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Profissionais das artes fazem vigília pelos que ficaram sem rendimentos

Atores, produtores, cenógrafos, técnicos e outros profissionais estão a organizar uma vigília, no dia 21,…

Texto de Lusa

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Atores, produtores, cenógrafos, técnicos e outros profissionais estão a organizar uma vigília, no dia 21, em Lisboa, em nome dos que, nas artes, ficaram sem rendimentos e sem apoios, em consequência da covid-19, foi anunciado no dia 15 de maio.

Em comunicado, a organização da vigília explica que o objetivo é mostrar que os trabalhadores das artes "continuam a existir" apesar de os espaços culturais estarem encerrados e com a programação suspensa desde meados de março.

Há um caderno reivindicativo associado a esta iniciativa, alertando para as ajudas aos profissionais das artes que “tardaram a chegar e mostraram-se fracas e insuficientes”.

“É hora de repensar, reestruturar e reajustar as condições laborais do setor cultural”, referem os organizadores.

Em termos práticos, a vigília decorrerá no dia 21, a partir das 9h00, junto à Assembleia da República, em Lisboa, respeitando-se as normas de segurança e higiene exigidas pelas autoridades por causa da covid-19.

A vigília será “dividida em turnos de dez pessoas que se vão revezando, fazendo assim cumprir a regra do distanciamento social”, dizem.

Além de Lisboa, a organização explica que foram criadas comissões de trabalhadores para que aconteçam vigílias semelhantes em Funchal, Faro, Caldas da Rainha, Setúbal, Almada, Porto, Aveiro, Évora, Vila do Conde, Coimbra e Santa Maria da Feira.

Entre as reivindicações desta vigília, organizada por “um grupo informal de profissionais da cultura e das artes”, contam-se a criação do estatuto do artista e a aprovação de um fundo de emergência “efetivamente capaz de fazer face à presente situação”.

Da comissão organizadora desta vigília cultural fazem parte, entre outros, as atrizes Anaísa Raquel, Erica Rodrigues, Joana Saraiva e Tânia Leonardo, os produtores André Imenso Cruz, Bárbara Rocha e Célia Pires a gestora cultural Cláudia Matos e o ator e técnico de palco Luís Pimenta.

Em resposta ao cancelamento e suspensão da atividade cultural no país desde março, para conter a pandemia da covid-19, o Governo criou uma linha de apoio de emergência, com uma dotação inicial de um milhão de euros, reforçada entretanto com 700 mil euros, e que vai apoiar 311 projetos, em 1.025 pedidos recebidos.

Foi ainda anunciado um apoio de 400 mil euros na área do livro e agilização de procedimentos no acesso a concursos de apoio ao cinema.

O plano de desconfinamento, aprovado em 30 de abril pelo Governo, depois de o país ter estado sob estado de emergência, prevê que as livrarias abrissem a 4 de maio, e os museus, monumentos e palácios no dia 18, segunda-feira.

Os cinemas, teatros, auditórios e salas de espetáculos abrem a partir de 1 de junho, "com lugares marcados, lotação reduzida e distanciamento físico".

No entanto, ainda não foram anunciadas as regras para essa reabertura.

Texto de Lusa
Fotografia de Bruno Nascimento disponível via Unsplash

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