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Entrevista a Guilherme Afonso – Apresentação do Livro Travel Diaries

É já hoje, entre as 19h e as 23h que a Central Gerador abre portas…

Texto de Andreia Monteiro

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É já hoje, entre as 19h e as 23h que a Central Gerador abre portas para uma espreitadela, a propósito do lançamento do livro Travel Diaries, do fotógrafo Afonso Sereno, que acontece pelas 21h no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Lumiar. A entrada é feita pelo portão verde que estará aberto, nas traseiras da Junta de Freguesia do Lumiar.

Após três anos de viagens à boleia pela Europa, Afonso Sereno decide lançar este livro em modo de registo diário com direito a fotografias e textos seus e de dois amigos que o acompanharam, Pedro e Gaia. Esta apresentação, onde o fotógrafo irá falar de todo o processo e de histórias que o livro não contempla, está aberta a todos e Afonso Sereno convida interessados a aparecerem para que possam fazer parte da lista para uma segunda edição.

A Central Gerador é o novo espaço do Gerador, no Lumiar. Vai abrir, em breve, para levar a cultura portuguesa, em todas as suas áreas, a novas dimensões. Abre com dois espaços: o Palco Central, que será invadido por concertos, exposições, teatros e muito mais e o Café Central, centrado na gastronomia portuguesa.

Como surgiu a vontade de, após três anos de viagens pela Europa, recolheres os teus registos diários num livro?

Estava a pensar no trabalho final de curso, no IPF, e queria algo que registasse a minha evolução na fotografia e aquilo que gosto de fazer. Por isso pensei em criar um livro a partir das imagens que tinha.

Quem são os amigos que se juntaram a ti nesta aventura?

Várias pessoas. Este livro só foi possível porque várias pessoas me ajudaram. Desde desconhecidos que me deram uma boleia a amigos de Erasmus que eu fui visitar.

Por que países passaste?

Passei por toda a Europa ocidental.

Se tivesses de escolher a fotografia que mais te sensibiliza das que incluíste no livro, qual seria e porquê?

Essa é uma pergunta muito complicada. Mas há 4/5 fotos que estão nos meus favoritos. Relativamente a esta pergunta faz sentido destacar a Iola. Estávamos em Bordeaux num registo de viagem bastante extremista. Viver na rua e absorver tudo o que isso nos podia dar. Naquele momento a Iola estava a passar carregada de coisas por um pequeno lago da avenida principal da cidade. A luz e as cores captaram-me a atenção. Foi um momento belíssimo.

Bordéus, 2017 

Não é possível viajar sem a companhia da lente fotográfica?

Não é impossível. Mas a partir de agora torna-se muito mais difícil não o fazer.

Para além da fotografia este livro também tem textos teus. Porque sentiste que era importante teres esse complemento?

Senti que era importante ter os textos porque criam alguma profundidade às fotografias. Por isso é que convidei o Pedro e o Gaia a escreverem sobre temas específicos sem conhecerem completamente as fotografias. E há, também, frases minhas, que ajudam a intercalar a sequência das fotografias.

Dizes que a parte mais importante do projeto são as pessoas. Podes falar-me um bocadinho sobre isso?

Sim. É verdade. As pessoas estiveram na génese do projeto. Fizeram-me querer entrar no mundo da fotografia depois de ter registado, na primeira viagem, 40 boleias com selfies. Já nos três anos de viagem, que documento no livro, percebi que as pessoas são o que me faz vibrar nas viagens. Gosto de conhecer os locais a partir de uma conversa que tenho com alguém. Seja numa boleia, num café ou num hostel. E é importante reforçar a imensa bondade que existe para ser partilhada. Eu apenas esticava o dedo ou pedia uma informação e as pessoas queriam dar-me tudo o que fosse possível. Fosse o seu tempo numa conversa a uma refeição e dormida nas suas próprias casas. Depois disso fez ainda mais sentido o crowdfunding que criei para publicar o livro. Achei por bem dar essa função às pessoas. Se não tivesse funcionado talvez o livro não existisse desta maneira.

Durante a apresentação do livro vais falar de histórias que não incluíste no livro. Podes contar-nos uma dessas histórias que te tenha marcado especialmente?

Há muitas pequenas e grandes histórias. Mas essas histórias só me soam bem contadas quando vejo as pessoas. Por isso vou ter que me resguardar desta pergunta.

Se tivesses de fazer um balanço destes três anos de viagem, o que dirias?

Diria que cresci e que aprendi muito. Deu-me controlo sobre o presente. Sinto que estou mais seguro daquilo que quero e gosto de fazer.

Quem quiser ter o teu livro o que tem de fazer?

A primeira edição do livro esgotou ainda na pré-venda. Contudo, eu estou a trabalhar numa segunda edição com algumas alterações. Quem estiver interessado em reservar já poderá entrar em contacto comigo.

Entrevista por Andreia Monteiro
Fotografias de Afonso Sereno

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