Meta é o projeto a solo da cantautora Mariana Bragada a explorar a essência da voz com loopstation.
Um híbrido entre natureza e tecnologia com raízes portuguesas e linguagem universal a dançar por dentro. Costureira de melodias, convida a tecer esta manta de retalhos sonoras em conjunto ao estar completamente presente no agora e ao expressar a sua verdade livremente.
Meta tocou no Festival Bons Sons, TedxPorto, SofarSounds Porto/Coimbra/ Madrid, foi finalista do Festival da Canção 2019 com composição e interpretação original e lançou o seu single de estreia "Saudade" no dia 22 de setembro, que antecede o EP lançado dia 20 de outubro de 2019.
Fica com a sua seleção de 10 músicas de autores portugueses, aqui:
Sensible Soccers, "AFG"
"Uma banda que tenho vindo a acompanhar já desde o primeiro álbum e que tento sempre ir ver ao vivo. Para mim, são das criações portuguesas que mais me inspiram e me conseguem elevar para outros universos. Esta música em específico tem viajado comigo nos melhores e piores momentos e consegue sempre trazer-me a casa."
Stereossauro, "Vento ft Gisela João"
"Bairro da Ponte é uma perspetiva refrescante para o mundo da música portuguesa. Trabalhando também muito com as minhas raízes e samples que vou gravando, admiro a reconstrução e a mensagem forte que está presente ao longo de todo o álbum. Notoriamente um trabalho dedicado e cheio de sentimento."
Zeca Afonso, "Canção de Embalar"
"Nas viagens de carro que fazia com a minha família, o CD de Zeca Afonso era o eleito para estar a tocar durante toda a viagem em repetição. Fez parte da vida dos meus avós, dos meus pais, da minha e de um povo. Sinceramente, não é preciso justificar esta escolha, somos todos 'filhos da madrugada'."
Sara Tavares, "Ponto de luz"
"Música que aquece por dentro e me alinha novamente com a calma e a boa energia que preciso. Propõe uma abordagem à vida mais positiva, mais doce e mais livre, tanto pela letra como pela atmosfera criada com todas as sonoridades e pequenos textos e samples. Xinti é um dos meus álbuns preferidos, para mim um casulo sonoro onde me posso refugiar para relembrar a essência."
Benjamim, "Terra Firme"
"Uma das músicas que me tem acompanhado e pela qual tenho um carinho especial. Benjamim é poesia honesta e sem rodeios, diz o que quer dizer, que é exatamente aquilo que precisamos de ouvir. Esta música é das que nos ajuda a ficar mais pertinho de nós."
Dulce Pontes, "Tirioni"
"Esta música foi encontrada por acaso e apaixonei-me de imediato. Cantada em mirandês, fui pesquisar um pouco mais e descubro que esta música foi ensinada à Dulce Pontes, por uma habitante de Sendim, na cidade de Bragança ( a minha cidade natal). Li que foi numa pesquisa de cânticos pelas aldeias transmontanas que esta surgiu e ganhou vida novamente. Também fiz um trabalho do mesmo género há um ano, um EP de improvisação e com recolha que fiz também na aldeia, sobre a memória, chamado 'A voz, a voz, avós'. Que esta celebração ancestral continue!"
Mariana Root, "E quem toca o tambor afinal?"
"Mariana Root é consciência e conexão com a natureza e a essência, é voz honesta e música medicinal. Um despertar em forma de música, libertação em forma de voz."
Sopa de pedra, "Cantiga de la segada"
"Um trabalho incrível e importante sobre as raízes com a energia poderosa das vozes femininas unidas."
Humanos, "Quero é viver"
"Lembrete ! Lembrete! Lembrete!"
Bruno Pernadas, "Anywhere in Space time"
"Banda sonora para caminhar pela rua e imaginar universos paralelos."