lisboa encontra-se a gravar o segundo álbum em nome próprio que irá lançar brevemente.

Nos últimos três anos tem acompanhado Rodrigo Leão como voz convidada e o seu percurso é pautado também pelas participações em discos e espectáculos de diversos artistas como Samuel Úria, Medeiros/Lucas, You Can't Win Charlie Brown, Joana Barra Vaz, Moullinex, Orquestra Todos entre muitos outros. No último ano emprestou também o corpo e voz a projectos de teatro ( "Ruínas"com encenação de António Pires, "Passa-Porte" de André Amálio, cinema ( "Cabaret Maxime" de Bruno Almeida, "Fogo" de Pedro Costa) e artes visuais ( instalação de Angela Ferreira) enriquecendo a sua viagem com uma consciência cada vez maior do poder transformador, quer político, quer social, da música.

Tamara Alves – tremor 2023

Tamara Alves

Tamara Alves (n. 1983) é uma artista visual Portuguesa que reside actualmente em Lisboa. Licenciou-se em Artes Plásticas (ESAD-IPL) e fez um mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, onde o assunto da dissertação foi “Activismo Público em Contexto Urbano”. Sempre se interessou por um tipo de arte que é “inserida” no mundo, fascinada pela estética da rua e contexto urbano, prefere apresentar o seu trabalho na rua ou em espaços públicos.

Tamara Alves tem vindo a construir uma narrativa que celebra de forma crua e poética a vitalidade das sensações fortes, de um devir animal, da paixão bruta, por oposição à deliberação racional.

Com base na ideia de que os nossos instintos são aquilo que nos define, a artista invoca um universo de figuras humanas e animais em interacção com a paisagem natural e objectos imbuídos de forte carga simbólica que nos convidam a abraçar os sentimentos como uma força motriz, bravia e indomada. Um universo onde o amor, sempre o amor (que é ferida, dor, lágrimas, mas não menos prazer, regozijo, êxtase), pode ser fruto de umas impacto, um acidente, crescendo dentro de nós como uma flor silvestre.

A tua lista de compras0
O teu carrinho está vazio.
0