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Primeiro museu de arte digital em Portugal e na Europa deverá abrir em 2020

O Museu Zero é o primeiro centro de arte digital em Portugal e na Europa,…

Texto de Ricardo Gonçalves

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O Museu Zero é o primeiro centro de arte digital em Portugal e na Europa, está a ser construído em Santa Catarina da Fonte do Bispo, Tavira, e deverá abrir ao público em 2020, estimou o presidente da comissão executiva.

João Correia Vargues é vice-presidente do Instituto Lusíada da Cultura (ILC) e preside à Comissão Executiva do Museu Zero, que se está a instalar nos antigos silos da Cooperativa Agrícola de Santa Catarina da Fonte do Bispo, localidade do interior do concelho de Tavira, tendo por base um projeto que teve como mentor o empresário e antigo administrador do BCP Paulo Teixeira Pinto, depois de deixar o banco e passar a residir no Algarve.

“(A ideia) saiu da pessoa do dr. Paulo Teixeira Pinto, que em boa hora veio morar para Santa Catarina e começou a utilizar edifício como atelier e como uma pessoa conhecedora e ligada à cultua e às artes, influenciado para fazer algo diferente, teve a inspiração, o gosto e tem vindo a trabalhar para transformar este conjunto de edifícios ligado à cooperativa”, afirmou João Correia Vargues.

O objetivo é, segundo a mesma fonte, que o espaço venha a “acolher residências de artistas” onde se possam “criar exposições de imagem, som e luz” e a requalificação dos antigos silos agrícolas vai ser financiada em cerca de 70% por fundos comunitários do programa operacional CRESCE Algarve2020, um total de 1,9 milhões de euros.

Mas se a abertura do museu só acontecerá em 2019, os promotores já desenvolveram “contactos nacionais e internacionais com artistas interessados em participar em residências artísticas” e trabalham para atrair “artistas importantes que possam passar dois a três meses na região para criar uma obra específica para o lugar”, que podem depois “ser adaptadas” para outros locais ou “fazer itinerância de exposições”, precisou.

Já foi também criada uma rede de parceiros da área da cultura, como a Fundação Gulbenkian ou a Culturgest, ou institucionais, e o projeto visa sobretudo “atrair pessoas ao local”, e ser “um polo de atração ao interior” do Algarve e de Tavira, acrescentou.

“E há artistas que nos têm visitado que dizem que o território é fonte de inspiração e têm de voltar porque estar aqui é diferente do que estar numa cidade em termos criativos”, referiu, após uma visita da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, inserida na visita a três projetos apoiados por fundos comunitários em São Brás de Alportel e no interior do concelho de Tavira.

A secretária de Estado, Maria do Céu Albuquerque, disse que a visita serviu para “perceber como é que os fundos europeus estão a alicerçar o desenvolvimento regional” e para conhecer este projeto do Museu Zero, que qualificou como “muito arrojado e muito inovador” e como parte do “futuro, porque trabalha a criatividade e põe a criatividade ao serviço de uma comunidade, envolvendo todos os atores do território”.

“O que vai aqui surgir é claramente um fator distintivo para este território”, considerou a governante, sublinhando que o projeto põe “fundos públicos a alicerçar projetos privados ao serviço do desenvolvimento de uma região”.

Permite também “olhar para o futuro e para as novas profissões, alicerçadas em novas tecnologias”, um caminho que Portugal deve começar já a fazer, disse.

Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, considerou que este projeto é “mais que uma satisfação” e considerou que se trata de “um fator de desenvolvimento”, que vai promover “a inovação e a criatividade” e “atrair novos públicos, pessoas e investimentos”, ao qual a autarquia se juntou reabilitando “estradas, passeios” para criar uma acessibilidade ao edifício e criar um “futuro para esta terra do barrocal” algarvio.

Texto de Lusa
Fotografia de Museu Zero

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