fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

A Música Portuguesa continua A Gostar Dela Própria, gravando-se em casa

Tiago Pereira está a convidar artistas de todo o país a filmarem-se a tocar uma…

Texto de Rita Dias

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Tiago Pereira está a convidar artistas de todo o país a filmarem-se a tocar uma canção. Em tempos de quarentena, surge a música portuguesa a gravar-se a ela própria.

Pode ler-se numa publicação no facebook do projeto A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria: “A música portuguesa é imensa. Não é apenas a da indústria ou a profissional. Há música espalhada por esse país fora: dos ranchos folclóricos às filarmónicas, das velhinhas que cantam para si próprias, às mães que embalam os filhos. Ela existe em cada um de nós, nem que seja quando cantamos na banheira. A grande missão do projecto A música portuguesa a gostar dela própria foi sempre o de nivelar a atenção que se dá a toda esta música, gravando e divulgando o que encontra em todo o país. Ora, o projecto também está recluso em casa, impossibilitado de andar por aí a gravar. Por isso, fez a única coisa possível para poder continuar a divulgar toda esta música, muitas vezes desconhecida ou esmagada pela atenção que se dá a toda a outra pelos meios de comunicação e agora pelas redes sociais. Criou um novo projecto onde convida os músicos, reclusos também, a gravar o que quiserem, numa espécie de confessionário da música portuguesa, a que chamou: A música portuguesa a gravar-se a ela própria.

Qualquer músico pode participar, ou qualquer pessoa que cante, seja amador, seja profissional. Numa entrevista ao P3, Tiago Pereira explicou que pretende que este desafio seja uma oportunidade para os portugueses “serem protagonistas e espectadores ao mesmo tempo, de qualquer forma".

A música portuguesa a gravar-se a ela própria já conta com mais de vinte cinco vídeos, nos quais se pode ver uma família a cantar em conjunto, um músico em estúdio, uma avó a cantar ou uma criança a gravar do Japão. Não falta criatividade aos artistas, nem emoção a Tiago Pereira. “Talvez, pela época, fiquemos mais sensíveis, a verdade é que me comovo. Recebo vídeos de famílias inteiras a cantar e choro, são eles que cantam, Vamos todos ficar bem.”, lê-se na página de facebook do novo projeto.

Se quiseres participar, envia o vídeo via wetransfer com o e-mail da MPAGDL (am***************@***il.com) e inclui o teu nome, o título da canção e, se tal for possível, a letra. Os vídeos devem ser filmados na horizontal, com a maior qualidade possível, de preferência com luz direta, não em contraluz, e em espaços onde não haja muito eco, com boa acústica. O género musical e a temática são livres, à escolha de quem participa.

Texto de Rita Dias
Logotipo da Música Portuguesa a Gravar-se a Ela Própria

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

6 Novembro 2025

Ovar Expande: ser cantautor para lá das convenções

13 Outubro 2025

Jornalista afegã pede ajuda a Portugal para escapar ao terror talibã

18 Setembro 2025

Arte, pensamento crítico e ativismo queer reúnem-se numa ‘Densa Nuvem de Amor’

17 Setembro 2025

MediaCon: convenção de jornalismo regressa a Lisboa em outubro

24 Julho 2025

MediaCon 2025 tem candidaturas abertas para novos projetos de jornalismo

2 Julho 2025

Candidaturas abertas para o Workshop de Curadores da 13.ª Bienal de Berlim

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

Academia: Programa de pensamento crítico do Gerador

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Financiamento de Estruturas e Projetos Culturais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Autor Leitor: um livro escrito com quem lê 

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Criação e Manutenção de Associações Culturais

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Oficina Literacia Mediática

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Clube de Leitura Anti-Desinformação 

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Curso Política e Cidadania para a Democracia

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Oficina Imaginação para entender o Futuro

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

17 novembro 2025

A profissão com nome de liberdade

Durante o século XX, as linhas de água de Portugal contavam com o zelo próximo e permanente dos guarda-rios: figuras de autoridade que percorriam diariamente as margens, mediavam conflitos e garantiam a preservação daquele bem comum. A profissão foi extinta em 1995. Nos últimos anos, na tentativa de fazer face aos desafios cada vez mais urgentes pela preservação dos recursos hídricos, têm ressurgido pelo país novos guarda-rios.

27 outubro 2025

Inseminação caseira: engravidar fora do sistema

Perante as falhas do serviço público e os preços altos do privado, procuram-se alternativas. Com kits comprados pela Internet, a inseminação caseira é feita de forma improvisada e longe de qualquer vigilância médica. Redes sociais facilitam o encontro de dadores e tentantes, gerando um ambiente complexo, onde o risco convive com a boa vontade. Entidades de saúde alertam para o perigo de transmissão de doenças, lesões e até problemas legais de uma prática sem regulação.

Carrinho de compras0
There are no products in the cart!
Continuar na loja
0