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Gulbenkian e Ministério da Educação avançam com projeto de formação de professores na área da educação socioemocional

Reconhecendo a importância do bem-estar social e emocional para o sucesso das aprendizagens, a Fundação…

Texto de Redação

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Reconhecendo a importância do bem-estar social e emocional para o sucesso das aprendizagens, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Ministério da Educação fecharam um acordo que visa implementar, já no próximo ano letivo, um projeto de formação de professores na área da educação socioemocional.

O anúncio foi feito por Pedro Cunha, Diretor do Programa Gulbenkian Conhecimento, no âmbito de um evento online dinamizado pela Associação Mente de Principiante (organização com intervenção no desenvolvimento pessoal desde a infância).

A notícia surgiu no mesmo dia em que era aprovada a Resolução do Conselho de Ministros nº 90/2021 de 7 de julho, relativa ao Plano 21/23 Escola+ (um Plano Integrado para a Recuperação das Aprendizagens em alunos do Ensino Básico e Secundário). Este documento prevê vários objetivos estratégicos, entre eles o investimento no bem-estar social e emocional.

O acordo que agora é anunciado, surge no seguimento do “sucesso” da implementação do programa de educação socioemocional Calmamente - Aprendendo a Aprender-se durante o ano letivo 2020/2021. Este projeto, integrado em horário curricular de quatro escolas do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, foi dinamizado pela Academia Mente de Principiante com o apoio das Academias Gulbenkian do Conhecimento e monitorizado pelo Instituto Universitário da Maia (ISMAI), segundo comunicado enviado ao Gerador.

Os resultados preliminares foram revelados durante o evento online intitulado "Calmamente - Aprendendo a Aprender-se — Viagens no Presente e no Futuro", no qual os agentes educativos participantes “sublinharam o impacto positivo da educação socioemocional, reconhecendo a sua implementação como imperiosa para a educação integral de crianças e jovens e, ainda, como ferramenta de prevenção ao nível da saúde mental”, lê-se na mesma nota.

"Ninguém acredita já que o papel da escola é transmitir apenas competências cognitivas e académicas, mas sim, também, competências sociais e emocionais”, salientou Carla Peixoto.Não tenho dúvidas de que este programa será para replicar considerando a sua sustentação científica com impacto positivo", disse ainda a coordenadora científica do estudo de avaliação e monitorização do Programa Calmamente, do ISMAI, revelando que dados de um outro estudo desenvolvido pela sua equipa de investigação, em 2020, demonstram que os professores acreditam na integração curricular da educação socioemocional, apontando como um dos principais entraves "a falta de formação dos docentes." 

Andreia Espain, fundadora da Associação Mente de Principiante, autora e coordenadora do Calmamente, regozijou-se pela continuidade do programa no ensino público. “[É] algo que nos faz sentir muito orgulhosos por estarmos finalmente a mudar o paradigma da educação em Portugal, levando as emoções a integrar os currículos escolares.", destacou.

"Já não questionamos porquê, nem para quê, mas como vamos fazer para implementar", disse também Pedro Cunha, Diretor do Programa Gulbenkian Conhecimento, durante a sessão.

O webinar Calmamente - Aprendendo a Aprender-se — Viagens no Presente e no Futuro culminou com o lançamento de um ebook (editado pela Happy Zone Edições), onde são partilhados vários testemunhos sobre a importância e o impacto do projeto intervencionado, que envolveu mais de 400 alunos com idades compreendidas entre os 8 e os 11 anos, 13 docentes e um total de 19 turmas.   
Fotografia de Jerry Wang via Unsplash

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