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Plataforma Portuguesa de Artes Performativas regressa entre os dias 6 e 10 de junho

A PT.23 é a 8.ª edição da iniciativa criada pela estrutura artística “O Espaço do Tempo”. O evento procura contribuir para a difusão das artes performativas contemporâneas criadas em Portugal, nas áreas da dança, teatro e performance. O Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, vai receber os dois espetáculos de abertura e a restante programação vai decorrer em Montemor-o-Novo.

Performance “ECHOS FROM A LIQUID MEMORY”, de carincur. Fotografia de Patrícia Faustino

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A cada dois anos, a iniciativa reúne programadores, curadores e diretores de teatros e festivais nacionais e internacionais, com o objetivo de dar a conhecer “o que de mais notável se faz em Portugal no campo das artes performativas contemporâneas”, lê-se no comunicado de imprensa. Nesta edição, a abertura do evento vai contar com as performances de Gaya de Medeiros e Vânia Doutel Vaz, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. Em Montemor-o-Novo, a partir do dia 7 de junho, vai ser a vez de artistas como Gio Lourenço, André Teodósio, Diana Niepce, Tânia Carvalho, Tita Maravilha & Cigarra e Keyla Brasil apresentarem as suas criações. 

Em Montemor-o-Novo, os espectadores vão ter oportunidade de assistir a quatro espetáculos abertos ao público, com acesso gratuito mediante reserva. C A R C A Ç A, de Marco da Silva Ferreira, Versa-Vice, de Tânia Carvalho, A minha vitória como ginasta de alta competição, de Lígia Soares, e Vära, de Daniel Matos, vão estar disponíveis, no Cineteatro Curvo Semedo.

No total, a 8.ª edição da iniciativa vai contar com 18 espetáculos que foram escolhidos por um painel de júris. Ao Gerador, o diretor artístico da PT.23, Pedro Barreiro, conta que a equipa chegou a reunir cerca de 80 propostas. “A partir desse conjunto bastante alargado, fomos discutindo, escutando e percebendo o que é que faria mais sentido”, explica. “[Discutimos] quais seriam as peças e artistas que conseguiam propor um mundo único e participar de uma forma independente e singular no sistema das artes performativas contemporâneas, nacional e internacional.”

O diretor artístico sublinha também que a relação das criações com o território nacional foi tida em conta no processo de escolha. “Sabendo que as propostas são portuguesas ou de pessoas que estão sediadas em Portugal, têm relação com este lugar. [Procurámos sublinhar] o que é criado aqui e qual é a uniqueness [caráter único] dos discursos que são propostos [a partir] deste lugar, para que as pessoas do resto do mundo possam ver”, atesta. “Conseguimos chegar a uma seleção final bastante plural, com grande qualidade e que representa a complexidade e a qualidade daquilo que se faz nas artes performativas portuguesas.”

A Plataforma Portuguesa das Artes Performativas foi criada pelo fundador e então diretor da estrutura artística O Espaço do Tempo, Rui Horta, em 2009. O evento nasceu com o objetivo de contribuir para a difusão das artes performativas contemporâneas, a nível nacional e internacional, e Pedro Barreiro acredita que a iniciativa tem vindo a cumprir a sua missão. “Se hoje estamos numa situação muito melhor do ponto de vista da visibilidade internacional daquilo que se faz nas artes performativas, em Portugal, muito se deve a esta continuidade [da iniciativa]”, defende.

Pedro Barreiro ressalva, no entanto, que ainda há uma grande margem para melhorar o trabalho que tem sido feito. “É preciso continuar a alargar o universo de pessoas que vêm de fora para ver o que aqui se passa”, sustenta. “É preciso trazer programadores de circuitos e geografias distintas para que consigam fruir, interessar-se e participar neste diálogo alargado que queremos propor entre a arte portuguesa e o que acontece lá fora.” 

O diretor artístico frisa ainda que quer continuar a contribuir para o crescimento da Plataforma Portuguesa das Artes Performativas. “Estou cá para dar continuidade a essa evolução e para fazer com que [a iniciativa] cresça melhor, tenha melhores condições e consiga prestar um serviço cada vez mais diferenciado e muito mais frutífero para aquilo que importa, que é para dar mais mundo a artistas portugueses”, declara.

Esta é a primeira edição da Plataforma Portuguesa das Artes Performativas em que Pedro Barreiro ocupa o cargo de diretor artístico. “A minha expectativa é a de que consigamos prestar um bom serviço aos artistas que estão baseados em Portugal”, confessa. “Para a maioria das pessoas que vão apresentar o seu trabalho [nesta edição], é a primeira vez. Portanto, tenho expectativas que os olhares exteriores sobre aquilo que acontece em Portugal consigam ter uma visão mais rica, plural, diversificada, e até mais divertida, do ponto de vista do estímulo.”

Para consultares toda a programação, podes clicar, aqui.

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