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João Silva (RE/FORMA): “É preciso mostrar que, na área cultural, estamos unidos e queremos fazer coisas de fundo”

No marco dos seus 250 anos, o Jardim Botânico de Coimbra acolhe a programação do RE/FORMA, projeto da produtora Blue House que cruza a arte com a natureza, ciência e educação. Até abril de 2023, com uma forte aposta no público infantil, o evento experimenta unir forças para mudar mentalidades através da cultura, objetivos que o curador e programador, João Silva, detalha em entrevista ao Gerador.

Texto de Analú Bailosa

Fotografia da cortesia de Blue House

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Desde junho que o RE/FORMA tem ocupado e chamado atenção para espaços centrais da cidade de Coimbra que, segundo o curador, acabam, muitas vezes, esquecidos pelos locais. Ao Jardim Botânico, junta-se o Seminário Maior como cenário para o programa, dividido em três fases e baseado nas estações do ano.

Depois de um fim de semana dedicado ao verão, a 30 e 31 de julho, o outono será explorado nos dias 1 e 2 de outubro. Destaca-se o espetáculo Ruído Sonoro, por Ana Deus e Luca Argel; o concerto ilustrado A Azenha, de Cláudia Guerreiro e Rui Carvalho (Filho da Mãe); o teatro de marionetas por Rui Sousa; as sessões de contos por Miguel Gouveia; e as visitas encenadas por Ricardo Kalash.

La Baq, Tó Trips, Yamandu Costa, Maree Lawn e O Gajo também são convidados da programação que, apesar da vertente artística, se quer destacar pela abordagem educacional, de oficinas para crianças entre os seis e os 12 anos. A proposta inclui o trabalho durante as nove semanas de férias escolares, quase todas já esgotadas, e prevê, no total, 80 dias de atividades. “Isto é uma primeira semente que está a ser lançada para podermos criar algo mais profundo, que possa desenvolver ainda mais este trabalho de serviço educativo e a criação de novos públicos”, diz João Silva, em videochamada com o Gerador.

Gerador (G.) – O evento é pensado de forma a assinalar os 250 anos da reforma pombalina na Universidade de Coimbra. Como esse marco é resgatado na programação? Que reflexões são levantadas acerca disso?

João Silva (J. S.) – A reforma pombalina foi a última grande reforma que a Universidade de Coimbra teve. O nome do projeto serve para assinalar isso e que, se calhar, estamos a precisar de outra reforma. Esse acontecimento teve muito que ver com criar espaços de experimentação prática do que, até aí, era um ensino muito mais teórico. O Jardim Botânico foi criado para servir de laboratório ao ar livre para as plantas que depois iam ser experimentadas na medicina e, mais tarde, na bioquímica, na botânica, na biologia, etc. Da mesma maneira, foi aí que surgiu a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Nós quisemos resgatar essa imagem de que o Jardim Botânico pode ser um laboratório para a criação das artes, para a pedagogia, para a ciência e para o contacto com a natureza, e resgatar que um laboratório não tem de ser um espaço fechado com todas as parafernálias que pensamos que um laboratório tem. Um laboratório pode ser qualquer sítio e as oficinas criativas que fazemos com as crianças são o maior reflexo disso. Este espaço em concreto pode ser usado para muitas coisas e voltar a sua génese de ser um sítio onde se põe ideias em prática.

As oficinas de verão arrancaram no dia 5 de julho e decorrem até 16 de setembro. Fotografia da cortesia de Blue House
G. – As oficinas são um grande investimento na educação não formal. Qual a importância disso?

J. S. – Essa palavra do reformar tem muito que ver com o reformar a partir do início, desta nova geração. Surgiu a oportunidade, com este projeto, de podermos, em parceria com outras entidades, fazer o que já queríamos há muito e trabalhar com crianças, não só no desenvolvimento de públicos, mas de perceber quem trabalha no mundo artístico e no mundo da ciência. Acabámos por cruzar os dois, que é a melhor maneira de começarmos a fazer as pessoas perceberem o que realmente são estes universos, o mundo das ciências e da investigação e, na parte artística, o mundo da criação, principalmente a parte não visível, até chegar ao espetáculo. Há muitas semelhanças [entre os dois], passam-se muitos anos a trabalhar para chegar a um resultado final e são trabalhos invisíveis. Sem sair desse registo do brincar, conseguimos falar de muitas coisas sérias, porque as crianças estão na zona de conforto delas e no espaço exterior, sem limites físicos, o que faz com que sejam muito mais descontraídas e recetivas ao que nós podemos dizer. Conseguimos que elas passem a ter contacto com áreas artísticas e noções que não tinham e, aos poucos, conheçam alguns dos artistas que vivem e criam na cidade delas e percebam que isto são pessoas reais e que simplesmente nos cruzámos todos aqui no Jardim Botânico. Lá está, sem essa formalidade, isto é uma aula, uma formação.

