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Programação cultural da Terceira Pessoa em Castelo Branco apoiada por DGArtes e Gulbenkian

A Terceira Pessoa, estrutura de Castelo Branco que desenvolve projetos artísticos, vai receber um apoio…

Texto de Lusa

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A Terceira Pessoa, estrutura de Castelo Branco que desenvolve projetos artísticos, vai receber um apoio da Direção-Geral das Artes (DGArtes), nos próximos dois anos, e da Fundação Calouste Gulbenkian, para a iniciativa Manifesta-te, de educação pela arte.

O apoio da DGArtes, no valor de 54 mil euros, é o primeiro concedido a uma estrutura de Castelo Branco, ao fim de uma década, facto destacado por Nuno Leão, da Terceira Pessoa, durante a apresentação do plano de atividades desta estrutura cultural para 2020.

"Trata-se de um apoio sustentado da DGARTES para 2020/2021. É muito importante para a região, porque é a primeira vez que uma estrutura é apoiada, de forma sustentada, na área dos cruzamentos disciplinares e que começa a dar os seus frutos nesta região e no país", explicou Nuno Leão.

Para 2020, o plano de atividades desta estrutura cultural albicastrense desenvolve-se em torno de cinco eixos: Criação, programação, serviço educativo, desenvolvimento público e internacionalização. Além do apoio concedido pela DGARTES, a Terceira Pessoa conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian para desenvolver o Manifesta-te, um projeto de artes e educação dirigido a jovens dos 13 aos 16 anos e que tem como objetivo o desenvolvimento de competências de criatividade, comunicação e pensamento critico.

O Manifesta-te decorre em Castelo Branco, de janeiro a dezembro de 2020, onde terá apresentações públicas trimestrais em data a designar. Conta ainda coma parceria do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, da Câmara de Castelo Branco, da Fábrica da Criatividade, do Centro de Investigação em Património, Educação e Cultura (CIPEC) e do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).

Rastro, Margem, Clarão é outro dos projetos pluridisciplinares de criação artística desenvolvido pela Terceira Pessoa, entre janeiro e dezembro deste ano, em torno do universo da escrita de Rui Nunes.

O projeto desenvolve-se em várias etapas e propõe a criação de vários objetos artísticos que exploram disciplinas como a performance, fotografia e instalação, ensaio e poesia, e integra profissionais de várias disciplinas artísticas.

Ao longo do seu percurso vão ser criadas três performances por três duplas (Miguel Moreira e Maria Fonseca; Ana Gil e Nuno Leão; Óscar Silva e Filipa Matta), que serão estreadas e apresentadas em vários teatros e espaços de norte a sul do país.

Ao mesmo tempo três artistas que trabalham com fotografia (Valter Vinagre, Susana Paiva e Rui Dias Monteiro) irão criar três ensaios fotográficos e três ensaístas (Diogo Martins, Vitor Ferreira e Eunice Ribeiro), criarão três ensaios escritos.

Os ensaios fotográficos e escritos irão resultar na edição de um livro do projeto, e os ensaios fotográficos serão objeto de uma exposição coletiva no Consulado Português de São Paulo, no Brasil.

Para o segundo trimestre de 2020, a Terceira Pessoa propõe Singular, um projeto que irá ser desenvolvido na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco. Trata-se de um ciclo de criação artística pluridisciplinar que propõe uma programação caraterizada pelo cruzamento de várias disciplinas artísticas, composta por objetos que resistem a qualquer tentativa de categorização imediata.

Nuno Leão explica que o objetivo passa por estimular um movimento de valorização e desenvolvimento cultural fora dos grandes centros, através da apresentação de linguagens artísticas de índole assumidamente contemporânea, apresentando um programa de artistas com visões singulares sobre o mundo e a contemporaneidade.

Já de maio a dezembro de 2020, a Terceira Pessoa vai desenvolver o Malha, um projeto pensado e dirigido para adolescentes e jovens adultos de várias localidades do país. Esta atividade procura abranger cerca de 50 jovens distribuídos por cinco grupos diferentes, sendo cada grupo de um local diferente (Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Pinhal Novo, Vila Nova de Famalicão e Lisboa).

O projeto é estruturado em workshops de média duração, nos quais cada grupo trabalha com artistas de várias disciplinas (performance, artes visuais, instalação e literatura), desenvolvendo um projeto de cocriação com cada artista-orientador, tendo como base uma metodologia participativa, de experimentação e prática.

Em julho, agosto e setembro, surgirá o Serviço Público, um ciclo de conversas desenvolvido em espaços públicos, em torno da arte contemporânea e para o qual serão convidados artistas e pensadores para desenvolverem uma conversa informal.

Texto de Lusa
Fotografia de Diogo Martins, no âmbito da criação Rastro, Margem, Clarão 

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