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“Nosso Bairro, Nossa Cidade”: onde os moradores constroem um futuro coletivo

A participação ativa dos moradores em ações que visam a melhoria dos bairros onde vivem e consequentemente das suas próprias vidas é o ponto de partida do “Nosso Bairro, Nossa Cidade”, programa de desenvolvimento da Bela Vista e zona envolvente, criado pela Câmara Municipal de Setúbal em 2012.

Texto de Redação

As reuniões entre a autarquia setubalense e os moradores dos cinco bairros são essenciais para fazer o programa acontecer | ©Câmara Municipal de Setúbal

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Há mais de uma década, os moradores dos bairros da Bela Vista, Alameda das Palmeiras, Forte da Bela Vista, Manteigadas e Quinta de Santo António são as personagens principais de uma ação participada e coletiva, que se manifesta nos encontros anuais de moradores, o ponto alto do programa, mas também nas várias iniciativas que ocorrem diariamente. O trabalho desenvolvido conta com o envolvimento dos serviços municipais, da Junta de Freguesia de São Sebastião e cerca de 25 outras entidades parceiras.

“O Nosso Bairro, Nossa Cidade é um programa de participação e organização de moradores para poderem, de uma forma autónoma, assumir a responsabilidade do seu território e das suas vidas nesse território, realizando aquilo que entendem que deve ser realizado e consideram melhor para todos”, explica Carlos Rabaçal, vereador da Câmara Municipal de Setúbal responsável pelo programa.

Ao Gerador, moradores que participam do programa, que se anuncia em torno do lema “onde a união faz a força”, destacam um balanço positivo, com o fortalecimento do espírito de entreajuda e companheirismo entre si, a ocupação dos tempos livres e os momentos de convívio e partilha entre todos.

“As atividades em que participo, como as caminhadas, a oficina dos computadores e o ateliê de costura são uma mais valia para mim, sinto-me uma pessoa melhor, muito feliz, com a minha vida ocupada”, partilha Benvinda Furtado. A moradora no bairro da Alameda das Palmeiras considera ainda que os benefícios do programa se entendem também aos vários bairros, “uma vez que trazem mais entendimento e ligação entre os moradores, que não se conheciam ou não costumavam passar tempo juntos. Acho que todos deviam participar e aproveitar”.

O Nosso Bairro, Nossa Cidade veio ainda, de acordo com Graça Gamito, parte integrante da comissão de gestão do espaço A Escolinha nas Manteigadas, “reforçar os laços entre as pessoas, que vêm muito ao nosso espaço mesmo quando não há nenhuma atividade. Os moradores estão a aderir, os nossos voluntários também e nota-se bem a diferença nos bairros”.

A experiência tem funcionado para si como “uma terapia, uma forma de me sentir a cem por cento e também uma escola de vida. Gosto de ajudar e estou aqui para isso. Participo nas Férias no Bairro e na alfabetização, converso, fazemos caminhadas e isso faz toda a diferença”, acrescenta.

Elisa Correia, também moradora nas Manteigadas, faz parte do programa desde o início e acredita que “desde que o programa começou o nosso bairro tem vindo cada vez mais a conseguir superar as suas dificuldades”, e por isso a palavra que dedica ao programa, à Câmara Municipal de Setúbal e aos parceiros é “gratidão”.

A originalidade em atuar sobre um território com vista à construção democrática de mecanismos de participação é ressaltada pelo vereador Carlos Rabaçal: “Todos os projetos programa têm equipas concretas para os executar, e essas equipas são eleitas pelos seus pares, numa base de confiança e respeito muito forte entre todos para coletivamente levantar os bairros, garantindo que ninguém fica para trás.”

O programa é formado por cerca de 600 voluntários e conta com 30 projetos de ação, “numa atividade bastante abrangente”, entre cultura, com o Estúdio de Gravação e Som, na Bela Vista, saúde, com o projeto Saúde no Bairro aplicado a todos os bairros, e desporto, com a realização de caminhadas no território.

Há ainda atividades relacionadas com o meio ambiente, a arte urbana, com vários murais pintados nos cinco bairros, incluindo a decorar as fachadas de alguns dos espaços do programa, os trabalhos manuais, o artesanato, a educação de crianças, jovens e adultos, com o estudo acompanhado e a alfabetização de adultos, e a gastronomia.

Para ocupar crianças e jovens nas férias escolares, foi criado o projeto Férias no Bairro e do leque de projetos com a assinatura “NBNC” fazem ainda parte o Garrrbage, um grupo de ação pela recolha, reabilitação e reutilização de bens, as oficinas de informática, com o objetivo de capacitar os moradores para a utilização de recursos informáticos e tecnológicos, e os serviços de barbearia, cabeleireiro e estética.

