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Biografia de Agustina Bessa-Luís é a primeira em seis “Grandes Figuras da Cultura Portuguesa”

“Grandes Figuras da Cultura Portuguesa” é o nome da nova coleção da editora Contraponto que…

Texto de Carolina Franco

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“Grandes Figuras da Cultura Portuguesa” é o nome da nova coleção da editora Contraponto que homenageia portugueses que tenham deixado a sua marca em diversas áreas da cultura, através de livros biográficos. Agustina Bessa-Luís é a primeira de seis desta primeira edição, que também inclui Amália Rodrigues, Herberto Helder, José Cardoso Pires, Manoel de Oliveira e Natália Correia. 

As biografias são escritas, na sua maioria, por romancistas. A opção do editor da Contraponto deve-se, de acordo com as declarações que deu à Lusa, ao facto de não querer que estas fossem “meros repositórios de factos por ordem cronológica”. Isabel Rio Novo é a autora da primeira, sobre a escritora Agustina Bessa Luís, Filipa Melo assina a de Amália Rodrigues, Bruno Vieira Amaral a de José Cardoso Pires, Paulo José Miranda a de Manoel de Oliveira, Filipa Martins a da poetisa Natália Correia e João Pedro George a do poeta Herberto Helder. 

Agustina Bessa-Luís é a primeira a sair e, curiosamente, a única homenageada que ainda está viva. Natural de Vila Meã, em Amarante, Agustina começou a escrever aos 16 anos  e em 1950 publicou “Mundo Fechado”, o seu primeiro romance. Em 1952 ganhou o Prémio Delfim de Guimarães com a obra “Sibila” e um ano mais tarde o Prémio Eça de Queiroz, com o mesmo livro. Entre 1986 e 1987 foi diretora d’O Primeiro de Janeiro, o jornal diário com sede no Porto, e entre 1990 e 1993 desempenhou funções enquanto diretora do teatro Nacional de D. Maria II, em Lisboa. Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema pelo seu amigo Manoel de Oliveira. 

A coleção foi apresentada no dia 4 de Janeiro na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. De acordo com a reportagem de João Céu e Silva do Diário de Notícias, Graça Fonseca, ministra da Cultura, esteve presente no lançamento e afirmou que “A continuidade de uma cultura depende da memória e de se recordarem os nomes que marcaram a literatura além das obras que deixaram escritas”.

Texto de Carolina Franco
Fotografia via Pexels

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