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Escritora portuguesa Marta Pais de Oliveira vence prémio literário Nortear

A escritora portuguesa Marta Pais de Oliveira venceu, com o conto em prosa “Medula”, a 8.ª edição do prémio literário Nortear, dirigido a jovens escritores da eurorregião Galiza – Norte de Portugal, foi anunciado.

Texto de Redação

Giancarlo Duarte, via Unsplash

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Segundo o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) da eurorregião Galiza – Norte de Portugal, o prémio vai ser entregue na próxima edição da Culturgal, feira de indústrias culturais da Galiza, que se realizará no final do ano, em Pontevedra, Espanha.

Marta Pais de Oliveira tem 32 anos, é natural de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, e já conquistou o prémio revelação Agustina Bessa-Luís 2020 com o seu primeiro romance, Escavadoras.

A vencedora desta edição do Nortear, citada num comunicado divulgado pela organização, disse ter recebido a notícia com “enorme felicidade pela relevância do prémio, pelo incentivo que supõe e a oportunidade de promoção na eurorregião, e pela publicação do conto em galego e em português”.

A obra Medula é, segundo explicou a autora, “uma distopia, ao estilo de George Orwell, que aborda a história de duas pessoas que estão às portas do ministério da solidão e precisam de decidir o que fazer depois”.

Marta Pais Oliveira é licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto e Universidad Complutense de Madrid e pós-graduada em Comunicação Empresarial pela Porto Business School.

Depois de uma breve passagem pelo jornalismo, desenvolveu projetos de comunicação e gestão de marca, viveu em Moçambique, onde implementou sistemas de ensino à distância e atualmente está a impulsionar a “criação 3D na indústria da moda”.

Depois de Escavadoras, escreveu o conto O homem na rotunda, integrou a coleção Contos Singulares da Relógio D'Água com o conto Quando virmos o mar” e escreveu o libreto “Maria Magola, levado à cena no Festival Informal de Ópera 2021.

O prémio literário Nortear tem uma dotação financeira de três mil euros e contempla a publicação da obra vencedora em galego e português.

Trata-se de uma iniciativa do AECT da eurorregião Galiza – Norte de Portugal, da Consellería de Cultura, Educación, Formación Profesional e Universidades da Junta de Galiza e da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).

À 8.ª edição do Nortear concorreram 40 jovens escritores, entre os 16 e os 36 anos. Já júri do prémio Nortear foi presidido por Gonzalo Constela, escritor e diretor da Escola Oficial de Línguas de Santiago, e constituído pelos escritores galegos Eva Mejuto e Ramón Nicolás, e por Carlos Lopes, editor e responsável da editorial Edita-me, e Ana Araújo, docente do ensino secundário e técnica superior da DRCN.

De acordo com o comunicado, os elementos do júri destacaram “a mestria” de Marta Pais de Oliveira “na construção da narrativa em todas as suas categorias”. Para o painel, Medula possui um “bom ritmo e uma linguagem e estilo notável, que coincidem com o estado de desassossego permanente, que acompanham toda a estrutura interna da narrativa”. No geral, os elementos do júri consideraram que “se verificou um crescendo de qualidade das narrativas apresentadas a concurso, designadamente em termos de domínio da arquitetura do género narrativo, estilístico e mesmo linguístico”.

O prémio visa distinguir anualmente obras originais para estimular o lançamento de novos escritores, incentivar a criatividade literária entre os jovens residentes na eurorregião Galiza - Norte de Portugal e promover a sua distribuição além-fronteiras.

Nas edições anteriores venceram o Nortear Lara Dopazo, Rui Cerqueira Coelho, Cecília Santomé, Sara Brandão, Sabela Varela, Célia Fraga e Pedro Rodríguez Villar.

O projeto Nortear é, segundo a organização, “um polo cultural de referência” na Europa no âmbito da cooperação transfronteiriça e é cofinanciado pelo programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP).

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