Dada a participação dos jovens, a educação, formação e emprego, a imagem e visibilidade, a vida em comunidade e a promoção da participação das pessoas enquanto cinco eixos de prioridade, em julho de 2018, o programa municipal foi distinguido com o Prémio de Boas Práticas no concurso da Associação Internacional das Cidades Educadoras.

Por ocasião do Dia da Mulher, a 8 de Março, o Espaço da Bela Vista recebeu um almoço convívio animado por momentos musicais | ©Câmara Municipal de Setúbal
Cinco bairros, cinco espaços e um mundo de coisas a acontecer

O programa, que veio mudar as dinâmicas dos bairros e até a convivência entre as pessoas, faz-se representar atualmente com um espaço em cada bairro, onde se realizam as reuniões e desenvolvem as atividades propostas pelos moradores.

Amália Arneiro é moradora na Quinta de Santo António e tem os trabalhos manuais como os seus eleitos entre as várias atividades do programa em que participa. “O programa está muito bom, as atividades acabaram por modificar os bairros, para melhor, e este espaço do programa na Quinta de Santo António é também um sítio onde conviver. O que me motiva mais é ter com quem conversar e a companhia que fazemos uns aos outros”, relata, sem esquecer as várias festas e encontros ao longo do ano.

A atividade muito regular de festas, encontros e momentos de convívio é uma das principais características do Nosso Bairro, Nossa Cidade, que, de acordo com o vereador Carlos Rabaçal, “tem trazido uma vida nova ao conjunto dos bairros, com a expressão cultural das várias proveniências culturais a assumir muitas das vezes a forma gastronómica e musical, numa alteração profunda desse ponto de vista da convivialidade entre as pessoas”. Antes do programa, “as festas nos bairros não aconteciam e a última festa coletiva tinha acontecido 25 anos antes e tinha sido promovida pela Câmara Municipal de Setúbal”, recorda.

Do ponto de vista da instrução e da empregabilidade, nos últimos anos “os bairros evoluíram muito e o programa também abriu portas. Alguns jovens que se iniciaram nas Férias no Bairro, uma das atividades do programa, com seis anos, hoje são universitários e dizem que o programa os fez perceber que o mundo é mais vasto que as paredes do bairro e abrir culturalmente a sua visão ao mundo”.

A participação e as parcerias culturais têm também feito parte do leque de atividades, com trabalho regular com os grupos de teatro Espelho mágico – GATEM, Teatro Estúdio Fontenova e Teatro de Animação de Setúbal, um protocolo com o Monstro Coletivo, atividades articuladas com a Biblioteca Municipal Local, a presença na Feira de Sant’Iago de Setúbal e diversas iniciativas na área da música, da dança, do artesanato e dos trabalhos manuais, da gastronomia, da pintura e do desenho e ações formativas sobre grafíti.

Todos estes projetos têm feito parte das várias atividades que integram a agenda da cidade, e prova disso é, de acordo com o vereador municipal, “a relação notável e única com a associação Setúbal Voz, que, com a ópera Cármen, realizou nove atuações de ópera nos bairros, numa surpresa total para esse tipo de actividades nos bairros, e vai voltar a ter atuações no 25 de Abril e noutros momentos”. Todo este conjunto de iniciativas trouxe, no seu entender, “outra expressão cultural para dentro dos bairros”, estabelecendo “uma ponte permanente em vários aspetos, de uma forma muito forte entre a cidade e os bairros, provocando um movimento contínuo, anteriormente praticamente inexistente, da comunidade para a cidade e da cidade para os bairros”.

No âmbito da actividade do Estúdio de Som da Bela Vista, está a decorrer uma formação de produção musical por Nuno Santos | ©David Pereira - Câmara Municipal de Setúbal

Neste domínio cultural, o Estúdio de Gravação e Som, no Espaço da Bela Vista, que, segundo o vereador Carlos Rabaçal, “há de evoluir também para televisão e rádio, em parceria com o Instituto Politécnico de Setúbal e outras entidades parceiras, a fim de expandir para o concelho, para a região e para o mundo o que ali se passa de bom”, tem sido um importante pilar na expressão, criação e produção musical, “estimulando o aparecimento de artistas que de outra forma não teriam tanta expressão”.

Nuno Santos, curador do estúdio de som da Bela Vista, elogia o facto de este espaço ter surgido, à semelhança de todos os outros projetos do programa, “através das reuniões participadas, onde as pessoas vão apontando necessidades que sentem e identificam e essas necessidades são ouvidas”.

