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OASis é um projeto europeu que junta autores internacionais com comunidades locais. Promovido pelo Gerador em colaboração com o Goethe-Institut em Lisboa, o OASis Lisboa integra o projeto europeu OASis – Open Art Spaces in Synergy, que pretende criar uma rede de espaços criativos abertos e gratuitos, com o objetivo de reduzir barreiras de entrada no mundo da arte. Envolve 13 espaços interdisciplinares em 10 países, promovendo centros culturais que cruzam práticas locais com intercâmbios internacionais.
O OASis Lisboa quer reforçar a ligação do Goethe-Institut à comunidade local, com enfoque em pessoas com 50 anos ou mais. Tens esta idade e queres colaborar com algum dos artistas em residência? Descobre em baixo onde te podes inscrever.
Descobre aqui as propostas e artistas que farão parte da residência artística OASis Lisboa
Ieva Ragauskaite
Archived Appetite
Inês Abreu
STÜTZPUNKTE
Julia Lehmann
Inner Landscape: Emotions Typed in Lisbon
Martina Di Gennaro
SUSPENSION≠ECLIPSE
Naina Costa
Fragmentos de Memória
Alex d’Alva Teixeira
DJ 50+
Beatriz Brajal
Jardim por Dentro
Maria Caetano Vilalobos
Spoken World
Descobre aqui os dias abertos com os artistas em residência e o detalhe sobre a exposição final da primeira edição do OASis Lisboa no Goethe-Institut em Lisboa.
novembro
12
18h00
Goethe-Institut em Lisboa.
Inauguração exposição "Como ser um lugar de vizinhança"?
Entre agosto e novembro, oito artistas nacionais e internacionais estiveram em residência artística no Goethe-Institut em Lisboa, colaborando com pessoas com 50 ou mais anos da comunidade local. A partir de encontros, oficinas e dias abertos ao público, foi-se tecendo um corpo comum de gestos, memórias e vozes que agora ocupa vários espaços do histórico Palácio Valmor, da entrada, ao café, à biblioteca ou ao jardim.
Beatriz Brajal observa e desenha a vida a desabrochar no jardim do Campo dos Mártires da Pátria. Martina Di Gennaro inverte o gesto do scroll e reivindica a espera como presença. Maria Caetano Vilalobos transforma encontros em poesia dita no presente. Ieva Ragauskaitė colhe receitas e memórias para compor um mural de afetos à volta da mesa. Naina Costa reúne retratos e vestígios do tempo numa narrativa coletiva. Alex D’Alva Teixeira usa o DJing como ferramenta de expressão e liberdade. Julia Lehmann traduz memórias e emoções em imagens datilografadas e Inês Abreu repensa os jardins como espaços de apoio mútuo.
Esta exposição, que pode ser visitada de 12 de novembro a 12 de dezembro, reúne um conjunto de obras inéditas, procurando refletir os encontros com a comunidade e uma nova forma de habitar o Goethe-Institut em Lisboa. O processo é o fio que une as várias obras e a relação entre artistas e comunidade o que lhes dá sentido.
Programa da inauguração no dia 12 de novembro
18:00 – Abertura
18:30 – Apresentação breve do projeto
19:00-20:15 – O Futuro não vai salvar o mundo, o projeto artístico de Maria Caetano Vilalobos com a comunidade: sessão de leitura de poemas e open mic. Local: Auditório
20:30-22:30 – DJ Set +50BPM, o projeto artístico de Alex D’Alva Teixeira com a comunidade. Local: Auditório
Entrada livre
novembro
7
E se um jardim fosse também um ponto de encontro?
No âmbito do programa de residências artísticas OASis Lisboa, a arquiteta paisagista Inês Abreu propõe uma caminhada e conversa aberta a partir da sua obra STÜTZPUNKTE/Pontos de Apoio, que estará a partir de 12 de novembro no Goethe-Institut em Lisboa.
O percurso, que começa pelas 15h no jardim do Goethe-Institut em Lisboa, irá atravessar os jardins que circundam o Campo de Santana, do Campo dos Mártires da Pátria ao Jardim do Torel, convidando a observar as suas formas, ritmos e usos, e a refletir sobre o papel destes espaços verdes na vida urbana.
A caminhada será um momento de partilha e reflexão coletiva: de que forma é que o jardim, enquanto espaço urbano, nos sustenta? E como podemos, enquanto comunidade, retribuir e cuidar destes lugares?
outubro
24
19h00-20h30
Goethe-Institut em Lisboa
E se a espera pudesse tornar-se presença?
E se a espera pudesse tornar-se presença?
