A Moda Lisboa volta ao Pavilhão Carlos Lopes entre os dias 7 e 10 de março para a temporada Outono/Inverno de 2019/2020. Sob o mote Insight promete ver-se ao espelho e fazer uma introspecção que a leve ao meandros do que não encontra à primeira vista; uma realidade artística que por vezes só é entendida por quem estiver disposto a interpretar os desafios que (essa realidade) vai propondo.
Num mundo que vai desafiando criadores e criativos com as constantes mudanças quase à velocidade da luz, a moda não fica de fora e quando aparentemente “já tudo foi feito” ou “já tudo foi visto”, a introspecção surge para reacender a chama que estação após estação se vai acendendo para pensar os desafios de criar moda em Portugal e no mundo. Na próxima edição da Moda Lisboa as questões que servem de base para essa reflexão feita pela organização são desvendadas — Que tipo de produção se faz? Que género de consumidores são? Que novas gerações irão ter? Que legado vão deixar?
A produção sustentável, a urgência sintética, o surgimento de novos públicos e formas de consumo são pontos a ter em conta ao pensar a moda em 2019 e vão servir de pilares à Moda Lisboa Insight, que ao pensar em conjunto com os diferentes agentes deste universo quer tentar perceber que paradigma se vai instituir nesta estação.
Além da apresentação oficial de criadores portugueses vai haver o concurso Sangue Novo, a plataforma de apoio a novos criadores da Moda Lisboa. O concurso destina-se a alunos finalistas de cursos superiores e profissionais em Design de Moda de escolas nacionais e internacionais, assim como jovens designers recém-formados que estejam a iniciar a sua marca. Na edição de outubro foram eleitos 6 designers finalistas — Rita Carvalho, Archie Dickens, Carolina Raquel, Federico Protto, The Co.Re e Opiar — que agora irão apresentar uma nova coleção da sua autoria; o vencedor, escolhido em março, vai receber um mestrado em Design de Moda na Polimoda, em Florença, e uma bolsa de 5000€.
Os cartazes desta edição foram fotografados por Carlos Teixeira e o design ficou a cargo de Joana Areal. O styling é de Xana Guerra, a maquilhagem de António Rosa assistido por Frederico Simão e José Pedro Mota, o cabelo de Helena Vaz Pereira com Eric Ribeiro a assistente, e os modelos, Maria Rosa, Prisca e Thomas, da agência We Are, estão com criações de Dino Alves, Filipe Faísca e Nuno Gama.