Inaugurado em 2021, o estúdio assumiu o seu pleno funcionamento no ano passado, no qual foram contabilizados 72 inscrições, das quais 38 são passagens regulares pelo estúdio, num total de mais de 188 gravações de músicas, entre as quais “quatro EP que vão sair este ano e vários videoclipes que também foram feitos”. Gemiiny, Deja-vu, CFAS, Crosseye Cave e Ruben, Samoa Mc, Sheg, Ventura, Mané G e Timuka, YuriJesus e DS Beats são alguns dos artistas que integram a comunidade do estúdio Nosso Bairro, Nossa Cidade.

A comissão de gestão do estúdio é composta por sete elementos, que têm “mais profundidade naquilo que querem fazer, entendem que este estúdio onde podem gravar a sua música é comunitário e por isso neste grupo há sempre alguém disponível para gravar a comunidade, para quem não sabe gravar, percebendo o que é realmente isso de participar”.

Neste sentido, Nuno Santos frisa que importa nunca esquecer que este estúdio “não deixa de ser parte do programa, não é apenas um estúdio da cultura ou um espaço cultural, este é um espaço de participação cívica”, adianta, esclarecendo que “o objetivo é a transferência dos saberes técnicos e artísticos para que a comunidade possa gerir, técnica e artisticamente este estúdio”.

Está atualmente a decorrer uma formação de produção musical, onde o elemento mais jovem tem 15 anos e o mais velho tem 70. “As formações anteriores têm sido no sentido de usar o estúdio como técnicos, de gravar outras pessoas, esta é mais no sentido individual e artístico de eles próprios aprenderem a criar a sua música”, explica.

A oficina de teatro para crianças do Forte da Bela Vista está a ser também uma experiência educativa e geradora de mudança de comportamentos | ©Inês Antunes Malta
Grupo de teatro é ponto de partida para que os bairros criem narrativas próprias

Apresentada no sexto encontro de moradores dos bairros que compõem o programa municipal Nosso Bairro, Nossa Cidade, realizado em 2022, surge a proposta de criação de um grupo de teatro para crianças no Forte da Bela Vista. Do plano para a ação, o grupo apresenta-se, em ensaio aberto, no próximo dia 4 de Abril, no Espaço Multicultural de Setúbal, com entrada livre para quem quiser assistir.

Numa abordagem pedagógica sobre as questões ambientais, a reciclagem, o lixo no bairro e o respeito a ter pelos trabalhadores da higiene urbana são alguns dos temas abordados na peça de teatro onde todos os diálogos são criados pelos moradores do Forte da Bela Vista, dos mais novos aos adultos, com o acompanhamento da técnica municipal Maria Armanda Gonçalves.

“Tenho três filhas, com seis, nove e 14 anos, e achei que era muito importante participarem na peça porque no teatro aprendem tudo por vivenciar tantas sensações e emoções”, começa por contar Liliana Nascimento, uma das moradoras do Forte da Bela Vista, responsável pelo grupo de teatro. “O grupo conta com crianças entre os três e os 14 anos, que estão a aprender muito sobre esta temática de lixo no bairro e de como fazer reciclagem e estão a viver intensamente esta experiência”, continua, registando até que “para além do teatro, estamos também a educar, a dar o exemplo sobre estas temáticas”.

Para Adelaide Lourenço, autora da ideia que dá origem a esta peça de teatro, “este espetáculo tem que ver com a educação e depois com a questão do lixo e da reciclagem. O médico deve ser tão respeitado quanto o varredor de lixo, porque enquanto o médico cura doenças o varredor de ruas ao recolher os resíduos evita que fiquemos doentes”. Estas são algumas das ideias que a moradora no Forte da Bela Vista vai apontando para “transformar em peças de teatro”, área pela qual nutre um gosto especial, e transmitir conhecimento às crianças do bairro. “Neste sentido temos visto bastantes melhorias, já estamos a verificar mudança de comportamentos nos mais novos”, partilha.

A escuta do outro, a criatividade, o foco e a importância da experimentação são competências trabalhadas durante os ensaios realizados nas noites de terça e quinta-feira. Complementarmente ao teatro, neste trabalho inclui-se também a música e a dança, indo ao encontro dos seus interesses, de forma a estimular, a ampliar o seu repertório cultural e corporal e a torná-los protagonistas das suas próprias narrativas.