G. – E também criaram uma bolsa social para o acesso ao serviço educativo, certo?

J. S. – Fomos buscar um parceiro, que também é vizinho da frente do Jardim Botânico, a União de Freguesias de Coimbra e os Serviços Sociais da União de Freguesias, e criámos uma bolsa onde todas as semanas temos crianças que, por várias razões, não têm condições para frequentar este tipo de oferta cultural, artística e de lazer. Cerca de 20 % das vagas que temos são ocupadas por crianças carenciadas, desde refugiadas da guerra na Ucrânia até portuguesas ou de outros países de língua e de expressão portuguesa. Também achámos que a ideia do espaço de laboratório era fundamental socialmente, de sermos ativos na comunidade e de percebermos que impacto tem de cruzar realidades bastante distintas. É importante as crianças perceberem que o mundo onde vivem não é só aqui, não é só Coimbra, não é só Portugal, e que estão inseridos num contexto global, onde a realidade delas – na verdade, a nossa, que vivemos em Portugal, em geral – é muito específica e, em muitos casos, bastante privilegiada em relação a outras que vemos nas notícias todos os dias. A arte foi feita para não ser barrada a ninguém.

G. – Outro objetivo que vocês mencionam nos comunicados de imprensa é o de contribuir para uma regeneração do ambiente cultural da cidade. Essa questão da acessibilidade, por exemplo, é uma das coisas que precisa ser renovada? O que mais precisa ser renovado?

J. S. – Há muita coisa que precisa de ser renovada ou, pelo menos, repensada. O primeiro passo é nunca trabalhar sozinho, mas criando sinergias, parcerias e grupos fortes. Faremos projetos mais interessantes se formos muitos a remar para o mesmo lado. Nós temos muitos parceiros neste projeto, em termos criativos e ideológicos, porque precisamos de mais gente interessante a pensar em áreas onde cada um tem o seu know-how. É preciso mostrar que, na área cultural, estamos unidos e que queremos fazer coisas interessantes e de fundo juntos desde o início. Não estou a falar de programação artística, cada um e cada espaço tem a sua identidade.

Depois, mais uma vez falando no serviço educativo, é essencial pensar que nós não vamos conseguir mudar coisas de fundo com gerações adultas e que mudar mentalidades demora tempo. Acho que, muitas vezes, tenta se remediar apenas e não se tentam começar projetos que necessitam de financiamento durante anos e de energia para conseguir manter novas ideias em pé. Não vamos conseguir renovar nem resolver os problemas com este primeiro ano do RE/FORMA. Lançámos as bases de um projeto que pensamos que vai crescer. É forte essa bandeira da educação no exterior, escolhemos o trabalho com as crianças como o alvo principal e não pensámos em gastar parte do orçamento em chamar o nome x ou y e ter artistas mainstream, não é esse o objetivo.

Oficina de fotografia facilitada pela Associação Tira-Olhos, no dia 30 de julho, no Portão dos Arcos do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Créditos: João Duarte

Obrigatoriamente, a Universidade tem de ser um parceiro ativo, porque é a universidade da cidade e uma das mais importantes do país. É preciso [a Universidade] perceber que há temáticas em que tem de ser mais ativa e ter posições completamente assumidas. A mesma coisa para a Câmara Municipal, em termos de identificar quais as prioridades para a cidade, não só culturais, mas em qualidade de vida. Como é que eles querem que as pessoas vivam em Coimbra? O que é que falta para uma pessoa se sentir bem e optar por ficar a viver em Coimbra ou vir para cá viver? Por isso, aos poucos, é tentar identificar isso e trazer essas temáticas para a mesa e começar a fazer projetos onde isso realmente seja trabalhado a fundo e que se criem soluções para resolver os problemas que estão identificados, não simplesmente identificar os problemas, cruzar os braços e ficar à espera de que eles sejam resolvidos por terceiros.

G. – Fala-nos um pouco mais sobre as parecerias estabelecidas e do processo de construção do projeto.

J. S. – Este projeto foi uma candidatura à Direção-Geral das Artes. Já trabalhámos com muitas entidades da cidade e esta foi a oportunidade, se calhar, de juntar todas. Trabalhámos com A Escola da Noite e com o Teatro da Cerca de São Bernardo nos Sábados para a Infância e noutras produções, então era natural chamá-los, até porque eles são uma das entidades que fazem programação para família regularmente, não só com pessoas que se especializaram em trabalhar diretamente com crianças, mas com artistas e criadores da cidade.

