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Muscarium regressa a Sintra com teatro, dança e música

Festival decorre entre 29 de agosto e 25 de setembro

Texto de Redação

Espetáculo “Eu Odeio a Minha Irmã”. Fotografia de Catarina Lobo

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Um “espaço de pesquisa, investigação e experimentação artística” que privilegia a realização de residências artísticas. Assim é descrito o Muscarium, festival de artes performativas organizado pelo teatromosca que vai estar de volta a Sintra entre 29 de agosto e 25 de setembro, com um programa que inclui concertos e espectáculos de teatro e dança.

Durante a semana do festival, quatro jovens criadoras estarão a trabalhar nos seus futuros projetos, ao mesmo tempo que partilham os seus processos de trabalho com o público. Neste âmbito, Mariana Fonseca e o Lobby Teatro investigam “através do teatro, da instalação e da arte da performance a prostituição, os trabalhadores e trabalhadoras do sexo no seu espaço e relações íntimas, mas também o debate em torno dos direitos laborais, os muitos códigos culturais existentes e perpetuados, numa perspectiva de empoderamento / emancipação da mulher”, segundo informação enviada ao Gerador. O espetáculo Não vais entrar? estará em residência no AMAS – Auditório Municipal António Silva, entre 20 de agosto e 2 de setembro, e terá um ensaio aberto no dia 3 de setembro, às 21h00.

Adriana Melo, do coletivo Universo Paralelo, propõe-se desafiar a disciplina de educação sexual e ir para além de temas como a gravidez precoce ou as infeções sexualmente transmissíveis, e a dar tempo de antena ao ter e proporcionar prazer, abrindo a discussão a jovens, a adultos e a especialistas da saúde física e mental. Pelo prazer de não estarmos sós ocupará a Casa de Teatro de Sintra, entre 5 e 9 de setembro, tendo apresentação ao público dia 10 setembro, às 21h00.

O espetáculo Sinto muito, estreado em 2021, será levado novamente para o estúdio-laboratório para ser reexaminado, retrabalhado pela sua criadora e intérprete,Joana Couto e equipa artística. A equipa estará em residência no AMAS – Auditório Municipal António Silva, entre 12 e 15 de setembro, sendo a apresentação da nova versão do espetáculo no dia 16 de setembro, às 21h00.

A última residência do festival, É como dançar em cima de manteiga, criação de Camilla Morello, terá a sua estreia mundial no dia 23 de setembro, às 21h00, no Teatroesfera, depois de uma residência entre os dias 19 e 22 de setembro no mesmo espaço. O espetáculo pretende “colocar os corpos e as ideias em movimento, mais ou menos arriscado, num quebrar de barreiras e num agenciamento de vozes, que até agora têm sido silenciadas ou mesmo negligenciadas”, segundo a mesma fonte.

Além destes, serão também apresentados espetáculos infantojuvenis que convidam famílias (e outros públicos) a ver, escutar e experimentar a partir de histórias universais. No espetáculo Arco-da-Velha, de Sílvia Barbosa, encontramos Penélope, uma velha bordadeira contemporânea que resolve todos os problemas usando fio e agulha. Com música ao vivo, e uma oficina criativa em torno da educação ambiental, este espetáculo será apresentado no dia 11 de setembro, às 16h no Largo da República em Agualva-Cacém e terá entrada livre.

De Viana do Castelo chegará ainda o espetáculo, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, do Teatro do Noroeste, e as suas personagens Tempo, Vento e Manhã que nos contarão a história, improvável mas possível, de uma andorinha que se apaixona por um gato. O espetáculo será apresentado no dia 18 de setembro, às 16h, no AMAS.

O encerramento do Festival contará com a última criação do teatromosca, Odeio a minha irmã, apresentada ao ar livre na Casa da Marioneta, no dia 25 de setembro, às 16h.

No que toca a música, o programa do Muscarium terá ainda atuações de Manuel de Oliveira, guitarrista português, João Frade e Sandra Martins, trio de músicos que traz a palco o álbum “Entre-Lugar”. O concerto será no dia 24 de setembro, às 21h00, também no AMAS.

Os bilhetes para os ensaios abertos e espetáculos já se encontram à venda nos locais habituais.

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