Desde 2018, o evento parte do mote “apura o teu underground” para divulgar os novos artistas da região. Este ano, 27 apresentações tomam conta da baixa de Coimbra, da República da Praça e do espaço Salão Brazil durante três dias.
O palco Apura, no Largo do Poço, foi, segundo a organização, pensado para espetáculos minimalistas e momentos de tertúlia, enquanto o palco Lúcia-Lima, dedicado à música digital, concretiza uma parceria com a associação cultural de mesmo nome, sediada na freguesia de Cadima, em Cantanhede. Responsável pelo palco Salão Brazil está outra organização parceira, a Jazz ao Centro Clube.
O poeta Alexandre Gigas, autor do programa 5 minutos de poesia, da Rádio Universidade de Coimbra (RUC), foi o primeiro nome anunciado pelo festival, para o qual o performer leva o DJ set poético “A música da voz”. O coletivo de música Colmeia e a dupla Stau, de João Mortágua e Diogo Alexandre, que explora as “amplas potencialidades do duo saxofone/bateria”, também têm presença confirmada.
Filipe Furtado é convidado a apresentar os temas do seu primeiro álbum, inspirado na bossa nova e lançado no dia 16 de setembro. Já Inês Rodrigues promete uma viagem pelas sonoridades “mais dançáveis” do mundo, como o soul, hip hop, afro e funk. Outra DJ da RUC presente no cartaz é Pêra Roxa, do programa Malandragem Ó Malandragem.
A terceira edição do Apura tem ocupado a cidade de Coimbra desde agosto, com as atividades da sua programação warm-up. Ainda estão previstas atuações na República dos Kágados, nos dias 19 e 20 de setembro, e, no dia 21 do mesmo mês, uma tarde de live tattoos com o coletivo Surto, inspiradas na obra de Luís Antero, Pastagens Sonoras, dedicada à Serra da Estrela. O momento será seguido pela exposição de uma instalação do artista.
Depois do aquecimento, o festival decorre entre os dias 23 e 25 de setembro.