Assinalando a 1 de setembro o arranque da nova temporada do Teatro da Trindade, o musical "Chicago" sobe ao palco da Sala Carmen Dolores. Viajando no tempo e no teatro, a sala Estúdio registará a estreia de "Hora de Visita”, de Pedro Goulão e “Blackbird”, de David Harrower.
Depois de realizar cerca de 197 representações e contando com mais de 65 mil espectadores, o espetáculo "Chicago" regressa com duas novas intérpretes nos papéis principais: Roxie Hart será, agora, interpretada por Inês Herédia e Velma Kelly por Vanessa Silva.
A peça de Fred Ebb e Bob Fosse, que conta com música de John Kander, é um dos musicais que se destaca no mundo. Viajando até aos loucos anos 20, conta a história de duas rivais de vaudeville, Velma e Roxie, acusadas de assassínio. "Ambas socorrem-se dos serviços de Mama Morton (Catarina Guerreiro), a chefe das guardas prisionais, e do astuto advogado Billy Flynn (Miguel Raposo), para criarem um frenesim mediático e prepararem o seu regresso ao mundo do showbiz. O espetáculo conta ainda com José Raposo no papel de Amos Hart e de Ana Cloe como Mary Sunshine", lê-se na sinopse.
Ainda em setembro, a Sala Estúdio, conta com a estreia, no dia 9, “Hora de Visita”, de Pedro Goulão. O vencedor da 2ª Edição do Prémio Miguel Rovisco – Novos textos Teatrais - uma iniciativa anual promovida pelo Trindade, que visa promover a escrita de textos originais em língua portuguesa, na área do Teatro - apresenta um espetáculo que conta com a encenação de João Reis e as interpretações de Pedro Lacerda e Mafalda Lencastre.
Distinguindo-se como uma comédia negra que assinala o reencontro entre uma filha e um pai, que estão 'desavindos' há anos. A história de um famoso artista plástico, que colocou sempre o seu trabalho à frente da sua relação com a filha e com o resto da família é o mote para que a mesma se torne comediante de stand up. Recorrer à comédia como uma terapia o humor, para lidar com o trauma de ter sido abandonada pelo pai é o seu maior desafio.
Já em novembro, dia 11, a estreia na Sala Estúdio pertence a “Blackbird”, de David Harrower, uma coprodução do Trindade com a Palco 13. O amor entre dois seres com uma diferença de 30 anos que contesta valores e tradições é encenado por Marco Medeiros e conta com interpretações de Filipa Areosa e Rúben Gomes.
Depois da viragem do ano, fevereiro, é o mês de eleição. No dia 3 de fevereiro marca-se a estreia da “A Iguana Viúva”, o texto vencedor da 3ª Edição do Prémio Miguel Rovisco, da autoria de Raquel Serejo Martins. A 10 de fevereiro, na Sala Carmen Dolores, o papel de estreia pertence à comédia “O Amor é tão Simples”, de Noel Coward, uma coprodução entre o Teatro da Trindade e a Força de Produção.
Voltando-se para o universo musical, a programação do Trindade, continuará a incluir os concertos do CICLO MUNDOS, um programa anual promovido pela fundação Inatel em parceria com o Festival Músicas do Mundo de Sines. A 28 de setembro o palco é de HUUN HUUR TU, um dos grupos mais reconhecidos das músicas do mundo, pioneiros na divulgação do canto diafónico khöömei e exímios no canto gutural e nos instrumentos tradicionais. Já em outubro, no dia 26, é a vez de JON LUZ & MARIA ALICE e a 39 de novembro apresentam-se STEAM DOWN
Texto por Patrícia Silva
Fotografia de Pedro Macedo, "Chicago"
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