A Casa da Esquina, por exemplo, é nossa parceira de curadoria para os concertos ilustrados. No dia 31 de julho, no módulo passado, tivemos os Birds Are Indie com o coletivo Salão 40. O Seminário Maior de Coimbra é parceiro também, foi onde tivemos o concerto da Bia Ferreira. Achamos que é importante perceber que, afinal, Coimbra pode não ser uma cidade como as pessoas muitas vezes falam, antiga e muito conservadora – isso é verdade, mas acho que isso acontece em todos os lados. A Bia é ativista e muito ligada ao movimento LGBT, e, de repente, tens concertos dela numa sala do Seminário, ligado ao ensino da doutrina da Igreja, com o reitor, o padre Nuno Santos, a ver. É uma das coisas que mostra que, afinal, o que realmente muda as cidades e os espaços são as pessoas. As instituições mudam graças às pessoas que estão à frente das instituições, e mostrar isso também é o nosso papel. As parcerias têm que ver com isto e foram pensadas porque sabemos que não vamos conseguir fazer sozinhos. Há vários tipos, umas são artísticas e na área de curadoria, outras em termos de produção e de completar as lacunas que nós temos em estrutura, seja recursos humanos ou materiais, espaços, etc.

Concerto ilustrado na Capela de São Bento do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Créditos: João Duarte
G. – Pegando no comentário sobre o concerto da Bia Ferreira, achas que a cultura em Coimbra tem conseguido afirmar-se através de uma vertente mais contemporânea, ultrapassando essa ideia da tradição e do conservadorismo?

J. S. – Podia muito mais. Tem de haver uma oferta cultural para todos os géneros, mas penso que o que falta em Coimbra é ser bastante mais ambiciosa e inovadora no tipo de artistas que se apresentam e correr riscos, trazer artistas que podem não ser tão conhecidos e cruzá-los com outros artistas, de áreas, territórios e perspetivas diferentes, para isso, depois, se poder manifestar de alguma maneira na criação. Acho que o caminho para Coimbra, mesmo internacionalmente, está na ligação à criação artística e aos seus desafios, para ser uma cidade que se possa identificar com as estruturas e não só uma cidade que acolhe uma programação que qualquer outra cidade pode ter. Isso está identificado por todos os agentes e junto dos poderes que têm decisão na cidade. Agora vamos ver o que muda, nos próximos anos, em termos do poder político. Se não tivermos alguma coisa que nos destaque, não vai haver circulação de públicos. O mesmo artista que toca aqui toca numa cidade a 50 quilómetros, por isso, qual é o interesse de vir a Coimbra? Como músico e criador, estou cada vez mais interessado em estar ligado a projetos diferentes, em adaptar concertos a espaços e a outros convidados e em criar um pouco dessa ideia de que quem vai irá ver algo único e dificilmente repetível.

Concerto de Bia Ferreira no Salão de São Tomás do Seminário Maior de Coimbra. Créditos: João Duarte
G. – Porque uma programação pensada de acordo com as estações do ano?

J. S. – Por causa do espaço onde ela se passa. Noventa por cento da programação, ao longo dos dez meses, vai se passar no Jardim Botânico, que vai mudando com as estações. É um pouco explorar que um mesmo espaço tem um cenário completamente diferente durante o ano e de brincar com como é que as cores, as árvores, etc., em constante mutação, vão estar. Só tínhamos hipótese de fazer três módulos e daí juntar o outono e o inverno.

G. – Como é que avalias o primeiro fim de semana de atividades em julho?

J. S. – Em geral, correu lindamente. Foi um fim de semana complicado, mas sabíamos que corríamos entre férias e ser um fim de semana com 40 graus. Tivemos de mudar um pouco a programação e os espaços que tínhamos pensado, porque seria impossível, por exemplo, fazer um concerto na Estufa Tropical, já que estavam mais de 50 graus, e era impossível sobreviver ali dentro mais do que 10 minutos. Mas também é um pouco isso, de perceber que, mesmo num dia de muito calor, o Jardim Botânico ainda consegue ser um dos espaços frescos da cidade. Não sei se para muitas pessoas será mais interessante do que estar na praia, mas também é percebermos o público que temos para algumas coisas. Foi a primeira abertura da programação ao público e a primeira vez que estávamos a produzir alguma coisa no Jardim Botânico, por isso também serviu para afinar coisas para um segundo fim de semana. Lá está, para nós também é este laboratório de experiência constante. Claro que vai continuar a haver desafios [nos próximos fins de semana]. Produzir e fazer concertos em espaços não convencionais inclui sempre muito mais coisas a ter de resolver.