No âmbito do OASis Lisboa, a artista Martina Di Gennaro está em residência artística no Goethe-Institut em Lisboa para criar a obra SUSPENSION≠ECLIPSE. Esta instalação audiovisual explora a espera não como um vazio a preencher, mas como uma experiência suspensa.
Durante a residência, a artista tem vindo a dinamizar um círculo de tricot com pessoas com 50 ou mais anos, onde o gesto lento e repetido se torna espaço de atenção partilhada. Em conjunto, o grupo está a criar uma estrutura têxtil que irá acompanhar a paisagem visual e sonora da instalação artística final.
No dia 24 de outubro, entre as 19h e as 20h30, a residência abre portas para um dia aberto. A circulação é livre: entra, acompanha o processo e, se quiseres saber mais, conversa informalmente com a artista e com os participantes.
outubro
13
E se uma memória à mesa pudesse tornar-se obra de arte?
A artista Ieva Ragauskaitė vai criar um mural no Goethe-Institut Lisboa a partir de histórias ligadas à comida e às emoções que despertam. Ao longo da residência neste espaço, trabalhará com pessoas com 50 ou mais anos que frequentam a zona de Arroios, num workshop de desenho, partilha e conversa, onde cada participante é convidado a trazer uma memória e traduzi-la em imagem.
No dia 13 de outubro, entre as 17h e as 19h, a residência abre portas para um dia aberto. A circulação é livre: entra, acompanha o processo e, se quiseres saber mais, conversa informalmente com a artista e com os participantes.
outubro
10
16h00-20h00
Biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa
Vem partilhar as memórias que não queres esquecer
No âmbito do OASis Lisboa, Naina Costa encontra-se em residência artística no Goethe-Institut Lisboa a desenvolver a obra Fragmentos de Memória, uma instalação audiovisual que investiga o tempo, a presença e a delicadeza do lembrar. A partir de entrevistas em vídeo e retratos fotográficos a pessoas com 50 ou mais anos da comunidade local, o projeto construirá um arquivo sensível de histórias não contadas por inteiro ou que, revisitadas, ganham novos contornos.
No dia 10 de outubro, entre as 16h e as 20h, na Biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa, a artista estará presente para recolher as memórias que não queres esquecer. Os contributos serão reunidos num diário de bordo e poderão integrar a obra final.
A entrada é livre. Participa!
outubro
3
9h00-12h00
Goethe-Institut em Lisboa, Piso 3, Sala 6
DJ Set em Construção
No âmbito do OASis Lisboa, o músico Alex D’Alva Teixeira tem estado em residência artística no Goethe-Institut em Lisboa, acompanhado de um grupo de pessoas com 50 ou mais anos. Ao longo deste período, tem vindo a trabalhar a música e, mais especificamente, o DJing, enquanto ferramenta para contar histórias, expressar emoções e impactar os outros, criando um espaço de partilha, aprendizagem e experimentação criativa.
No dia 3 de outubro, entre as 9h00 e as 12h00, esta residência abre as portas para um dia aberto, onde o público é convidado a acompanhar este processo, desde a experimentação na mesa de mistura, transições, loops e a forma como tudo, no final, ganhará corpo num set. A circulação pela sala é livre. Basta entrar, acompanhar e, se quiseres saber mais, conversar informalmente com o artista e participantes.
setembro
19
18h00-20h30
Biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa
Spoken World: uma celebração poética da língua portuguesa e da sua diversidade
A artista Maria Caetano Vilalobos está em residência artística no Goethe-Institut em Lisboa, no âmbito do projeto OASis Lisboa. Ao longo de vários dias, reuniu um grupo intergeracional para criar poesia a partir de objetos pessoais. O ponto de partida foi a celebração da língua portuguesa e da sua multiculturalidade, através da escrita, reescrita, gravação e edição de poemas.
No dia aberto, a 19 de setembro pelas 18h na Biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa, a criadora e os participantes da residência artística convidam-te a escutar essa pluralidade de vozes e a assistir à leitura dos poemas criados neste processo coletivo.
A participação é livre.
setembro
5
16h-19h
Jardim do Goethe-Institut em Lisboa
Vem desenhar e ser desenhado no jardim mais secreto de Lisboa
A artista Beatriz Brajal está em residência artística no Goethe-Institut em Lisboa, em preparação para a exposição final do projeto OASis Lisboa. Ao longo deste período, tem vindo a fazer retratos ilustrados de quem habita o Campo dos Mártires da Pátria, onde se cruzam rotinas, presenças fugazes, aves domésticas e encontros improváveis.
