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Onde os olhos não tocam inaugura na Galeria Liminare, no Lumiar

Entre 13 e 26 de maio, a Galeria Liminare vai receber a exposição Onde os olhos não tocam, com trabalhos das artistas Joana Patrão, Juliana Matsumura e Rosanna Helena Bach e curadoria de Leonor Carrilho.

Texto de Redação

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Onde os olhos não tocam é uma exposição das artistas Joana Patrão, Juliana Matsumura e Rosanna Helena Bach no espaço da Galeria Liminare, em Lisboa. Resultado de uma estreita colaboração entre as três artistas, a exposição apresenta núcleos de peças, especialmente concebidas para este espaço expositivo, em diferentes meios, desde desenho, gravura, vídeo e matérias naturais.

A exposição terá lugar entre 13 e 26 de maio na galeria que se situa no edifício da Junta de Freguesia do Lumiar, com entrada pela Alameda das Linhas de Torres, 156. A inauguração está marcada para as 16h de dia 13 de maio.

Com curadoria de Leonor Carrilho, a exposição toma como ponto de partida sensibilidades e técnicas muito diferentes das três artistas que, através do gesto, - repetido, insistente, mecânico ou orgânico -, dão origem a texturas irregulares e inesperadas, em materiais tão distintos como a tela, a folha de desenho, uma rocha ou peça de vidro.

A incerteza do resultado destes exercícios é uma das características que une os seus trabalhos; a repetição e a acumulação da matéria ao longo do tempo e a sua reação ao ambiente natural em que se inserem poderá provocar erosão, apagamento ou renovação, acrescentando aos trabalhos imprevisibilidade e vida, uma vez que tudo está em constante mutação e no limiar da invisibilidade.  

Biografia das artistas

Joana Patrão (n. 1992, Portugal), vive e trabalha no Porto. O seu trabalho incide no estudo da Paisagem, pensando-a simultaneamente enquanto sintoma do conflito natureza-cultura e processo potencial de reencontro. A sua prática flutua entre vídeo, desenho, fotografia e o uso de processos e materiais naturais.

Como parte dessa investigação concluiu, em 2016, o Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, após a Licenciatura em Artes Plásticas na mesma instituição. Enquanto bolseira Erasmus+ frequentou a Aalto University, Finlândia e foi selecionada para o workshop internacional Adaptations – Utö. Site, Stories and Sensory Methods, HIAP, na ilha de Utö.

De entre as suas exposições, destacam-se as individuais: “A brisa do maremoto” (2021), Appleton [BOX], Appleton – Associação cultural, Lisboa; “Céu de sal, sal da terra” (2020), com curadoria de Luísa Santos no Lab Box – Art Curator Grid, Lisboa; “Desenho natural. A água flui na linha.” (2019), Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, Gondomar e “Becoming: meditations” (2020), com curadoria de Maria Eduarda Duarte como parte da série de exposições online 4 + 4 proposals for making sense of today’s convivial cultures, 4Cs - From Conflict to Conviviality through Creativity and Culture.

Participa regularmente em exposições coletivas, residências artísticas e colabora com artistas de diferentes áreas, do cinema à música.

Juliana Matsumura (Mogi das Cruzes - São Paulo, 1993) vive e trabalha em Lisboa. Formou-se em Desenho na Escola Ar.Co, e frequentou a Graduação em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo e a Licenciatura em Artes e Humanidades pela Universidade de Lisboa. A artista é a co-fundadora do projeto de arte chamado Incubadora DAO, centrado na implementação de projetos coletivos envolvendo artes e tecnologia e no apoio a outros artistas visuais.  A sua prática artística combina trabalhos com Desenho, Instalação e Multimédia. Expõe o seu trabalho desde 2017, tendo participado em residências artísticas, workshops, eventos e projetos colaborativos em Lisboa, São Paulo e Londres. A artista tem interesses visuais tais como sobreposição de camadas, transparência e movimento. Matsumura explora os elementos e fenómenos da Natureza e o seu significado simbólico/arquetípico numa noção alargada de ancestralidade, fluidez e impermanência da natureza e da memória. Ela explora visualmente janelas conceptuais, membranas, passagens e portais como perturbações de limiares como imaginação/realidade, visível/invisível, presença/ausência.  A artista recebeu recentemente um Apoio da Fundação Calouste Gulbenkian com o projeto de residência intitulado "Kawa Kami", desenvolvido no Casarão do Chá (São Paulo) em 2022.

Exposições selecionadas: Kawa-Kami - Casarão do Chá (2022); Corpo-Fumo (individual) curada pelo Coletivo Tarimba - Espaço Cultural Mercês, Lisboa (2021); Trauma Response curadoria de Judith Hofer - Duplex AIR, Lisboa (2021); Entorno curadoria do Coletivo Amarelo - Fábrica Braço de Prata, Lisbon (2021); Common Ground - Atelier Concorde, Lisboa (2021); Memórias da Água - Quantos a4 cabem no Áquatro - curadoria do Coletivo Tarimba, Barreiro (2020); GRÃO –AiR at Antiga Capitania de Aveiro (2020); Mostra Jovens Criadores 2018 - NOVA SBE, Carcavelos (2019); Evocatório at MUTE Gallery, Lisboa (2018).

Rosanna Helena Bach (1990, Suíça) está atualmente sediada em Lisboa. Através de meios de desenho, vidro e instalação, Rosanna explora os fios visíveis e invisíveis através dos quais comunicamos e estamos conectados. Para melhor compreender a compreensão que o ser humano tem de si mesmo em relação à natureza, sua pesquisa está enraizada na fenomenologia, abrangendo desde a teoria científica até a ideologia teológica. Rosanna frequentemente incorpora materiais naturais coletados nas suas peças, onde reordena o literal (objetivo) ao metafórico (subjetivo), convidando à formação de um novo significado. Desta forma, seu trabalho desafia o pensamento linear e a dualidade através da síntese de sua própria linguagem simbólica.

Rosanna fez recentemente a sua primeira exposição publica “The Science of Representation” na Estufa Fria de Lisboa. O seu trabalho também foi incluído em mostras individuais em Portugal (Galería Foco) e em várias mostras coletivas em Bogotá, Cidade do México (Galeria Breve), Miami e Londres e Nova York (Bosi Contemporary & Leila Heller). Em 2017 ela lançou seu primeiro livro Birds of Paradise with Paradigm Publishing na MOMA PS1: Printed Matter NY Art Book Fair. Desde então, o livro foi distribuído na UE (Galeria de fotógrafos), nos Estados Unidos (material impresso) e na Ásia.

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