A peça é direcionada a crianças a partir dos 6 anos de idade e Flora é a protagonista: a menina que “podia ter a mesma idade de cada um que a ouve, se formos capazes de ouvir a liberdade da infância que guardámos e escondemos”, lê-se na sinopse. Flora “tem uma caixa que não lhe serve, como as calças que ficaram curtas com os anos, ou as meias que romperam de tanto as usar. Até parece que tem tudo. Que não lhe falta nada, mas a caixa está a mais.”
A escrita do texto é descrita como “bastante pontuada e atropelada”, visto que a peça assenta numa “linha de pensamento muito característico das crianças, onde as ideias se transformam noutras ideias”, lê-se no site da Lua da Cheia - Teatro para todos. Para além de falado, o texto é cantado e acompanhado pela guitarra de Miguel Mendes, compositor especializado em guitarra fingerstyle a solo.
A música é construída ao vivo com as crianças e o espaço cénico é composto por adereços assentes em “materiais da natureza completamente transformados” que acompanham a mesma lógica do texto: “palavras que se transformam e ganham novos significados”, lê-se.
Sandra José, autora do texto, é licenciada em Música, atriz profissional, dramaturga e encenadora, com experiência em Teatro e Cinema. Para além disso, a artista é também criadora, encenadora e intérprete de espetáculos de teatro para bebés, desde 2012, e tem vindo a colaborar com a companhia Lua Cheia, desde 2018. Já Carolina Picoito Pinto, tem formação em Teatro e em Artes Performativas, mas é também cantora/compositora.
Para assistir ao espetáculo, é obrigatório fazer reserva através do email bilheteira@luacheia.pt ou dos contactos 938018777 ou 966046448.
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