No dia aberto, convida-te a juntares-te a esse olhar atento. Entre as 16h e as 19h do dia 5 de setembro, aparece no jardim do Goethe-Institut em Lisboa e participa num exercício de observação e ilustração: vais desenhar e ser desenhado, com o apoio da artista. Não é preciso saber desenhar, basta quereres olhar com mais atenção para quem está à tua frente.
A participação é livre.
Alguma vez pensaste em fazer tricot, ser DJ ou criar imagens a partir das tuas memórias? Se tens 50 anos ou mais, há artistas no Goethe-Institut em Lisboa que querem gerar ideias contigo. Clica em cada para saberes mais.
A artista Martina Di Gennaro está a desenvolver uma instalação audiovisual para o Goethe-Institut em Lisboa e procura pessoas com mais de 50 anos, com ou sem experiência em tricot, para integrar um círculo de criação têxtil.
Entre 20 e 24 de outubro vão existir um conjunto de encontros diários em torno do tricot como forma de escuta, atenção e resistência ao ritmo acelerado do tempo hoje. O que criarem em conjunto será parte integrante de um objeto final, que estará em exposição à entrada do Palácio Valmor, onde o Goethe-Institut em Lisboa está sediado.
Se vives ou frequentas a zona de Arroios e Mártires da Pátria, em Lisboa, e queres participar nesta experiência coletiva, preenche o formulário abaixo com algumas informações sobre ti. No final, indica o nome da artista.
E se as tuas memórias ganhassem forma numa máquina de escrever?
A artista Julia Lehman convida pessoas com mais de 50 anos a partilharem sentimentos, memórias, lugares favoritos e pequenos prazeres do dia-a-dia. A partir dessas conversas, Julia irá criar composições visuais datilografadas, usando a máquina de escrever como ferramenta de expressão.
Mais tarde, os participantes voltam a reunir-se para escrever postais inspirados nesses momentos partilhados.
Se vives ou frequentas a zona de Arroios e Mártires da Pátria, em Lisboa, e queres participar nestes encontros, preenche o formulário abaixo com algumas informações sobre ti. No final, indica o nome da artista.
E se uma memória à mesa pudesse transformar-se numa obra de arte?
A artista Ieva Ragauskaitė vai criar um mural no Goethe-Institut Lisboa inspirado em histórias relacionadas com comida e nas emoções que despertam. Para isso, está a desafiar pessoas com mais de 50 anos, que frequentam habitualmente a zona de Arroios, a participar num workshop gratuito de desenho, partilha e conversa.
Esta sessão será uma oportunidade para recordar sabores, desenhar memórias e contribuir para uma instalação artística que transforma a cafetaria do Goethe-Institut Lisboa num espaço de encontro e expressão.
Se gostavas de partilhar uma memória ligada à comida e aprender a traduzi-la em imagem, preenche o formulário abaixo com algumas informações sobre ti e indica, no final, o nome da artista.
As pessoas selecionadas para as residências artísticas vão intervir numa de 5 zonas do edifício do Goethe-Institut em Lisboa. O instituto cultural de âmbito internacional da República Federal da Alemanha está, em Lisboa, localizado no histórico Palácio Valmor, no Campo dos Mártires da Pátria, num incrível espaço com um ambiente multifacetado que podes espreitar aqui.
Quando se entra, esta é a primeira área de contacto e o ponto de partida para outras zonas do edifício. Fica junto à recepção e às escadas que levam para a cafetaria ou para a biblioteca e jardim.
Um espaço de encontro à mesa, quer às refeições, quer para estudar ou trabalhar. É frequentado diariamente por muitas pessoas e fica junto à entrada do Auditório, onde regularmente há eventos.
Onde a cultura e a língua alemã se encontram entre livros, revistas e jornais em língua alemã e portuguesa. Há mesas de trabalho individuais e sofás para descontrair neste espaço de estudo, trabalho e eventos.
Uma extensão da biblioteca, permitindo à comunidade fazer uso das mesas e cadeirões para ler e trabalhar em ambiente de jardim. A entrada faz-se exclusivamente pela biblioteca.
Um oásis no centro de Lisboa, com um dragoeiro centenário e plantas exóticas da Ásia, África e América do Sul, misturadas com vegetação autóctone. Tem a esplanada do café e recebe regularmente eventos.
Descobre aqui o que não podes deixar escapar
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As candidaturas encerraram no dia 31 de maio às 20:00, GMT.
O projeto OASis é composto por uma rede de 14 parceiros oficiais e inúmeras organizações associadas. Sabe mais aqui.