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INVESTIGAÇÃO
 DEMOCRACIA 

A letra L da comunidade LGBTQIAP+: os desafios da visibilidade lésbica em Portugal

Texto de Inês Rua
Edição de Débora Dias e Tiago Sigorelho
Ilustrações de Marina Mota
Produção de Sara Fortes da Cunha
Captação de imagem de Marcelo de Souza Campos
Edição de vídeo de Pedro Oliveira
Comunicação de Carolina Esteves e Margarida Marques
Digital de Inês Roque

20.01.2025

São frequentemente vistas como “amigas muito próximas”, “irmãs” ou “primas”. “É só uma fase”, dizem-lhes. As suas relações raramente são levadas a sério. Se são “demasiado femininas”, não parecem lésbicas; se são “demasiado masculinas”, assumem o papel de “homem da relação”.
A lesbianidade é ainda vista como algo exclusivo de mulheres cisgénero. Os seus afetos são fetichizados e objetificados. No âmbito médico, enfrentam questionamentos insistentes sobre a falta de uso de métodos anticontraceptivos. Para as lésbicas em Portugal, a sua visibilidade é um ato de resistência e de normalização das suas identidades. Contudo, o significado da palavra “lésbica” mudou nos últimos anos e continua a transformar-se.
O Gerador inicia uma série de reportagens que explora a visibilidade lésbica em quatro perspetivas: a diversidade da identidade lésbica, os preconceitos e a discriminação presentes na sociedade, o contexto histórico e associativo português e a criação de espaços alternativos mediáticos.

 

Clica nos botões abaixo para aceder a cada uma das reportagens.

“Se não és lésbica, como te chamas?”: as mutações e os cruzamentos de uma identidade

20 de janeiro

A importância da visibilidade lésbica no combate de estereótipos e discriminação

31 de março

A realidade legislativa e associativa lésbica em Portugal

28 de abril

Espaços alternativos mediáticos: criar a própria representação lésbica

2 de junho

Material de apoio

Aqui partilhamos contigo as leituras que fizemos para escrever esta reportagem e deixamos-te os filmes, séries, livros e artistas musicais sugeridos pelas dezenas de pessoas com quem falámos.

• Daisy Jones. All The Things She Said: Everything I Know About Modern Lesbian and Bi Culture. Londres: Coronet, 2022. (sem edição em português).
• Monique Wittig. O Pensamento Hétero e Outros Ensaios. Autêntica, 2022.
• Alexa Santos (organizadora). Onde é que elas andam?. Lisboa: Greta Edições, 2024.
• Audre Lorde. Irmã Marginal/Sister Outsider. Lisboa: Orfeu Negro, 2023 (tradução de Gisela Casimiro).
• Raquel Afonso. 40 anos da descriminalização da homossexualidade em Portugal em perspetiva. Gerador, 5 abril 2022.

• The Last Lesbian Bars, 2015, por Drew Denny
• God’s not Dead, 2014, por Harold Cronk
• Lobo e Cão, 2022, por Cláudia Varejão
• Retrato da Rapariga em Chamas, 2019, por Céline Sciamma
• Deux, 2019, por Filippo Meneghetti

• A Fragrância da Primeira Flor, 2021, por Angel Teng
• Sense 8, 2015-2018, por Lilly e Lana Wachowski e J. Michael Straczynski
• Sex Education, 2019-2023, por Laurie Nunn
• The Fosters, 2013-2018, por Peter Paige e Bradley Bredeweg

• Guia para lésbicas num colégio católico, de Sonora Reyes
• La Seducción, de Sara Torres
• Trilogia Tres Cuerpos Selvagens: Peformafrost/ Boulder/ Mamut, de Eva Baltasar
• In The Dream House, de Carmen Maria Machado
• Big Swiss, de Jen Beagin
• Cartas de Amor, de Virginia Woolf e Vita Sackville-West
• O Essencial de Perigosas Sapatas, de Alison Bechdel
• Teoria King Kong, de Virginie Despentes

• Carolina Biazin
• Young Miko
• Reneé Rapp
• Chappell Roan
• Gigi Perez
• Catarina Branco
• Cássia Eller
• Elza Soares
• Inês Marques Lucas
• Girl in Red
• Bia Ferreira

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