De modo a responder aos atuais desafios do setor olivícola do Alentejo, a Olivum – Associação de Olivicultores do Sul e a Universidade de Évora, desenvolveram, em março, um Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo (PSAA). Este, surgiu para “melhorar a capacitação das Pequenas e Médias Empresas e implementar melhores práticas ambientais”.
Alguns dos objetivos deste programa passam por apoiar os agentes económicos na melhoria do desempenho ambiental, social e económico da atividade olivícola da região, bem como promover o reconhecimento do desempenho de sustentabilidade dos azeites do Alentejo, afirmando a sua existência nos mercados nacional e internacional.
Para a criação do novo certificado de sustentabilidade, o projeto uniu “o conhecimento técnico e prático” da Olivum ao “capital científico e teórico” da Universidade de Évora. Os olivicultores e produtores também contribuíram para "garantir que a ferramenta que será criada é tecnicamente rigorosa e aplicável a nível prático”. Neste certificado, deverão estar contemplados assuntos como a gestão do solo e a conservação da biodiversidade, bem como a dimensão social da sustentabilidade e do património cultural.
A importância desta iniciativa passa também por melhorar “as prioridades estratégicas inteligentes do Alentejo” e “a cooperação entre os agentes do setor do azeite”. Consequentemente, poderá prever-se um “aumento do potencial económico do setor agroalimentar”, tornando a agricultura e o mesmo mais sustentáveis.
“Nos últimos anos tem-se assistido a uma evolução muito significativa da produtividade do olival português, com destaque para o aumento da produtividade do olival no Alentejo”. Deste modo, o PSSA irá continuar a trabalhar na certificação do azeite da região e no reconhecimento do seu valor.