A arte e a cultura assumem, assim, neste programa, a maior importância enquanto forma de comunicar estas narrativas, a partir das pessoas que vivem neste território. A filosofia deste programa, centrada em práticas participativas e emancipatórias, confere-lhes ainda a possibilidade de expressar e contar na primeira pessoa de que se fazem os seus dias no presente e que desejos têm para o futuro.

O Bairro da Alameda das Palmeiras recebeu, em 2017, o Festival de Arte Urbana Cara ou Coroa que deu mais cor e vida aos prédios | ©Inês Antunes Malta
Novos espaços reforçam ação

O Espaço da Bela Vista, o espaço “Renascer” no Forte da Bela Vista, “A nossa casinha”, na Alameda das Palmeiras, “A escolinha”, nas Manteigadas, e o “Espaço da Quinta”, na Quinta de Santo António, são âncoras da vida coletiva e democrática do programa, aos quais em breve se juntam mais dois. “Estamos a trabalhar na criação de um novo espaço cultural, na Bela Vista, para reunião, atividades teatrais, musicais, festas, entre outros, cuja obra vai arrancar a breve prazo”, revela o vereador, para depois acrescentar que estão igualmente a ser criadas condições “para dinamizar um ginásio comunitário, no antigo espaço da Cruz Vermelha, também na Bela Vista. Além dos cinco existentes, estes espaços irão permitir aprofundar atividades, sobretudo as culturais e desportivas”.

O trabalho desenvolvido e o que ainda está por vir tem permitido “eliminar alguns estigmas existentes, que apesar de não serem fáceis de resolver têm sofrido uma evolução positiva. Hoje se escrevermos ‘Bela Vista’ na Internet aparecem muitas coisas positivas sobre os bairros, que são altamente participativos e com uma cultura profunda”. O Nosso Bairro, Nossa Cidade está, assim, “a balancear a criação de condições para que os bairros sejam uma centralidade da cidade como outras, porque não estão na periferia, estão no coração da cidade e são uma parte e uma centralidade concreta dela”.

A participar desde o início está também Domingas Rocha, que faz um balanço “muito positivo do programa” e confirma as transformações nos cinco bairros. “Os bairros estão melhores, as pessoas quando precisam de algo sabem onde se dirigir, vêm ter connosco”, constata. Residente no bairro da Bela Vista, participa “em todas as atividades”, considerando que “os espaços do programa em cada bairro vieram concentrar e facilitar todas as dinâmicas” e deixando o convite: “As portas estão abertas para quem se quiser juntar a nós. Gostava que mais pessoas dos bairros viessem ver como trabalhamos, como fazemos as nossas reuniões e que assuntos abordamos.”

Os encontros de moradores realizados anualmente são um momento em que todos os bairros se encontram para decidir sobre os seus futuros | ©Câmara Municipal de Setúbal

Este desejo é ainda partilhado por Margarida Glória, que diz que o bairro da Bela Vista, onde vive, “está muito melhor, não tem comparação e há muita convivência e amizade entre nós, os moradores”. Participa na oficina dos computadores, na costura e nos trabalhos manuais e encontra nas reuniões “algo muito necessário” para que o programa aconteça em pleno. Também Luísa Sousa vive no bairro há 17 anos e define o Nosso Bairro, Nossa Cidade como “um programa muito positivo para todos, onde as pessoas podem encontrar uma enorme diversidade de atividades, e que trouxe muitas alterações no bairro, sobretudo ao nível da limpeza, da pintura e da participação coletiva”.

Para além dos novos espaços, para Carlos Rabaçal, o programa tem agora a sua “cereja no topo do bolo, com o Plano de Recuperação e Resiliência. “Estamos em condições de fazer uma intervenção muito consistente, já começámos em quatro bairros, com 65 milhões de euros, e vamos candidatar mais quatro a breve prazo, com o objetivo de chegar a todos”, diz.

“A par desta relação profunda e fraterna, que temos com a comunidade daqueles bairros, teremos também também a expectativa de assegurar as condições para os moradores tenham casas qualificadas e confortáveis. O elo mais fraco desta ligação é o edificado e vai começar a resolver-se”, adianta.

Concluindo esta questão do edificado, Carlos Rabaçal afirma que “o programa atinge no essencial os seus objetivos primários e depois trata-se de desenvolver, aprofundar, crescer”, para depois elogiar o grau elevado de participação registado: “Não é fácil encontrar uma forma de estar como esta. Os moradores dão uma participação absolutamente notável. Ao longo de 40 anos de trabalho nestas áreas, nunca vi ninguém que participasse tanto como os moradores destes bairros e isso é um bem fantástico desta comunidade”.

Texto de Inês Antunes Malta

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