O alentejano José Penacho, após vários anos como elemento crucial de bandas como Marvel Lima, Cancro, Riding Pânico, entre outras, volta a pegar no seu heterónimo Zé Simples, desta feita para inaugurar o seu primeiro tomo de longa duração.
"Feeling Horizonte Aberto", o disco de estreia de Zé Simples, é o culminar de um renascimento musical do artista. Aventurando-se pela primeira vez a solo e numa abordagem mais electrónica, o disco flutua entre a nostalgia das origens e o cosmopolitismo abordando pilares comuns como o amor, a amizade, a frustração.
A mensagem principal é simples: sentimento de horizonte aberto, comum para quem vive no Alentejo, alegoricamente virado para a ideia de uma vida sem limites. Um mote de vida, não só em termos criativos mas como maneira de estar: feeling horizonte aberto.
Em termos de composição, a obra foi composta numa vertente electrónica mas com nuances no funk, do pop e shoegaze, sobressaindo a roupagem lo-fi, que veio a ser vinculada ao longo deste longa-duração. Remetendo vagamente para sonoridades de Toro Y Moi, Daphni ou até a electrónica pop francesa actual, "Feeling Horizonte Aberto" é a porta de entrada para a nova identidade sonora do artista.
Esta é a lista de 10 músicas de autores portugueses que o artista partilhou connosco, com notas que justificam a sua escolha:
Luis Piçarra - "O Meu Alentejo"
“Uma carta de amor ao Alentejo.”
Tiago Vilhena - "Julinha"
“Um grande bro meu e o seu último single jingão.”
Co$tanza - “5G”
"Beatzão"
Ditch Days - "Space Between Everything"
“Grande canção pop internacional destes meus bros.”
Glockenwise - "Besta"
“Malhão.”
Femme Falafel - "Depressão"
“Outro malhão.”
Melquiades - "Lavos, the Misinterpreter of Worlds"
“Mega jam destes meus bros virtuosos.”
João Não, Lil Noon - "Se Eu Acordar"
“Granda 80s boate OST.”
Quelle Dead Gazelle - "Asas de Mosca"
"Uma cartada do último álbum destes meus bros de sempre."
Adiafa - "Não quero que vás à monda"
"Pure Alentejo Gold"
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