fbpx

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Cinemateca presta homenagem a Bernardo Sassetti com a exibição de uma dezena de filmes

Cerca de uma dezena de filmes portugueses com banda sonora de Bernardo Sassetti serão exibidos…

Texto de Sofia Craveiro

Apoia o Gerador na construção de uma sociedade mais criativa, crítica e participativa. Descobre aqui como.

Cerca de uma dezena de filmes portugueses com banda sonora de Bernardo Sassetti serão exibidos em janeiro na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. O ciclo, denominado "Bernardo Sassetti - A música como ficção" tem início a 13 de janeiro e surge em jeito de homenagem ao pianista, uma década após o seu falecimento, em maio de 2012, aos 41 anos.

"Nenhum outro compositor português conta com uma tão ampla quantidade de bandas sonoras no currículo, marcando um percurso de íntima relação entre a música e a imagem, cuja paixão terá mesmo começado na Cinemateca", afirmam os promotores em comunicado.

A programação começa com a projeção de "Alice" (2005), a primeira longa-metragem de Marco Martins, e "cujo sucesso esteve muito ligado à sua banda sonora", composta e interpretada por Sassetti, acompanhado por Rui Rosa (clarinete) e Yuri Daniel (contrabaixo). A sessão de abertura contará com a presença de Marco Martins, da atriz Beatriz Batarda - protagonista de "Alice" - e da diretora artística da Casa Bernardo Sassetti, Inês Laginha.

Até ao final de janeiro serão exibidos outros onze filmes, nomeadamente uma segunda colaboração com Marco Martins, em "Como desenhar um círculo perfeito" (2009), e ainda duas obras de Mário Barroso, com apresentação deste na Cinemateca: "O milagre segundo Salomé" (2004) e "Um amor de perdição" (2008). A lista inclui ainda "Quaresma" (2003), o último filme de José Álvaro de Morais, "A costa dos murmúrios" (2004), de Margarida Cardoso, e a curta-metragem "Um dia frio" (2009), de Cláudia Varejão.

O ciclo encerrará com "Maria do Mar" (1930), filme mudo de Leitão de Barros para o qual Bernardo Sassetti compôs uma nova partitura, por ocasião do restauro da obra clássica do cinema português, em 2000.

Conforme descrito na informação divulgada "o contacto entre a música e a imagem foi constante na sua vida, e a influência apresenta-se mútua e também patente na sua ampla obra fotográfica". O pianista terá mesmo afirmado que gostava de pensar que "a música é uma ficção, uma forma de contar uma história dentro de uma outra forma de contar a mesma história.”

A Cinemateca diz, por isso que "a sua música transmite esta ideia através de dinâmicas e nuances que sobressaem a partir de modulações tonais que se desenvolvem no background das linhas melódicas, e assim como na importância que reiteradamente dá ao silêncio criando relações inextricáveis entre música e imagem".

Com Lusa
Fotografia de Dolo Iglesias via Unsplash

Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal clica aqui.

Publicidade

Se este artigo te interessou vale a pena espreitares estes também

16 Junho 2025

Para as associações lisboetas, os Santos não são apenas tradição, mas também resistência

29 Maio 2025

Maribel López: “Temos de tentar garantir que os artistas possam dar forma às suas ideias”

28 Maio 2025

EuroPride: associações LGBTI+ demarcam-se do evento mas organização espera “milhares” em Lisboa

1 Maio 2025

Literacia mediática digital além da sala de aula 

22 Abril 2025

“Pressão crescente das entidades municipais” obriga a “pausa criativa” dos Arroz Estúdios

17 Abril 2025

Estarão as escolas preparadas para os desafios apresentados pela IA? O caso de Portugal e da Bélgica 

17 Março 2025

Ao contrário dos EUA, em Portugal as empresas (ainda) mantêm políticas de diversidade

6 Janeiro 2025

Joana Meneses Fernandes: “Os projetos servem para desinquietar um bocadinho.”

23 Dezembro 2024

“FEMglocal”: um projeto de “investigação-ação” sobre os movimentos feministas glocais

18 Dezembro 2024

Portugal é o país onde mais cresceu o risco para o pluralismo mediático entre UE e candidatos

Academia: cursos originais com especialistas de referência

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo Literário: Do poder dos factos à beleza narrativa [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Gestão de livrarias independentes e produção de eventos literários [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Patrimónios Contestados [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Comunicação Cultural [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Introdução à Produção Musical para Audiovisuais [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Viver, trabalhar e investir no interior

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Iniciação ao vídeo – filma, corta e edita [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Desarrumar a escrita: oficina prática [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Fundos Europeus para as Artes e Cultura I – da Ideia ao Projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Jornalismo e Crítica Musical [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Escrita para intérpretes e criadores [online]

Duração: 15h

Formato: Online

30 JANEIRO A 15 FEVEREIRO 2024

Artes Performativas: Estratégias de venda e comunicação de um projeto [online]

Duração: 15h

Formato: Online

Investigações: conhece as nossas principais reportagens, feitas de jornalismo lento

02 JUNHO 2025

15 anos de casamento igualitário

Em 2010, em Portugal, o casamento perdeu a conotação heteronormativa. A Assembleia da República votou positivamente a proposta de lei que reconheceu as uniões LGBTQI+ como legítimas. O casamento entre pessoas do mesmo género tornou-se legal. A legitimidade trazida pela união civil contribuiu para desmistificar preconceitos e combater a homofobia. Para muitos casais, ainda é uma afirmação política necessária. A luta não está concluída, dizem, já que a discriminação ainda não desapareceu.

12 MAIO 2025

Ativismo climático sob julgamento: repressão legal desafia protestos na Europa e em Portugal

Nos últimos anos, observa-se na Europa uma tendência crescente de criminalização do ativismo climático, com autoridades a recorrerem a novas leis e processos judiciais para travar protestos ambientais​. Portugal não está imune a este fenómeno: de ações simbólicas nas ruas de Lisboa a bloqueios de infraestruturas, vários ativistas climáticos portugueses enfrentaram detenções e acusações formais – incluindo multas pesadas – por exercerem o direito à manifestação.

Shopping cart0
There are no products in the cart!
Continue shopping
0