fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Imprensa Nacional lança livro dedicado aos 50 anos da obra de Helena Almeida

Um livro que percorre os 50 anos da obra artística de Helena Almeida (1934-2018), com…

Texto de Lusa

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Um livro que percorre os 50 anos da obra artística de Helena Almeida (1934-2018), com alguns desenhos do seu processo criativo e um ensaio inédito, vai ser lançado em 10 de dezembro, pela Imprensa Nacional, em Lisboa.

Ph.03 Helena Almeida é o título da obra inserida nesta série dedicada à fotografia portuguesa contemporânea, que já contemplou Jorge Molder, Paulo Nozolino e Fernando Lemos. De acordo com a Imprensa Nacional, a obra, que será lançada às 18:30, na biblioteca da entidade, percorre cinco décadas da produção artística de Helena Almeida, com obras de 1968 até 2018, alguns desenhos, e um ensaio inédito de Delfim Sardo intitulado “Continuar aqui”.

O livro termina com uma imagem da série “O abraço” onde está também o arquiteto e artista Artur Rosa, companheiro de vida da artista. Delfim Sardo encerra o seu texto referindo: “Este abraço é abraçar alguém, como andar também tinha sido andar-para-alguém e esse outro (esse para quem) está sempre, de uma ou de outra forma, presente nas imagens de Helena Almeida. Se olharmos com muita intensidade, até podemos pensar que somos nós".

Helena Almeida criou, a partir dos anos 1960, uma obra multifacetada, sobretudo na área da fotografia, tornando-se uma figura destacada no panorama artístico português contemporâneo.

Helena Almeida nasceu em Lisboa, em 1934, cidade onde vivia e trabalhava, e estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, começando a expor individualmente em 1967, na Galeria Buchholz. A artista representou Portugal na Bienal de Veneza por duas ocasiões: em 1982 e em 2005; em 2004, participou na Bienal de Sidney. Nos últimos anos, a sua obra tem sido exibida no âmbito de exposições individuais e coletivas em museus e galerias nacionais e internacionais.

Em 2017, apresentou igualmente uma exposição individual “Work is never finished”, no Art Institute, em Chicago, Estados Unidos. Em janeiro, a Tate Modern, em Londres, pôs as obras "Tela Habitada" e a série "Desenho (com pigmento)", de Helena Almeida, em destaque até ao fim do ano, no contexto da exposição permanente.

A obra está presente em coleções portuguesas e internacionais como: Coleção Berardo, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação Serralves, Porto; Centro de Artes Visuales, Fundación Helga de Alvear, Cáceres; Fundación ARCO, Madrid; Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio; MEIAC - Museo Extremeno e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz; Museu de Arte Contemporânea de Barcelona; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid; MUDAM - Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxemburgo; Tate Modern, Londres.

A Série Ph., dirigida por Cláudio Garrudo, "é uma coleção de monografias dedicada à fotografia portuguesa contemporânea, bilingue, de preço acessível, que pretende dar a conhecer a obra dos autores, com textos de especialistas e apresentando os territórios expandidos e múltiplos" desta disciplina artística, define a Imprensa Nacional.

Texto de Lusa
Pormenor de fotografia de Helena Almeida disponível via Facebook

Se queres ler mais entrevistas sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

13 Outubro 2025

Jornalista afegã pede ajuda a Portugal para escapar ao terror talibã

18 Setembro 2025

Arte, pensamento crítico e ativismo queer reúnem-se numa ‘Densa Nuvem de Amor’

17 Setembro 2025

MediaCon: convenção de jornalismo regressa a Lisboa em outubro

24 Julho 2025

MediaCon 2025 tem candidaturas abertas para novos projetos de jornalismo

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

29 SETEMBRO 2025

A Idade da incerteza: ser jovem é cada vez mais lidar com instabilidade futura

Ser jovem hoje é substancialmente diferente do que era há algumas décadas. O conceito de juventude não é estanque e está ligado à própria dinâmica social e cultural envolvente. Aspetos como a demografia, a geografia, a educação e o contexto familiar influenciam a vida atual e futura. Esta última tem vindo a ser cada vez mais condicionada pela crise da habitação e precariedade laboral, agravando as desigualdades, o que preocupa os especialistas.

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0