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Neste curso serão abordadas as diferentes vertentes do processo de
autenticação de uma obra de arte, em articulação direta com uma problemática que condiciona, de forma permanente, a sua realização: a
criação e a circulação de falsificações. Será primeiramente realizado um
enquadramento teórico da problemática, tendo em conta a sua evolução ao longo dos séculos, para depois se abordar individualmente os diferentes contextos impactados – sociológico, museológico, policial, mercantil e laboratorial.
Diana de Almeida Ramos
Online, 25h, em português
7 de maio a julho de 2025
220 eur
• Explorar e definir conceitos operativos, tipologias e terminologia base afetas às problemáticas do processo de autenticação e da falsificação na Arte;
• Conhecer as principais características do fenómeno e a sua evolução ao
longo da história, bem como caracterizar os diferentes intervenientes;
• Aprender sobre metodologias e métodos existentes na contemporaneidade, destinados ao auxílio da autenticação de obras de arte;
• Gerir, documentar e conservar objetos com problemas de autenticidade, de
forma especialista, de acordo com as suas particularidades e necessidades;
Apresentação da formadora e dos formandos;
Estado da Arte do fenómeno;
Tipologias de objetos com problemas de autenticidade e falsificações, tendo em conta também as respectivas técnicas de execução;
Moldura penal e legal, abordando a legislação em vigor, aplicada a práticas relacionadas com crimes artísticos.
Viagens do objeto falso ou com problemas de autenticidade, ao longo da história;
Abordagem dos perfis mediáticos de burlões e falsificadores.
A Psicologia da concepção. Existe um perfil do burlão ou do falsificador?
A Psicologia da recepção. Existe um perfil do observador?
Contributos da Psicologia e da Neurociência para um entendimento mais completo do objeto com problemas de autenticidade.
Brigadas policiais vocacionadas para o combate ao crime artístico e respetiva intervenção no Mercado de Arte. Exemplos operativos nacionais e internacionais;
Contributos da Criminalística e do “pensamento policial” para o universo histórico-artístico.
Análise de projetos e iniciativas expositivas internacionais, envolvendo
objetos com problemas de autenticidade, realizados ao longo da história;
Análise de projetos e iniciativas expositivas nacionais, envolvendo objetos com problemas de autenticidade, realizados ao longo da história.
Autenticação, atribuição e datação – três problemáticas distintas;
Metodologia multidisciplinar de autenticação: peritagem humana, peritagem laboratorial, estudos de proveniência, perícias de assinatura;
Qual o panorama atual da Peritagem de obras de arte em Portugal?
Contextualização do aparecimento desta disciplina e definição do seu campo operativo;
Fundação e ação, ao longo dos tempos, de laboratórios com participação direta em processos de autenticação de obras de arte (laboratórios de arte, estatais, universitários e forenses).
Métodos de exame e análise para a autenticação de obras de arte, percebendo individualmente as suas potencialidades e limitações;
Ferramentas complementares: ADN, Inteligência Artificial e o novo advento tecnológico;
Casos de estudo específicos em que estas ferramentas científicas foram determinantes para o desfecho de processos de autenticação e para a sinalização de falsificações.
Documentação e gestão de falsificações;
Ferramentas e projetos nacionais e internacionais para a mitigação da falsificação artística;
Conclusões sobre o panorama atual da problemática e potenciais linhas de abordagem e de investigação para o futuro.
Visita presencial ao Museu de Polícia Judiciária, em data a combinar, com a concordância dos formandos, para contacto direto com a sua coleção de falsificações e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Diana de Almeida Ramos é licenciada em História da Arte, Mestre em Museologia e Museografia e Doutorada em Belas-Artes, ramo Ciências da Arte e do Património, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde integra o seu Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA).
Tem conjugado as áreas da investigação histórico-artística com a produção e mediação culturais, sendo especialista no fenómeno da falsificação de obras de arte e no seu impacto na conjuntura portuguesa, apresentando uma experiência académica e operativa com mais de 15 anos.
É responsável pelo desenvolvimento de projetos de investigação sobre o percurso do Falso e sobre o Laboratório enquanto espaço-chave para a autenticação de obras de arte e identificação de falsificações artísticas, colaborando com o Laboratório de Polícia Científica, da Polícia Judiciária, com o Laboratório José de Figueiredo, do Estado Português e com o Laboratório HERCULES, da Universidade de Évora.
Paralelamente, tem desenvolvido trabalho de proximidade com instituições e associações nacionais de referência, tais como o Museu Nacional de Arte Antiga, o antigo Museu Coleção Berardo, a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, a PédeXumbo e o Gerador, dando contributo, sobretudo, nos setores de montagem, produção e assistência de exposições, bem como nas áreas de investigação, mediação e produção de projeto.
O curso irá decorrer à quarta-feira das 18h30 às 21h00. Os dias das aulas são:
As aulas são realizadas por videoconferência, em tempo real, e são gravadas para consulta, ficando disponíveis até uma semana depois da última aula. A partilha de experiências entre formadores e alunos é o principal foco da Academia Gerador, valorizando assim uma aprendizagem participativa e adaptada a cada caso.
É importante leres com detalhe todo o Regulamento para perceberes como tudo funciona.
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O curso vai abordar as necessidades a ter em conta antes de abrir, os passos a dar e como gerir uma livraria independente em Portugal.
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