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Num tempo em que se intensificam os debates em torno do património, impõe-se uma reflexão aprofundada sobre o que significam conceitos como descolonização, decolonização, representatividade, restituição, censura ou vandalismo, e sobre a forma como estes temas influenciam a valorização e a preservação do nosso património.
Neste curso, pretendemos fomentar a discussão e a partilha de exemplos e experiências, para refletir e compreender estas questões de uma forma dinâmica e construtiva.
Alice Nogueira Alves
Online, 15h, em português.
20 de maio a 1 de julho de 2025
175 eur
• Refletir criticamente sobre conceitos como descolonização, decolonização, representatividade, restituição, censura e vandalismo no contexto do património;
• Compreender de que forma estes conceitos influenciam a valorização e a preservação do património cultural;
• Estimular o pensamento crítico através da discussão de casos concretos apresentados pela formadora e pelos participantes;
• Promover um espaço de aprendizagem colaborativa, com sessões centradas em temas complexos e polémicos, articulando teoria e prática;
Apresentação dos objetivos do curso e do modo de funcionamento.
Exercício dinâmico de apresentação da formadora e dos formandos.
Discussão em torno dos conceitos instituídos de património.
Partindo de alguns exemplos de valorização de elementos patrimoniais, vamos discutir o que nos contam estes objetos que foram escolhidos para nos representarem nos vários tempos históricos.
Depois de explicada a diferença destes conceitos, vamos tentar perceber como podemos aplicar determinados procedimentos no património para o tornar mais inclusivo e representativo das várias histórias que o compõem.
A partir desta questão ambígua, vamos trabalhar o conceito de museu universal, explorando alguns exemplos de restituições históricas (a partir do século XIX até aos nossos dias), para perceber quais as suas implicações no contexto museológico internacional atual.
Destruir e vandalizar monumentos será um acontecimento unicamente dos nossos dias? Tentando estabelecer uma relação entre a iconoclastia e o vandalismo contemporâneo, vamos tentar perceber porque é que a representação de determinadas pessoas ou entidades se torna um alvo a abater em determinados períodos específicos.
Depois de terminadas as apresentações que tenham ficado pendentes de outras sessões, os formandos são convidados a partilhar as suas reflexões sobre as questões discutidas no curso e sobre o seu funcionamento.
Alice Nogueira Alves é conservadora restauradora na área do património edificado. Desde o início da sua formação, as questões teóricas relacionadas com a História e a Teoria do Restauro, que se refletem no modo como se encara o objeto patrimonial, assumiram uma importância fundamental nos seus interesses académicos. Foi a essa área que dedicou o seu doutoramento em Arte, Património e Restauro, concluído na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Atualmente, é professora convidada da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, integrando o seu Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA). Paralelamente, tem desenvolvido trabalho como formadora para várias entidades.
O curso irá decorrer à terça-feira das 19h30 às 22h00. Os dias das aulas são:
As aulas são realizadas por videoconferência, em tempo real, e são gravadas para consulta, ficando disponíveis até uma semana depois da última aula. A partilha de experiências entre formadores e alunos é o principal foco da Academia Gerador, valorizando assim uma aprendizagem participativa e adaptada a cada caso.
É importante leres com detalhe todo o Regulamento para perceberes como tudo funciona.
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