Os artistas nas áreas da dança contemporânea, teatro contemporâneo e circo contemporâneo podem candidatar-se até ao final deste mês ao programa de residências artísticas promovido pelo CAMPUS Paulo Cunha e Silva, espaço de trabalho para as artes performativas sedeado no Porto. Os projetos selecionados receberão 1.650 euros, isto é, 550 euros por semana, durante três semanas.

“Destinado a artistas profissionais, locais, nacionais ou estrangeiros, e cujas linhas de trabalho se situem no domínio da dança contemporânea, do teatro contemporâneo, do circo contemporâneo, das formas animadas e de cruzamentos disciplinares, promovemos um espaço de trabalho para que se desenvolvam projetos artísticos, tanto na sua fase de criação e remontagem de peças já existentes, como em fases de pesquisa e investigação”, explicam os responsáveis.

Em maior detalhe, estão em causa residências artísticas com a duração de três semanas consecutivas para as quais serão selecionados 18 projetos. Destes, metade será de autoria de artistas locais. Os projetos escolhidos receberão um apoio de 1.650 euros, isto é, 550 euros por semana, sendo que há também a possibilidade de alojamento para “um máximo de duas pessoas por projeto”.

Além disso, os artistas poderão ser acompanhados por um “grupo distinto de outside eyes” (dramaturgistas convidados), que darão feedback artístico. 

Para esta temporada, o júri que selecionará os tais 18 projetos é composto por Cristina Planas Leitão e Drew Klein, da codireção artística do Departamento de Artes Performativas (que engloba o Teatro Municipal do Porto, DDD – Festival Dias da Dança e CAMPUS PCS) da Ágora - Cultura e Desporto, por Vânia Rodrigues, gestora cultural e investigadora, e por António Pedro Lopes, artista, programador cultural e curador.

Os interessados nestas residências podem encontrar o formulário de candidatura online. O anúncio dos projetos escolhidos será feito a 12 de maio.

Residências técnicas no Teatro Campo Alegre

Convém notar, por outro lado, que estão abertas também as candidaturas para três residências técnicas no Teatro Campo Alegre dirigidas a artistas locais, nacionais e internacionais. Neste caso, a duração é de uma a duas semanas, e serão privilegiados “trabalhos na sua fase final de criação antecedente à estreia.”

“Os selecionados terão o apoio das equipas de som, luz, vídeo e maquinaria para desenvolverem projetos artísticos na sua fase de criação ou para aprofundamento/ remontagem de peças já existentes”, garantem os responsáveis do CAMPUS Paulo Cunha e Silva. 

O valor semanal da bolsa é idêntico ao previsto para as residências artísticas, sendo que também neste caso as candidaturas encerram a 31 de março.