fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Livraria Lello inaugura novo espaço dedicado a livros raros

É já no próximo dia 31 de março que a Livraria Lello, no Porto, abre…

Texto de Ana Margarida Paiva

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

É já no próximo dia 31 de março que a Livraria Lello, no Porto, abre as portas da Gemma, uma sala pensada para os entusiastas da literatura, onde vão estar patentes livros raros, manuscritos, primeiras edições, livros de luxo, livros-objeto e uma série de exposições.

Nomeada como "a livraria mais bonita do mundo", a Livraria Lello está prestes a inaugurar um novo espaço onde vai partilhar obras valiosas, que traçam os primeiros passos de um espólio em constante evolução, não sendo por acaso a atribuição do nome Gemma, que significa «joia» ou «pedra preciosa». Falamos, por exemplo, de um exemplar da primeira edição de "Moby Dick" de Herman Melville, que pertenceu a Jim Morrison, ou de exemplares assinados das primeiras edições em francês e em inglês de "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry ou, até mesmo, um exemplar raro da primeira edição de "Harry Potter and The Philosopher's Stone", entre muitos outros.

Gemma é um espaço "privilegiado e exclusivo, para aqueles que procuram o Livro como objeto de investimento", lê-se em comunicado.

Para além de uma viagem entre o folhear de páginas, ainda "poderão deliciar-se com as histórias de algumas das obras mais particulares do Mundo, que integram o espólio da Livraria Lello" através de exposições. Entre as novidades deste local, destaca-se também uma exposição que abrange parte do espólio da Coimbra Editora e da Brazenhead Books com "Ab Vno Ad Omnes" e "O Último Pirata de Nova Iorque", respetivamente. O propósito recai sobre a tentativa de resgatar e de manter viva a memória de "duas icónicas casas dos livros". Deste modo, esta nova sala procura ser "um espaço vivo, com uma programação própria e cujo objetivo primordial é a valorização do livro".

É na Rua das Carmelitas, num edifício assinalado com o número 144, mais conhecido como Livraria Lello, que se encontra um conjunto de livros, catálogos, cartas e outros registos que relatam histórias de uma marca centenária. Pelo meio, recuperam-se cartas de figuras emblemáticas do panorama da literatura portuguesa, como é o caso de Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós.

Para visitar a Gemma a partir do dia 31 de março será necessária "marcação prévia e sujeita a aceitação [limitada a 50 pessoas por dia]" que pode ser feita através deste formulário. Para mais informações, basta contactar livroantigo@livrarialello.pt.

Texto de Ana Margarida Paiva
Fotografia via Facebook Livraria Lello

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0