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De 3 de outubro a 26 de novembro de 2023, o Gerador mudou-se temporariamente para um prédio de 5 andares no centro de Lisboa para estrear uma Temporada de iniciativas ao vivo que fizeram pensar.
Foram 2 meses de eventos com um elenco variado, mas com uma ação que se desenrolou num só lugar: o nº 7 da rua de São Marçal, em Lisboa, junto à Praça das Flores.
Jornalismo, reflexões sobre a memória colonial coletiva, cinema e cultura foram alguns dos temas que entraram na narrativa.
Recorda tudo em baixo :-)
Iniciativas de entrada livre onde pensámos temas como jornalismo, memória coletiva, cinema português e lusotropicalismo
O episódio piloto da Temporada tem um elenco de luxo. Estreamos a Revista Gerador 42 com a redação do Gerador e uma criação de realidade aumentada de ±MaisMenos±, a partir da capa desta edição, assinada também pelo artista.
A ação desenrola-se e pensamos jornalismo num debate com Miguel Crespo (Iberifier – Observatório Ibérico dos Meios Digitais e da Desinformação), Paula Cardoso (Afrolink) e Pedro Coelho (SIC).
Surpreendemos tudo e todos na cena final, com Gonçalo M. Tavares que nos vem falar sobre inteligência artificial, o tema que contagia o nº 42 da Revista.
O Manifest é um projeto transnacional focado na importância da arte para a memória coletiva e que pretende divulgar novas perspectivas artísticas que abordem o tema do comércio transatlântico de pessoas escravizadas.
Após um período de residência artística em Lisboa, nesta Temporada, 12 projetos artísticos internacionais dão a conhecer o seu trabalho no primeiro showcase público.
Visita a residência, conhece o trabalho dos diferentes coletivos e assiste às várias apresentações que vão preencher esta tarde.
A sétima arte tem o papel principal nesta programação em parceria com a Academia Portuguesa de Cinema. Abrimos portas com um debate em que André Tecedeiro, Ary Zara, Ciomara Morais e Paula Cardoso, júri de seleção de projetos da iniciativa “Pitch Me!”, refletem sobre a importância de promover a diversidade de narrativas no audiovisual em Portugal.
A narrativa segue com Gonçalo Galvão Teles e Pandora Cunha e Telles, protagonistas da masterclass Pitching: a formação em que vais saber mais sobre a arte de apresentar uma ideia de guião. Segue-se uma entrevista ao vivo com o presidente e vice-presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso e Carla Chambel. Terminamos com uma mostra de curtas-metragens que revisita os 10 anos de Sophia Estudante.
Das 15h às 19h30 há ainda para aproveitar o Mercado Afrolink.
Lusotropicalismo é o mito que enaltece a colonização portuguesa e o nome do projeto do Gerador que aborda a forma como a sociedade portuguesa olha para este período.
Neste dia abrimos portas à reflexão sobre este tema, começando com a apresentação da biblioteca de recursos que o Gerador criou partindo da reportagem «Restituição às ex-colónias: a luta pela libertação da memória e identidade». São livros, filmes, ensaios, e outros, que refletem sobre a importância de ações de reparação para com povos sujeitos a escravatura e colonialismo. A investigadora Kitty Furtado parte de alguns deles para refletir, de forma mais ampla, sobre a questão. Vê aqui.
O dia segue com a curadoria da BANTUMEN. Recebemos a jornalista Beatriz Neves, Celestino Bastos (movimento Biso) e Ruben Sanches (associação Efeito Dominó) num debate com moderação de Marisa Rodrigues sobre a forma como a ideologia colonial moldou e continua a moldar a sociedade portuguesa.
O compositor e instrumentista Soul encerra a programação com um concerto a não perder.
Este episódio conta com um convidado especial no elenco: a Sons da Lusofonia e divide-se entre o espaço da Temporada Gerador e o incrível Salão Nobre da Academia das Ciências de Lisboa.
O programa conta com um concerto único de Selma Uamusse e convidados, um concerto da Orquestra de Percussão e Sopros, mas, também, uma conversa sobre a importância do improviso na construção comunitária, ou um jogo para trabalhar o improviso com Carlos Martins, referência do jazz e líder do projeto Sons da Lusofonia.
O Festival Pontos de Cultura celebra o culminar dos Encontros D’Improviso, o projeto que juntou personalidades como Sam The Kid, Estraca, Sandra Baldé, Mariana Duarte Silva, João Fiadeiro ou Riot para refletir como a música presta um importante papel na cidadania e inclusão.