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“BISONTE: ReStage”sobe ao Teatro Camões para falar sobre a identidade e a fragilidade nas relações humanas

Com apresentação marcada para o dia 16 de julho, no Teatro Camões, Marco da Silva Ferreira volta a apresentar Bisonte, desta vez com bailarinos e bailarinas profissionais da Escola Superior de Dança do Politécnico de Lisboa e do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris.

Texto de Patrícia Nogueira

Fotografia de Mario Santos

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Desde a sua estreia no Porto, o espetáculo de Marco da Silva Ferreira - Bisonte - tem percorrido salas europeias, sendo a criação eleita por Marco, para dar resposta ao desafio lançado pela Escola Superior de Dança, em parceria com o Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, de criar uma obra
coreográfica que reunisse ambas as escolas. O objetivo desta parceria, que nasceu do projeto Novas Conexões/New Links e que integra a Programação da Temporada Cruzada Portugal-França 2022, é dar um impulso essencial à colaboração transnacional no domínio da formação e investigação em dança e diversificar os modelos de intercâmbio entre instituições do ensino superior.

BISONTE: ReStage, que nos questiona sobre "Que sensibilidade se constrói hoje?"; "Que intimidades se vivem?"; "O que pretendo mostrar de mim se sou o primeiro a não saber?", é um ringue entre a histeria e a melancolia. Um pulso persistente marca o ritmo, ecos de melodias do invisível em nós, onde o género de desvanece e abrem-se espaços para uma existência mais vulnerável e bela. Esta criação, repensada para 12 bailarinos e bailarinas é um convite a olhar novamente para os materiais coreográficos moldados em 2019 para 6 performers/amigos e amplificá-los aos doze. É uma versão curta da partitura original, sendo feita uma ponte entre o primeiro ato e o terceiro ato da peça original, sendo levadas para cena danças intensas, virtuosas e dominantes para falar sobre a identidade e a fragilidade nas relações humanas.

Para o coreógrafo, "trabalhar com estes doze intérpretes foi um trabalho muito focado e em contra-relógio. Mas foram tão disponíveis, generosos e trabalhadores, que tornaram o processo bastante rápido e animado. Tivemos sempre uma óptima relação em estúdio”. Prova disso foi a apresentação no palco do Centre National de la Danse em Paris, no dia 9 de maio, onde "o contacto com o coreógrafo proporcionou uma ligação direta ao universo criativo da peça, como as suas raízes, o fio condutor, o vocabulário, a intencionalidade e o caráter interpretativo procurado”, comenta a bailarina Francisca Poças.

Ana P. Silva, Francisca Poças, Mariana Tiago e Luís de Oliveira são os alunos da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa que dão vida a esta peça, enquanto Lisa Fleury, Blanche Giraudon, Kohaku Journe, Lou Lenormand, Victoria-Rose Roy, Emmy Stoéri, Pierre-Adrien Touret e Madeline Tual representam o Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris.

A peça sobe ao Teatro Camões no dia 16 de julho pelas 18h30 e o bilhete custa entre 4€ e 7€.

Fotografia de Marc Domage

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