G. – E qual a expetativa para os dias 1 e 2 de outubro?

J. S. – Temos muitos instrumentistas na programação de outubro, e estou um bocado curioso para perceber qual será a reação do público ao facto de três dos nossos concertos principais não terem vocalista. Isto foi uma maneira de quase fazer a sonoplastia deste espaço – as pessoas não têm propriamente de estar sentadas a olhar para o músico, mas sim perceberem que haver música pode dar outra dimensão ao que é este espaço natural. Ter o Yamandu Costa, que ainda vai trazer um convidado especial, e poder ver um guitarrista de topo como ele é, à noite, no Jardim Botânico, na Estufa Tropical, é um momento muito especial para uma plateia de 100 pessoas, muito reduzida, em que toda a gente estará muito perto do músico, num espaço onde normalmente não acontecem coisas. A ideia é, muito mais do que os nomes, pensarmos em pessoas para ocuparem espaços com a sua arte. A experiência, para os artistas e para o público que os vai ver, é criar boas memórias que não se vão esquecer. É isso que fazemos todos os dias com as crianças. A programação está pensada nesse aspeto de criar uma junção artista/espaço. A ideia é que as pessoas que lá estão sintam que estão a ver algo muito especial, não igual ao mesmo espetáculo noutros sítios.

Concerto de Marcelo dos Reis na Capela de São Bento do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Créditos: João Duarte
G. – A programação começou em junho, com o laboratório coreográfico da coreógrafa e investigadora Vânia Gala. Há uma razão específica por terem começado dessa forma?

J. S. – O laboratório coreográfico começou em junho porque foi uma parceria com o ciclo Mimesis da Universidade de Coimbra. Será finalizado para o ano e é um daqueles projetos que tem muito a ver com o que é o espírito do RE/FORMA – o espaço de laboratório, de residência artística, de chamar artistas. A Vânia é de Coimbra, mas anda pelo mundo há muitos anos e acabou de começar o ano letivo como uma das responsáveis do Royal Conservatoire of Scotland, em Glasgow. Por isso, para nós é muito importante que a Vânia finalize o projeto e que as pessoas também tenham hipóteses de passar por uma experiência bastante fora do normal, principalmente para Coimbra. É aquilo que eu estava a falar de trazer um bocado de inovação e de espetáculos que saem um pouco da caixa.

G. – A vossa programação é gratuita praticamente na íntegra. Acreditas que isso é ajuda para chegar a maior parte dos públicos ou, em Coimbra, os eventos culturais acabam sempre por atrair as mesmas pessoas?

J. S. – O ser gratuito não atrai mais ou menos pessoas. A maioria dos eventos é gratuito porque queremos criar esse impacto das pessoas andarem por um espaço onde já ninguém paga para entrar e apanhá-las desprevenidas com espetáculos e com artistas. Não só as que vêm porque conhecem a nossa programação, mas também as centenas e centenas que passam diariamente no Jardim Botânico, desde as que vêm cá fazer exercício ou que simplesmente passam um quarto do dia a ler ou a trabalhar, até aos turistas todos os que passam por aqui, das mais diversas nacionalidades e idades. Eu fico bastante contente se houver um turista que apanhe a Ana Deus e o Luca Argel a tocar no meio de um tanque do bambuzal e que fique e veja. É aquilo que eu estava a dizer de criar memórias. Uma das memórias que eles vão levar da sua viagem à Coimbra seguramente será essa. Podem não saber que era o Luca Argel e a Ana Deus, mas vão se lembrar que, na sua visita ao Jardim Botânico, de repente apareceu ali qualquer coisa que não estavam à espera e que foram surpreendidos. Tentamos, aos pouquinhos, continuar a criar um pouquinho de magia no ser humano. Claro que o público que quer ser surpreendido é, na sua maioria, o mesmo, que anda a flutuar de um lado para o outro, mas pretendemos ir buscar outro público, aquele que nem sabe que vai ser público. Ou seja, [o objetivo] é a ocupação do espaço e percebermos qual é o comportamento ao ser confrontado com a expressão artística no seu caminho. Isso é importante na perspetiva do RE/FORMA e do Jardim Botânico enquanto laboratório. Há alguns eventos que têm bilhetes porque nós achamos que preparámos algo tão exclusivo que o melhor é as pessoas garantirem logo o bilhete para estarem nesse momento.

Visita encenada ao Jardim Botânico por Ricardo Kalash. Créditos: João Duarte
G. – Já têm alguma ideia de como o RE/FORMA pode perdurar para além de abril de 2023?

J. S. – O RE/FORMA, enquanto ideia, projeto e identidade, vai continuar, seguramente. Não será exatamente da mesma maneira que fizemos, porque isso é uma candidatura muito específica, mas a vontade é aprofundar isto muito mais, principalmente a uma ideia de trabalhar junto das crianças e estes lados da criação e da ciência em espaços naturais, ao ar livre. Em que moldes depois logo vemos, mas vai continuar, seguramente.

O Gerador é parceiro do RE/FORMA.

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