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Festival Fuso: Videoarte regressa a Lisboa com foco na “Resistência”

Festival decorre nos espaços exteriores do MAAT, Museu da Marioneta, Museu Nacional Arte Contemporânea, Palácio Sinel de Cordes, Palácio Galveias e Espaço Duplacena

Texto de Redação

Fotografia de Alípio Padilha

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Os jardins e claustros de museus da capital são, até dia 1 de setembro, palco de mais uma edição do Fuso – Festival Internacional de Videoarte.

A 16.ª edição do certame organizado pela Duplacena começou ontem sob o mote da "Resistência". “As experiências de guerra e de exílio, migração e deslocamento, lutas sociais, questões identitárias, urgência climática... são temas que emergem na arte numa época marcada pelo acirramento das desigualdades e dos embates geopolíticos, e pelo fortalecimento das práticas descoloniais”, lê-se na informação enviada às redações.

Neste sentido, o “protesto, colaboração e coletividade, narrativas pessoais ou documental, testemunhos, sátira e provocação, empatia e solidariedade... são formas de resistência que os artistas desenvolvem perante estes grandes desafios”.

Para esta edição quatro artistas e curadores foram desafiados a desenhar a programação do festival: Bruno Zgraggen (Suíça), Laila Hida (Marrocos), Lori Zippay (EUA) e Marie Voignier (França).

“Nas suas propostas, interrogam o modo de escrever histórias na História, com filmes que falam de descolonização, territórios ocupados, narrativas inventadas e compartilhadas, povos originários e da resistência na criação de identidade e de pertença", indicava um comunicado sobre o festival divulgado em julho.

Além das sessões programadas, o festival terá conversas, uma mostra de videoarte dos Açores, uma sessão com os vídeos a concurso, e uma sessão com obras dos alunos da escola de artes visuais Ar.CO.

De acordo com a organização, a 16.ª edição do festival decorrerá nos espaços exteriores do MAAT, Museu da Marioneta, Museu Nacional Arte Contemporânea, Palácio Sinel de Cordes, Palácio Galveias e no Espaço Duplacena.

Este ano foram recebidas 245 candidaturas, das 12 quais foram selecionadas  pelo historiador de arte e curador Jean-François Chougnet, um dos responsáveis pelo Fuso, em conjunto com João Pinharanda, diretor do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT).

Hoje, no Pátio do Carvão da Fundação EDP/MAAT, são apresentados os vídeos de artistas que vivem e trabalham em Portugal, ou são de nacionalidade portuguesa e concorrem aos prémios Aquisição Fundação EDP/MAAT – escolha do MAAT e do Fuso, e Incentivo Duplacena – escolha do público.

AnaMary Bilbao, com "Prelude", Filipa Nobre e Maria Trindade, com "Ao som do estranho", Francisco Lourenço e "Fiesta remembers that her things are up there", Gabriel Andrade, com "Berro", Joana Lourenço, com "Anthropological Bunker", João Francisco Correia, com "Run Snail Run", Luís Miranda, com "Mountain (#4)”, Luís Palma, com "O Milhafre", Mário Espada, com "Dormidera y Otros Sueños Democráticos", Pauliana Valente Pimentel e "New age kids", Renata Bueno, com "Em Círculos", e Rita Ruivo, com "Transumância", são os selecionados deste ano, com obras realizadas entre 2022 e 2024.

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